26 março 2017

O caso político que pode ditar o fim da República

O “Caso” político que pode vir a ter consequências catastróficas para a República Portuguesa.
Em resposta ao ex-Presidente da República, o ex-primeiro-ministro diz que a dissolução do Parlamento decidida por Sampaio não resultou de uma leitura do sentimento do povo, mas de uma “conspiração da ‘corte’ em Lisboa” onde os destinos do Portugueses são decididos por uma minoria não-eleita e promete revelar em livro o que verdadeiramente se passou na semana que condicionou a vida política da década seguinte. Em 13 anos Portugal teve a maior crise financeira, económica e política da III República e o espectro da falência eminente ainda paira com uma divida interna e externa sem precedentes.
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Santana deixa a entender que o Presidente foi condicionado por motivos alheios ao interesse nacional, por pessoas não eleitas, por uma minoria ,que o sistema partidário funciona de forma independente do resultado das eleições, que os Partidos gerem entre si os cargos que ocupam no País, que os detentores dos cargos têm consciência de que não governam o País e o mais grave é que tudo isto não foram especulações de um comentador mas declarações de um Primeiro Ministro de Portugal à Rádio Renascença que foram precedidas de uma corrente de inconfidências Institucionais dos detentores do mais elevado cargo político da Nação: a Presidência da República.
Semanas após o Ex Presidente Aníbal Cavaco Silva ter publicado um livro recheado de inconfidências institucionais como conversas em privado durante a presidência, envolvendo algum ódio pessoal ao primeiro ministro da altura (Sócrates), o Presidente seguinte (Jorge Sampaio) resolve publicar também um livro, onde comenta como argumento principal para a dissolução do XVI Governo Constitucional o “ter-se fartado”do Primeiro Ministro. Santana Lopes irrita-se com as declarações de Sampaio e acusa-o de subserviência à Banca ao ter demitido o Governo na sua ausência dois dias depois de uma reunião com empresários e poucos dias após a intenção do Governo em  colectar a Banca com os mesmos impostos do restante sector privado, sem qualquer motivo legitimo Constitucional facilitando a eleição de Sócrates, do Presidente Cavaco Silva  e indirectamente a falência do País.
Todos nós , portugueses, conhecemos os casos políticos, sociais e económicos que rodeiam a legislatura de Sócrates e a Magistratura de Cavaco, as suas consequências para Portugal e a falência Institucional da República em todo o processo judicial e financeiro que envolveu a intervenção do FMI, perda de soberania financeira e a quase falência do País.

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