segunda-feira, 30 de abril de 2012

SAR, A SENHORA DUQUESA DE BRAGANÇA NA APRESENTAÇÃO DO LIVRO "MEMÓRIAS PERDIDAS DE CATARINA DE BRAGANÇA"


Feriados e soberanias

CATÓLICAS?… O que é isso?… É uma religião em vias de expansão, “perdendo 8,5% para protestantes e ateus” – dados “sumamente fidedignos” que têm vindo a lume veiculados pela “maioria” activista dos “300 ateístas e laicistas” (não ler ateus nem laicos).
Percebe-se. É o contra-ataque contra a demora na supressão de dois feriados – DIAS SANTOS – como contrapartida. Ou pela “intromissão” da Conferência Episcopal, acentuando o desemprego e a miséria crescentes. E, a nível de Coimbra, podíamos salientar os distúrbios causados no trânsito às entradas e saídas nos Colégios de S. Teotónio e da Rainha Santa, ou a instabilidade no Colégio de S. José. CATÓLICOS. Sim, pois os engarrafamentos em tantas escolas (laicas) e o encerrar de múltiplos centros de saúde, tribunais, etc, não são de mencionar. Não se lembram – os “istas” – que “sangue de Mártires, semente de Cristãos”.

SOBERANIAS – Carlos Luna parece, mas não é, uma voz que clama no deserto. Olivença é portuguesa, à luz do Direito Internacional e da História. É mais uma soberania usurpada, como outras na terra que os organismos internacionais dizem combater. A ditadura salazarista perdeu uma ocasião única de vergar a Espanha durante a Guerra Civil. Queres ajuda?… Abandona o território ocupado. Nada disso. Subserviência. Mas há mais casos fronteiriços, desde há muito, que incumbe a uma Comissão Militar Luso-Espanhola dirimir. Mas isso é que era bom!

TUBERCULOSE – Recrudesce. Em 2 de Janeiro de 1956 integrei uma pequena Secção, na Direcção-Geral de Assistência, no Largo do Rato em Lisboa, que organizou a “máquina” que poria em movimento a AFCT – Assistência aos Funcionários Civis Tuberculosos – criada no ano anterior (Decreto-Lei 40365). Feito o trabalho, passámos para o I.A.N.T., no Cais do Sodré, criado pela Rainha Dona Amélia, a suas expensas, pioneira desta luta (só não percebo porque tiraram o seu nome da fachada do grande edifício). Aprendi muito sobre o tema e a saúde em geral. Pessoal médico, de enfermagem, técnico, de grande qualidade nos dispensários, BCG, aanatórios, não obstante os edifícios e as condições de vida dos internados, em alguns casos, parecesse do Terceiro Mundo. Redesenho o que me disse um dos excelentes médicos, pleno de optimismo: “Dentro de 10, 15 anos o máximo, a tuberculose em Portugal está erradicada” (sic). Mas parece que não. Porque será?…

ESPANHA – Lá, como cá. Alguns republicanos exigem a abdicação do Rei, exibindo uma foto com alguns anos, por ter ido a uma caçada em África, ofendendo os espanhóis, em tempo de crise. Não referem que a Espanha não pagou, mas sim o anfitrião, e que o Rei também precisa de umas férias. Lembra-me a propaganda republicana contra os “adiantamentos à Casa Real Portuguesa”. Que foram pagos em 1906 com o produto agrícola de Vila Viçosa, esquecendo que as subvenções não eram actualizadas desde D. Pedro V e que D. Carlos é que pagava as “muitas” das suas intensas actividades científicas e diplomáticas com os bens da Casa de Bragança, particulares, que a II República ditatorial “nacionalizou” (usurpou) em Fundação, e cujos rendimentos não se sabe para quem vão, ao contrário de outros, que apenas recebem do Estado e servem interesses pessoais, ideológicos, partidários. Ah! E quantos milhares de touros foram mortos para gáudio de multidões?

Pignatelli Queiroz 

Fonte: As Beiras

domingo, 29 de abril de 2012

S.A.R., DOM DUARTE NO PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO "1 DE DEZEMBRO, DIA DE PORTUGAL" - 17 DE ABRIL DE 2012

 
S.A.R., Dom Duarte esteve presente na apresentação do livro "1 de Dezembro, Dia de Portugal" . Na apresentação do livro, "Dom Duarte de Bragança considerou que a ideia de um referendo sairia cara e não poderia limitar-se ao escrutínio de um único feriado."
«A ideia em si teoricamente é muito interessante, mas provavelmente teríamos que por todos os feriados e ouvir do povo português quais são os dois ou quatro feriados que deveriam ser cortados. Claro que isso é capaz de ficar caro [porque] ia gastar muito em propagandas», lembrou.
 
Questionado pela TSF sobre se gostava de ver C.S. mais activo nesta causa, Dom Duarte de Bragança disse que «o senhor P.R. toma cuidado para não entrar em contradição com o Parlamento, mas (...) gostava muito de ouvir a opinião dele».
 
 

Voto de Pesar pelo falecimento de S. A., a Senhora Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança

Infanta

Foi ontem aprovado em sessão ordinária da Assembleia de Freguesia da Trafaria um Voto de Pesar pelo falecimento de Sua Alteza, a Senhora Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança, seguida de um minuto de silêncio.

A Senhora Presidente da Junta de Freguesia realçou: “(…) Grande Nobreza e bondade com que Sua Alteza esteve junto dos mais pobres e o orgulho que tinha em ter como freguesa tão nobre figura”.

Maria Adelaide Manuela Amélia Micaela Rafaela de Bragança, filha de S. A. R. o Senhor D. Miguel de Bragança e da Senhora D. Maria Teresa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, nasceu em Saint-Jean-de-Luz a 31 de Janeiro de 1912.

Casou com Dr. Nicolaas van Uden, no dia 13 de Outubro de 1945, em Viena, Áustria onde viveu e trabalhou como enfermeira e assistente social. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando havia bombardeamentos, deslocava-se durante a noite para os locais atingidos, para prestar ajuda às vítimas. Integrou um movimento de resistência à Gestapo, através do qual salvou as vidas de inúmeros resistentes anti-nazis de variadas filiações políticas, tendo sido condenada à morte.

O então Presidente do Conselho de Ministros, Dr. António de Oliveira Salazar, interveio junto dos alemães, afirmando que D. Maria Adelaide era Património Nacional. Esta intervenção da diplomacia portuguesa resultou na sua libertação e deportação imediata, tendo-se estabelecido na Suíça, onde vivia o seu irmão D. Duarte Nuno de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa. Após a guerra, a família voltou para a Áustria.

Em 1949, D. Maria Adelaide vem para Portugal. O marido acompanha-a na vinda para Portugal indo então trabalhar num pequeno laboratório de pesquisa na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, até que chega a oportunidade para trabalhar em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian. Assim nasceu o Instituto Gulbenkian de Ciência, que promove a investigação científica em diversas áreas desde os anos 50.

A Senhora Infanta D. Maria Adelaide instalou-se na Quinta do Carmo, pertença da família Quintela na Trafaria onde começou a trabalhar como assistente social em algumas iniciativas locais, membro da conferência de S. Vicente de Paulo na Trafaria onde acompanha e ajuda os mais desfavorecidos. Mais tarde criou na localidade de Porto Brandão a Fundação Nun’Álvares Pereira para apoio aos carenciados.

Viveu até aos últimos dias da sua vida nesta freguesia que sempre a admirou e respeitou.

A 31 de Janeiro de 2012, data do centenário do seu nascimento, foi agraciada pelo Presidente da República, com a medalha da Ordem de Mérito pelo extraordinário testemunho de Humanidade e Coragem.

Dama Grã Cruz da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém e Grã-Cruz da Real Ordem de Santa Isabel.

Faleceu a 24 de Fevereiro de 2012 na Vila da Trafaria.

O eleito na Assembleia de Freguesia da Trafaria pelo PSD propõe que os eleitos da Assembleia de Freguesia da Trafaria reunida em sessão ordinária no dia 26 de Abril de 2012 apresentem as suas sentidas condolências à família.

O eleito da Assembleia de Freguesia da Trafaria pelo PSD
Duarte Seabra Calado
Trafaria, 26 de Abril de 2012

sábado, 28 de abril de 2012

Discurso de SAR D. Isabel de Bragança na apresentação do livro "Memórias Perdidas de Catarina de Bragança"

Memórias Perdidas de Catarina de Bragança
Catarina de Bragança, princesa de Portugal e rainha de Inglaterra, tem nos anos mais recentes, suscitado o interesse de historiadores, de escritores, e de outros intelectuais ligados à cultura, seja pela época da história em que viveu, seja pela sua condição de mulher politicamente maltratada num reino estrangeiro, seja pela introdução em Inglaterra do hábito de tomar chá, pela introdução da famosa “Orange marmelade”, o uso do garfo e da porcelana entre outras coisas. 

 O interesse em torno desta figura da nossa História inspirou a criação de filmes e séries para a televisão, como a série britânica “The Last King” *; motivou artistas plásticos na construção de uma estátua em sua honra encomendada pelo bairro de Queens em Nova York**; e conduziu à proliferação de inúmeras teses, romances e demais textos literários sobre a sua pessoa.

 No meio desta profusão criativa que a figura em causa tem inspirado, o livro de Maria João da Câmara intitulado “Memórias Perdidas de Catarina de Bragança” é notavelmente inovador.

 Apresenta, num português clássico e elegante e numa linguagem marcada pela naturalidade e o respeito, uma narrativa de memórias, que de forma não demasiadamente intimista, nos faz percorrer, pelos olhos dessa protagonista, o período da História de Portugal que vai desde a revolução de 1640 até aos finais do séc. XVII.

 Maria João da Câmara parte da História com H maiúsculo, para construir a história de Catarina, sempre baseada em factos verídicos, em documentos e ocorrências, não se deixando tentar por devaneios ficcionados mais ou menos absurdos e levando o leitor a percorrer os acontecimentos que marcaram a vida desta Rainha, de uma forma frugal e desprovida de artifícios.

 O que este livro tem de diferente, é precisamente ter menos ficção e mais História, e é apesar disso, ou exactamente por isso, que a sua leitura se torna cativante. O livro denota um exaustivo trabalho de investigação sobre este período histórico, e um conhecimento profundo sobre a vida de Catarina de Bragança.

 Acredito que a Maria João terá passado dezenas de horas debruçada sobre textos relativos a esta personagem, e a intimidade que se vai estabelecendo com a figura em estudo ter-lhe-á dado legitimidade para se colocar um pouco dentro dela própria.

 Ao dar-lhe vida através da redacção das suas próprias memórias, a autora está a revelar-nos o profundo conhecimento que tem desta Infanta de Portugal, não apenas factual, mas também, e principalmente, da sua personalidade.

 Catarina de Bragança nasceu 2 anos antes da Restauração de 1640, no dia de Santa Catarina de Alexandria, por quem tinha uma grande devoção e sentimento de afinidade, dado que eram ambas princesas e ambas sofreram pela sua religião.

 Tinha apenas 2 anos quando se deu a Restauração, momento em que o país retomou a sua independência pela mão do duque de Bragança, D. João, aclamado rei no dia de Nossa Senhora da Conceição e de quem Catarina era filha.

Tal data é para nós, portugueses, motivo de grande júbilo, pois recuperámos a nossa soberania face a Castela e pudemos prosseguir pela História como país livre e independente.

 Não posso deixar de referir o quanto a abolição prevista para o feriado do 1º de Dezembro fere o nosso patriotismo e põe em causa a importância da memória colectiva deste acontecimento. Mas se muitas vezes pensamos nas reuniões dos 40 Conjurados, no golpe ocorrido no Palácio Real com a deposição da Duquesa de Mântua, e na aclamação de D. João de Bragança como Rei de Portugal, pouco nos debruçamos sobre os anos que se seguiram a este evento.

Esses foram anos inimaginavelmente difíceis. Maria João da Câmara dá-nos conta de como foi preciso lutar pela confirmação da nova dinastia, do papel fundamental que Dona Luísa de Gusmão teve em todo esse processo, e de como o seu exemplo foi importante na moldagem da personalidade e dos valores de sua filha Catarina.

 Personalidade marcada pela total honestidade e rectidão e sempre inspirada no sentido do dever e na fidelidade, na austeridade e na modéstia e na dignidade da sua condição de Infanta de Portugal e depois de Rainha de Inglaterra.

 No decurso do reinado de D. João IV, as hostilidades entre Portugal e Espanha desenvolveram-se sob a forma de conflitos armados que incluíram as batalhas de Arronches, Linhas de Elvas e Montes Claros, pois a soberania de Portugal não foi reconhecida de imediato, e durante muitos anos Espanha continuou a manter as suas pretensões ao domínio de Portugal.

 Com a morte de D. João IV, D. Luísa ficou a braços com enormes dívidas e teve de carregar o fardo de reger um reino que ainda não era reconhecido como tal aos olhos da Cristandade, do Papa e dos Reis europeus.

 A diplomacia castelhana desempenhava o seu papel ao denegrir a imagem de Portugal no estrangeiro, sendo os representantes portugueses mal recebidos e pouco ouvidos nas cortes europeias.

 Foi neste contexto que o casamento de Catarina de Bragança surgiu como possibilidade de estabelecimento de alianças que dessem credibilidade e força a Portugal.

 Depois das tentativas frustradas de estabelecer o casamento de Catarina, primeiro com D. João d’Áustria e depois com Luís XIV de França, foi finalmente conseguido um acordo com Inglaterra, onde Carlos II tinha recentemente sido proclamado rei após a restauração da monarquia.

 Os seus conselheiros teriam preferido uma noiva protestante, mas Carlos II acabou por escolher a princesa portuguesa. Em Junho de 1661 o acordo nupcial foi assinado.

 Em troca de Bombaim, Tânger e livre comércio com o Brasil e Índia, Inglaterra oferecia a Portugal ajuda militar contra a Espanha.

 A nossa Infanta Dona Catarina de Bragança partiu para Inglaterra com 23 anos, e só regressaria a Portugal aos 55 anos, já viúva. Grande parte do livro ocupa-se deste período da vida daquela que se tornou, pelo casamento, rainha de Inglaterra.

 O livro revela-nos os pensamentos de Catarina de Bragança sobre a sua ida para Inglaterra, e a sua forma de encarar este desafio, que era para ela, acima de tudo, um dever para com o seu país. Não obstante, havia uma predisposição positiva em relação ao futuro marido, através das cartas que entretanto ele lhe escrevia em tom respeitador e atencioso, em que a tratava por “Senhora e Mulher minha” e que terminava com as despedidas “do marido muito fiel que vossas mãos beija”.

 A Infanta Dona Catarina revelou uma inesperada capacidade de adaptação a um meio tão diferente daquele que conhecia na paisagem e no clima, nos usos e nos costumes, nos valores e nos comportamentos, certamente determinada pelo amor pelo seu Rei, sem que nunca houvesse a quebra da sua honestidade.

 Ao longo da sua vida foi sempre movida pela Fidelidade.

 Fidelidade a Portugal, cujas saudades nunca a largaram e onde ao fim da sua vida, depois de tantos desgostos, iria encontrar a paz.

 Fidelidade à igreja católica que sempre serviu.

 Fidelidade ao Rei, seu marido e grande amor de toda a sua vida.

 Este marido veio a revelar-se, no entanto, muito pouco fiel.

 Apesar disso, Carlos II teve sempre uma elevada estima e consideração por Catarina, e insistiu para que ela fosse tratada com respeito, tendo recusado divorciar-se quando confrontado com o facto de não ter descendentes legítimos.

 Após a morte de Carlos II, Catarina obteve autorização para voltar a Portugal, tendo sido recebida com grande alegria e olhada pelo povo como “o anjo da guarda” do país.

 Após o seu regresso, e com a doença de seu irmão D. Pedro II, Catarina assumiu a regência do Reino, tendo demonstrado qualidades de liderança, força, firmeza e capacidade.

 Depressa revelou aptidões semelhantes às da sua mãe para os assuntos de Estado e obteve o amor e o respeito da Nação.

 Por ocasião da sua morte, em 1705, teve honras de monarca reinante no seu funeral e a corte usou luto durante um ano.

 Este livro dá-nos a imagem de uma mulher que soube cumprir o dever para com o seu país até ao fim, suportando humilhações, solidão, inveja, desprezo, saudades.

 Catarina reconheceria mais tarde o seu papel de Rainha de Inglaterra como tendo sido um sacrifício apenas para benefício de Portugal. Mas a sua imagem é também a de uma mulher extremamente devota, inteligente, sensata, doce e lutadora, humilde e digna, que mesmo na adversidade conseguiu de certa forma ser amada pelo seu marido e apreciada pelo povo inglês.

 O povo português, por seu lado, sempre admirou esta sua princesa, a cuja vida deu grande valor e a quem sempre apoiou.

 Pessoalmente, confesso sentir uma grande simpatia por esta Portuguesa de cujo pai, D. João IV, o meu marido e os meus filhos são igualmente descendentes.

 Este laço de família, e a noção da brevidade do tempo, fazem-me sentir próxima desta princesa, passados que são 307 anos sobre a sua morte.

 Admiro principalmente o seu sentido de dever e os sacrifícios que fez pela Pátria, a sua força e resistência às dificuldades, a sua resiliência feita de adaptação e de fidelidade; valores e atitudes que deverão ser hoje motivo de esperança e inspiração para tantos portugueses.

 E termino citando a dedicatória do livro, que faço também minha:
“À mulher portuguesa, que sempre soube, nos momentos difíceis, arregaçar as mangas e lutar, à sua maneira, por Portugal”.

D.Isabel de Bragança, Duquesa de Bragança


Fonte: Livraria Ferin

O PARTIDO DA TERRA APRESENTOU NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA UM VOTO DE CONGRATULAÇÃO A SAR D. DUARTE PIO

Na 13ª Sessão da Assembleia Municipal de Lisboa, o MPT teve a honra de apresentar, conforme noticiou ontém, um voto de congratulação e três recomendações à Câmara Municipal de Lisboa.

Na sua intervenção, o Deputado Municipal António Arruda afirmou:


Exm.ª Srª. Presidente da Mesa da Assembleia Municipal

Exmos Srs. Vereadores

Caros Colegas

Antes de iniciar a minha intervenção ao PAOD de hoje, gostaria de, em meu nome pessoal e no do Partido da Terra que represento nesta Assembleia Municipal, congratular o povo irmão de Timor-Leste no ano em que comemora, precisamente, o 10º aniversário da sua libertação face ao jugo indonésio e o seu início na senda das nações livres e soberanas.

Aproveito, ainda, para congratular o Parlamento de Timor-Leste pela honra concedida ao Senhor D. Duarte Pio ao atribuir-lhe a nacionalidade timorense “por altos e relevantes serviços prestados a Timor-Leste e ao seu povo”, conforme nota oficial daquela Assembleia Soberana.

Importa, desde já, referir que o Senhor D. Duarte Pio foi um dos primeiros portugueses a preocupar-se com o destino do povo martirizado de Timor-Leste num momento em que, por cá, poucos eram aqueles que, sequer, se davam ao trabalho de pensar no assunto.

É por isso mesmo que não posso deixar de fazer uma breve referência ao trabalho desenvolvido pelo Senhor D. Duarte Pio à frente da Campanha nacional “Timor 87” de apoio à independência de Timor-Leste e aos timorenses residentes em Portugal e noutros países, através da qual conseguiu mobilizar personalidades, tanto nacionais como estrangeiras, bem como a opinião pública em torno da causa timorense, mantendo sempre um persistente e incansável trabalho em prol de Timor-Leste e do seu povo até à obtenção do objectivo final – a independência de Timor-Leste e a libertação do povo timorense do jugo opressor do Estado Indonésio.

Por último, cumpre-me referir que o Senhor D. Duarte Pio continuou a trabalhar em prol do povo de Timor-Leste, muito para além da independência daquele país irmão.

Vejam-se, aliás, os inúmeros projectos em que o Senhor D. Duarte Pio se empenhou para melhorar a condição de vida dos timorenses seja através do envio de centenas de milhares de euros da Fundação Dom Manuel II, a que preside, seja através da sua actividade junto dos mass-média.

Por todos estes motivos, e mais alguns, entendo que a distinção com que o Parlamento de Timor-Leste decidiu distinguir o Senhor D. Duarte Pio é, não só justa como duplamente merecida, atento ao facto de através do seu esforço o Duque de Bragança ter conseguido resgatar a honra lusa e, consequentemente, dignificar o nome de Portugal.

Pena é que, por cá, não tenhamos a mesma consideração por tão ilustre filho de Portugal e que o Estado português teimosamente e ilegitimamente se recuse a restituir todos os bens do domínio privado ao legítimo representante e Chefe da Casa Real de Bragança, bens esses que não pertencem ao Estado e que este ardilosamente esbulhou.


Fonte: Blogue Oficial do MPT

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Republicanos luxos policiais

Retratado por Dáh-Lih?
O Correio da Manhã, divulga hoje a realidade securtitária em torno do ex-presidente Mário Soares. A juntar ao famoso caso dos 190Km/hora, agora temos polícias à dúzia. "O Estado é que vai pagar", será decerto a resposta mais correcta.
Por mera curiosidade, aqui deixamos alguns comentários postados no forum da GNR:
"Soares tem casas guardadas por dezenas de PSP", "Também tem Guardas na sua casa de Colares...", "Eu já lá fiz serviço e na altura tinha umas condições miseráveis para dois guardas que faziam 6 horas de serviço.", "o pai da democracia...cm pais destes como nao havemos de estar na m..........que estamos.....", "E alguém consegue explicar o porquê de tal situação????Não bastava terem só segurança quando exerciam funções presidenciais???Agora já na reforma e com dezenas de elementos da PSP/GNR a fazerem-lhe segurança!!Quanto custa isto ao estado?", "Li no jornal que são 14 os escravos ás ordens deste "Marajá ", "Turnos de 6 horas dia e noite.Nem por isso o exmo arrogante respeita quem o guarda. E não é que a maioria do povo Português venera um homem que foi um dos maiores inimigos do erário publico! Somando a isto ,os milhões que gastou em viagens ,por esse mundo fora, compostas de dezenas comitivas instalados em hotel 5 * onde só a "realeza" pode por lá passar.", "Já ouvi historias engraçadas desse "senhor mário"... sempre a entalar os militares que prestavam serviço para a sua segurança..."
Há ditos que não podem ser aqui publicados, mas se a curiosidade vos abrasar, poderão visitar estas edificantes páginas. Se a gente que lê o El País soubesse disto, talvez começasse a usar meia dúzia de neurónios antes de colocar em causa a Monarquia.

 Nuno Castelo-Branco

Fonte: Estado Sentido

Tomada de Posse da Juventude Monárquica de Lisboa



A tomada de posse da nova Direcção da Juventude Monárquica de Lisboa realizar-se-á no dia 27 de Abril de 2012, pelas 20h00, no Palácio da Independência, Largo de S. Domingos, em Lisboa.

No jantar discursará o Dr. José Ribeiro e Castro sobre a defesa do feriado do 1º de Dezembro.
Será precedido de uma Missa na Capela de S. Nuno de Santa Maria, no mesmo edifício, às 19h30.

Para mais informações, poderá ser contactada a Juventude Monárquica de Lisboa – juventude@reallisboa.pt.

CORREIO REAL Nº7

quinta-feira, 26 de abril de 2012

3º ANIVERSÁRI​O DA CANONIZAÇÃ​O DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA


Hoje, 26 de Abril de 2011, é DIA de ALEGRIA para PORTUGAL e para os PORTUGUESES por se comemorar


O 3.º ANIVERSÁRIO DA CANONIZAÇÃO DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA.


Rezemos em Acção de Graças pelo nobre reconhecimento deste HERÓI NACIONAL.

Ingovernáveis, ontem como hoje...


Segundo um relatório de um espião da coroa britânica de serviço em Lisboa ao tempo da “questão inglesa” era nas manobras dos chefes políticos que estava a lógica dos acontecimentos, porque em Portugal “a animosidade dos partidos é mais poderosa do que o patriotismo”.

George Petre, oficio a lord Salsbury, 31.3.1890 In D. Carlos – Rui Ramos, Círculo de Leitores 2006
 
Fonte: Centenário da República

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Onde está o 25 de Abril?


Estamos a aproximar-nos de mais um feriado em que o regime actual vai festejar, com toda a pompa, mais um aniversário da Revolução que depôs a II República e que deu inícios à actual III República.

Tendo em conta que a II República foi uma Ditadura, de 48 anos e que acabou tragicamente com uma Guerra nas ex-Províncias Ultramarinas, que matou muitos e bravos soldados portugueses pela Pátria, e que destruiu muitas outras vidas dos soldados sobreviventes que ficaram ou traumatizados ou com problemas físicos graves e irrecuperáveis, etc…

Enfim, é certo que a III República esqueceu-se, logo bem no início dos Portugueses que viviam e trabalhavam e muitos até nasceram em África e no Oriente, originando o malfadado e insultuoso “movimento dos retornados” (já agora, retornados porquê, se todas aquelas Paragens eram Portugal? Os que lá nasceram serão menos portugueses do que eu e outros que nasceram na Metrópole? É claro que não! Somos todos Portugueses!). Uma III República que por 3 fases bem claras e óbvias, destruiu o nosso tecido produtivo, que tinha promessas de Democracia, de Liberdade e de Desenvolvimento, transformou-se num espaço de 38 anos numa Corruptocracia, que domina a Justiça, e o Estado no seu todo.

As esperanças de um verdadeiro regime democrático goraram-se ao longo destes 38 anos!

Um verdadeiro regime democrático é aquele que tem um Estado de Direito digno desse nome, em que os criminosos são julgados e presos! Em que os inocentes são devidamente protegidos. Em que os políticos com cadastro não entram mais na Assembleia da República para serem Deputados! Assim como nenhum outro Político teria o direito de ser eleito Autarca! Um verdadeiro Estado de Direito não trás só direitos para a população, mas também deveres e equilibra a sociedade no seu todo. Um verdadeiro Estado de Direito, por fim, dá-se ao respeito!

Pelo que, por muito que eu seja um Democrata, também sou pragmático, pelo que não vou festejar o 25 de Abril de 2012, porque não me revejo nesta Democracia que se transformou numa corruptocracia dependente dos interesses estrangeiros. Mas não estou a dizer que sou a favor da II República. Não o sou! Aliás, não sou a favor de nenhuma República. Nem a do 5 de Outubro de 1910, nem a do 28 de Maio de 1926 e nem da do 25 de Abril de 1974.

A única república que defendo, é aquela que é sinónimo do bem comum de uma Comunidade que tem na Chefia do Estado o Eleito da História, o Aclamado pelo Povo. Quero que se instaure, o quanto antes uma Democracia em Portugal, com a Restauração da Monarquia!

Pelo que assim, à famosa pergunta “onde é que estavas no 25 de Abril?” eu contraponho com outra pergunta – Onde está, afinal o 25 de Abril neste regime?

David Garcia

terça-feira, 24 de abril de 2012

Pode um chefe de Estado saído de uma eleição personificar a nação organizada?

“Um chefe eleito não realiza a unidade nacional, porque foi escolhido por um partido contra outro candidato, é o vencedor de uma guerra civil, muitas vezes sangrenta; não é forte, porque o seu poder teve origem numa competição em que pode ter triunfado por um voto e, sobretudo, porque recebeu directamente a investidura daqueles sobre quem deve imperar; não é independente, porque o chefe de hoje pertencia a um partido e não deixou secretamente de pertencer-lhe, por convicção, por gratidão e por futuro interesse político; não é contínuo, porque exerce o poder a prazo definido, geralmente curto, e porque o eleito, por orgulho que visa à imortalidade, não prossegue, normalmente, nas iniciativas do seu antecessor; não pode efectivar a intenção nacional quem representa uma parte do todo, e quem não é forte, livre e persistente, indigno e incapaz há-de ser de persognificar a Nação, organizada em Estado.”

Hipólito Raposo in Aula Régia - A Reconquista das Liberdades 1936 (ortografia da época)
 

Há quem caçe milhas e golpes de estado constitucionais

Em vez de andar a criticar o Rei de Espanha por crime algum, devemos olhar para o nosso umbigo. Os nossos chefes de estado são verdadeiros campeões de viagens com safaris à mistura, tartarugas, pescarias, festarolas, festanças, dançaricos e até agora só não deu para caçadas porque o "bardo" alegre ainda não foi eleito. Para que fique registado, Jorge Sampaio realizou 113 visitas ao estrangeiro durante os seus dez anos de mandato, menos 37 que o seu antecessor, o campeão, Mário Soares. Uma verdadeira caça às milhas e hotéis de cinco estrelas. Nestas 113 visitas e mariscadas Jorge Sampaio esteve ausente do país mais do que um ano, foram 435 dias, ainda longe do campeão que esteve ausente em comezainas perto de 500 dias! O actual chefe de estado está muito longe destes records assim como o General Eanes. Todos os chefes de estado da república das bananas portuguesa tiverem, e têm, direito a alfaiate, prato à mesa, estilista para as suas damas, gasolina à conta, contactos e cunhas para a família se estabelecer e o que demais prover aos senhores. Até podem, e assim o fizeram, convidar pintoras/es para lhes pintar um retratito a óleo para pôr num corredor de um palácio, do tempo em que éramos pátria, ou numa sala de retratos, tudo pago pelo contribuinte, que de facto, contribui para esta caçada se manter. Não há necessidade de criticar os vizinhos tendo tanta matéria por cá....

João Amorim

Fonte: Os Carvalhos do Paraíso

segunda-feira, 23 de abril de 2012

São Jorge, Portugal!

Um apelo realista

Nunca é demais repetir o óbvio: quem conheça o movimento monárquico reconhece a sua fragilidade estrutural, que começa na questão do seu financiamento e se confirma na sua débil implantação territorial e intervenção política. Desiludam-se aqueles insaciáveis egos que nas redes sociais alimentam entre si sectarismos, intrigas e guerrilhas insanas: um deplorável espectáculo que é atestado de irrelevância e decadência.

Como portugueses saibamos honrar a sorte de possuirmos uma tão condigna Casa Real que a todos deveria encher de orgulho. Acontece que a coroa é pela sua natureza uma instituição politicamente abrangente e unificadora: não estigmatiza quaisquer credos ou clubes. Na sua génese a nossa Causa é um movimento aglutinador de diferentes (às vezes antagónicas) sensibilidades politico-filosóficas. Porque a tolerância e inclusão constitui o nosso mais valioso argumento político, de que os verdadeiros monárquicos se deveriam regozijar e ser exemplo.




João Távora

Fonte: Real Associação de Lisboa

Que lata!


Por volta das sete da tarde, uma pateta debitava algumas notícias na SIC Notícias e com o ar mais sério deste mundo, remoía as questões relacionadas com aquilo que de Espanha nos tem chegado nos últimos dias. Mais precisamente, a vozita comprazia-se em sublinhar os OITO MILHÕES de Euros que a Coroa custa aos contribuintes espanhóis, logo acrescentando como estocada final que ..."a partir de agora, todos os actos da Família Real serão totalmente monitorizados e públicos". Melhor dizendo, os seus membros deixam de ter vida privada. Que felicidade.
Que gente descarada é esta que se atreve a sequer comentar casos destes, quando vive num país onde o Chefe de Estado teve ou tem ligações no mínimo indecentes, é um autêntico foco infeccioso na unidade nacional, foi e é um péssimo político para os interesses do país e um nulo embaixador daquilo que deveria ser Portugal? Que "lata" é esta, batida por uma qualquer papagaia que se atreve a ler um teleponto absurdo, quando tivemos vigaristas semi-presidiários sentados no Conselho de Estado, presidentes que viajavam para o Japão et ailleurs a bordo de aviões da TAP abarrotando de amigos, amigas e outros coriféus do estilo, com despesas de uísque a 2.000 contos/viagem, tudo isto à conta do contribuinte? Dúzias e dúzias de viagens com centenas de comensais - até bobos iam -, escapadelas em Falcon a 1.000 contos à hora, desvios de última hora para chapinhar patas nas cálidas águas do Índico, etc, etc? Que topete é este, quando se sabe que em Portugal sabemos da existência de casos onde as provas foram claramente silenciadas através da retirada de livros do mercado, surgindo patentes os vasos comunicantes entre a cúpula do Estado e os mais sórdidos interesses particulares? Que televisão é esta que ousa dar relevância - apresentando sem cessar o balir dos deputados da ridiculamente ultra-minoritária I.U., o travesti do extinto PCE - a um claro disparate que não envolveu abuso de poder, roubo ou má gestão de fundos públicos, quando em Portugal tivemos alguém que ao contrário da absolutamente impoluta observância constitucional de João Carlos I, teve o desplante de dissolver um Parlamento maioritário, apenas para deixar entrar e escandalosamente cooperar com mais uns tantos cavalos de Tróia da nossa ruína?
Mas afinal que gente é esta? Como se atrevem?
Por um décimo daquilo que acima está exposto, a Monarquia devia ser esta noite instaurada, nem que fosse a tiro de canhão.
 
Nuno Castelo-Branco
 

domingo, 22 de abril de 2012

INAUGURAÇÃO DA POUSADA DE CASCAIS COM A PRESENÇA DE S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA


A Pousada de Cascais foi inaugurada no passado dia 12 de Abril e contou com muitas caras conhecidas, entre elas Dom Duarte de Bragança que não poderia estar mais feliz com a requalificação e reconhce também "o bom exemplo da recuperação deste edifício emblemático", que pretende devolver a Cascais, o brilho cultural de um local que já foi residência de férias da Família Real Portuguesa e ponto estratégico da defesa nacional.
"Se o Estado não tem dinheiro para restaurar, é uma excelente ideia ser a iniciativa privada a fazê-lo."

Pousada de Cascais - Cidadela Historic Hotel
Lux de 23 de Abril de 2012


Fonte: Família Real Portuguesa

SAR D.Duarte de Bragança presente na inauguração da renovada Cidadela de Cascais

Cerca de 250 convidados assistiram à inauguração oficial da renovada Cidadela de Cascais e fizeram questão de conhecer todo o espaço que inclui uma pousada, lojas e restaurantes.


D. Duarte de Bragança

Construído entre os séculos XV e XVII, o forte militar que inclui a Cidadela e a Fortaleza da Nossa Senhora da Luz é um dos ex-líbris da vila de Cascais. O espaço foi sujeito a uma requalificação – inclui agora uma pousada, lojas e restaurantes – cuja inauguração decorreu há dias, perante diversas personalidades do país, incluindo o SAR Dom Duarte de Bragança, Duque de Bragança.

Fonte: Caras

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Porque não houve "primavera árabe" em Marrocos



Marrocos não é governado por uma oligarquia. A simples existência de uma monarquia é freio para as arremetidas do gangsterismo político. Mas há uma explicação para o silêncio das grandes centrais da demagogia e da parvalhização. Segundo os mais atentos analistas, o Reino está a passar por uma verdadeira revolução silenciosa. Está-se a adaptar à nova realidade mundial, ganhou peso concorrencial e está a investir grande parte dos recursos na modernização das comunicações e infraestruturas. Acresce que o investimento na educação científica e tecnológica o vai libertando da dependência externa. O milagre económico tem um animador: o Rei. As boas notícias não são objecto dos noticiários. Os especuladores internacionais também não têm razão para qualquer euforia. Em Marrocos não vai haver turbamulta nas ruas. Nem barbudos, nem plutocratas!
 
Miguel Castelo-Branco
 

SAR D. Duarte de Bragança: "“o Estado tem sido hostil à família."

Família: Situação exige maior transparência e ousadia

Lisboa, 18 abr 2012 (Ecclesia) – O padre Saturino Gomes, professor de Direito Canónico na Universidade Católica Portuguesa (UCP), considerou esta terça-feira, em Lisboa, que deve “haver uma maior transparência e maior ousadia nas políticas em defesa da família”.

O docente da UCP lamentou à Agência ECCLESIA que não haja “uma visão realista da situação familiar” e frisou que “os casais dizem que gostariam de ter mais filhos, mas não têm os recursos materiais”, porque “os ordenados são muito reduzidos e o desemprego tem aumentado nos últimos anos”.

O especialista falava durante o encontro «A Família e o Direito - Nos 30 Anos da Exortação Apostólica ‘Familiaris Consortio», que decorreu na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa.

Se da parte da Igreja tem “havido uma acção pastoral no sentido de congregar famílias”, do lado estatal tem “sido feito pouco perante estas situações das famílias, do ponto de vista económico e social”, refere o padre Saturino Gomes, que completa: “Mereciam maior atenção por parte do Estado e das políticas em favor da família”.

Para Álvaro Laborinho Lúcio, antigo ministro da Justiça e juiz conselheiro jubilado do Supremo Tribunal, a “evolução acontecida na família neste século revela vários aspectos positivos e negativos”, embora revele que não tem “uma visão fechada nem crítica relativamente à família”.

“É essencial um diálogo ecuménico acerca da família”, considera, sublinhando ser “possível encontrar das várias propostas de organização de vida familiar aspectos que são claramente intercomunicantes entre aquilo que é uma visão mais tradicional – que é a visão da Igreja Católica – e de novas formas de organização de vida familiar que tem resultado da sociedade”.

Em relação ao futuro, Laborinho Lúcio defende “uma visão otimista” que “não poderá partir de uma dialéctica de contraposição, mas antes uma dialéctica de implicação e polaridade onde há pontos de afastamento e também de aproximação”.

D. Duarte Pio, duque de Bragança, sublinhou à Agência ECCLESIA que, nos últimos 30 anos, “o Estado tem sido hostil à família”.

Como a família é a base, quando esta se desintegra “a sociedade começa a não funcionar bem”, os divórcios “aumentam e os custos sociais também”.

As dificuldades “levantadas às famílias” fazem com que “haja um grande aumento do número de abortos” e também “uma diminuição da natalidade”, afirmou D. Duarte Pio. Perante a situação actual, o duque de Bragança questiona: “Se um país não se reproduz e a população não se renova quem paga a dívida externa do país?”.

O encontro “Família - Direito e Lei” recordou a exortação de João Paulo II ‘Familiaris Consortio’, assinada em 1981, na qual o Papa polaco afirma que “o matrimónio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade”.

A iniciativa foi organizada pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em articulação com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e a CNAF – Confederação Nacional das Associações de Família.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Não estamos em tempo de velhas fórmulas e de caminhos petrificados sem via alternativa

Perante a actual crise…

…um cidadão monárquico e português em Monarquia não se resigna, não se guia pelo establishment, não quer ser apenas “bom aluno”, não quer ficar pela cepa torta, não se guia pelos trâmites predefinidos para os “portugiesisch”, não é mais um número na nova ordem orçamental e, sobretudo, não acata ordens (irredutíveis) de fora.
Um cidadão monárquico e português em Monarquia, imbuído no espírito de um D. João I, que no mar viu além da terra que o feudalismo ainda estipulava como via para os demais, transforma problemas em oportunidades, procura soluções além da Europa da Troika alemã e vai encontrar a sua comunidade, a comunidade da língua e do ex-Império. Essa seria uma comunidade que iria além de uma simples “Commonwealth portuguesa”, tornar-se-ia uma verdadeira comunidade económica viável e sustentável aos interesses dos portugueses em parceria com as novas economias emergentes, em especial, do Brasil e de Angola. Não seria necessária uma ruptura brusca, bastava uma suave transição negocial e paulatina que permitisse a passagem (da UE) para a nossa genuína comunidade….a da língua portuguesa.
Um cidadão monárquico e português em Monarquia, não segue fórmulas...cria-as com todos os riscos inerentes. Corre esses riscos unido em volta de símbolos verdadeiros, o Rei, o mais verdadeiro de todos. Os portugueses estariam dispostos a correr esse risco se o seu representante se juntasse, como juntar-se-ia, a eles.
A realidade é, porém, outra: estamos em república, não temos referências, não podemos arriscar e temos de baixar a cabeça. Não tivéssemos interrompido a nossa progressista Monarquia, e outra realidade era de certeza a nossa: Não chegaríamos ao ponto que chegamos…não sou só eu que o digo, felizmente (ou infelizmente).

 

Alguém alguma vez lhe pediu desculpa?

"Lo siento mucho. Me he equivocado y no volverá a ocurrir".
Foram estas as palavras de João Carlos I, Rei de Leão e Castela, de Aragão, de Granada, Navarra e da Galiza, enfim, daquele espaço internacionalmente conhecido por Espanha. Os jornais do país vizinho dizem tratar-se de um gesto inédito por parte de uma autoridade política. Pois foi o Rei o primeiro a fazê-lo.
Muito a propósito, já alguém nos pediu desculpa por alguma coisa?
Alguma vez escutou qualquer escusa a propósito das perseguições políticas, espancamentos públicos, assaltos e destruição de jornais, invasão de propriedade, eleições fraudulentas, subversão da ordem da Carta Constitucional, assassinatos patrocinados pelos mais altos titulares do poder político, destruição da economia, corrupção generalizada e fuga em massa de população durante a I República Portuguesa?
Nunca.
Alguma vez ouviu qualquer um dos antigos hierarcas da II República escusar-se pela ditadura, prisões arbitrárias, julgamentos farsa, tortura de opositores, assumido e satisfeito desleixo na formação cívica e intelectual da população, irresponsável política ultramarina que significou o desastre para 30 milhões de criaturas, ou a arrogância imobilista que a mania da exclusividade no poder implicava?
Nunca.
Alguma vez escutou Spínola, Costa Gomes, Eanes, Soares, Sampaio ou Cavaco reconhecer os escabrosos e sempre bem escondidos eventos da descolonização, a liquidação do aparelho produtivo durante o PREC, as ocupações, espancamento de "miúdos fascistas" no COPCON, saneamentos selvagens, ruinosos tratados de adesão à então CEE, a entrega do país aos milhafres da plutocracia internacional que conduziram à perda de centenas de milhar de postos de trabalho, ao abandono dos campos e da faina marítima? Alguma vez ouviu gente persignar-se por vergonhas como a dissolução parlamentar de Sampaio, os deboches imobiliários, as escutas ilegais, a paródia da Justiça a soldo dos omnipotentes, o Caso Emáudio, os Freeport, os parasitários "estudos" para aeroportos, PPP, contentores e TGV, as bilionárias derrapagens orçamentais nas obras públicas, o arrasar dos nossos centros urbanos, as vigarices banqueiras que envolviam acções "fora de bolsa", as transferências secretas de incalculáveis somas para paraísos fiscais, as propriedades jamais registadas ou indexadas ao fisco?
Nunca, a III República jamais o fez ou fa-lo-á.
O Rei de Espanha desceu do seu trono e pediu desculpas pela falta de sensibilidade. Não cometeu qualquer acto ilegal, não perjurou, roubou ou conluiou fosse com quem fosse. Partiu de férias na pior altura e apenas por isso mesmo, foi alvo de uma bem coordenada "campanha de indignição pública", excelente válvula de escape para os mesmos de sempre, precisamente aqueles que trazem hoje a Espanha para um dos piores momentos da vida deste regime que já conta duas gerações.
Percebem a diferença?
 
 
 Nuno Castelo-Branco
 

Exemplo de humildade



As hienas histéricas já pediam a cabeça do Rei. Mas, afinal, o Rei cometeu algum crime? Não, porque infelizmente a caça não é considerada um crime. Há leis que enformam a prática da caça, por mais ilegítima que surja aos olhos das louváveis preocupações ambientalistas. Mutatis mutandis, era como se alguém pusesse em causa o múnus da função de um titular de cargo público por este ser adepto das touradas. As touradas são ilegais? Não.
Ao contrário de certos presidentes, cúmulos de ininmputabilidade civil e verdadeiros agentes de corrupção - daí o facto de alguns se candidatarem a novos mandatos para se furtarem a julgamento e condenação (vide Chirac, vide Sarkozy) - o Rei cometeu, quando muito, uma falta reprovável às crenças e sensibilidade de alguns.
O mais importante na pequena "estória" é que o Rei pediu desculpas, quando não as devia, pois não cometeu falta alguma que pusesse em risco a segurança do Estado. É comovedor e digno de registo este pedido de desculpas. O Rei não se humilhou, mas falou a cada um dos moralões indignados - desses que de dedo em riste estão sempre prontos a exigir, sem nunca darem o exemplo - e sanou a fúria de milhões que sempre votaram em bandidos, ladrões e pulhas e, sabendo-o, os voltaram a eleger para os proteger da mão da justiça.
As monarquias, até nas falhas, são infinitamente superiores às ditas repúblicas.
 
Miguel Castelo-Branco
 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Deus – Pátria – Rei ou o Divórcio dos Portugueses com Portugal


A Trilogia Nacional fundada pelo Santo Condestável, Dom Nuno Álvares Pereira, Deus, Pátria e Rei, é de um enorme significado.

Portugal um Reino Cristão, com Fé no Criador, com Fé em Deus e Deus é a Fonte de Todo o Amor e de toda a Vida, logo não há razão para temer algo de tão belo e luminoso e pleno de Esperança.

Portugal um Reino, com quase 900 anos de História, com venturas e desventuras, mas que é a Pátria onde nós Portugueses nascemos.

O Rei, Herdeiro dessa História e Representante Máximo na actualidade da Continuidade da Pátria.

O Divórcio com Deus, foi quando começámos a viver sob o medo e a coação do laicismo maçónico e republicano.

O Divórcio com a Pátria, foi quando aceitámos remover da nossa memória colectiva que temos uma razão para existirmos e eliminando um feriado como o 1.º de Dezembro, citando Ribeiro e Castro “como feriado Fundador”, estamos a passar uma esponja na Liberdade da Pátria e por ela, todos os valentes Portugueses que morreram para sermos Livres e Independentes.

O Divórcio com o Rei, foi com a chamada revolução do 5 de Outubro de 1910, mas com a mesma Fé que tenho em Deus e na Pátria, acredito que cada vez mais os Portugueses farão as pazes com a sua História e o seu mais Alto Representante.

Viva o Rei!

Viva Portugal!

David Garcia

Fonte: Real Portugal

Festas republicanas

Devido a uma consulta na Biblioteca Nacional, deparei hoje com um daqueles habituais estadões próprios dos grandes acontecimentos que pontilham a nossa vida pública. Cinco limusinas do Estado, uma miríade de seguranças, polícias e calcorreantes coriféus com os eternos fatos cinza-rato. Curioso como convém, questionei acerca de quem estava a visitar o local:
-"A primeira dama".
 
 
Nuno Castelo-Branco
 

Primarismos republicanos


«Juan Carlos Alfonso Victor Maria de Borbón y Borbón - Duas Sicilias, Rei de Espanha (e ainda, a crer nos seus titulos, de "reinos" como o de Jerusalém, de Nápoles, da Sicilia, da Sardenha e das Indias Orientais e Ocidentais...), decidiu, cansado dos entediantes afazeres da realeza, divertir-se. E que melhor maneira de se divertir do que pegar numa carabina e matar elefantes!».
Não fora a alusão a nomes e factos que indubitavelmente nos situam no Presente, dir-se-ia mais um excerto retirado de uma crónica de algum primário jornalista ou politico primo-republicano. Mas não, o autor é Manuel António Pina que assim ontem discorria na sua coluna diária no JN.
E não se ficou por aqui. Depois da alusão - de péssimo, deplorável gosto - ao acidente que vitimou o Infante espanhol, irmão do Rei Juan Carlos, o escriba Pina rematou indignado com o que os contribuintes do país vizinho pagam à Casa Real, um qualquer despropósito monetário que «dá para muitos safaris».
Não nos desenvencilhamos, fatalmente, desta República peçonhenta e demagógica, enraizadamente maldizente e mesquinha!
Como se nunca a rapaziada socialista de cá tivesse cavalgado tartarugas ou dromedários. Nem passeado com a filharada (e uma carabina?, uma portentosa máquina fotográfica?) pelo Quénia e outros exóticos destinos. Como se há muito não nos habituassemos às especiosas comitivas presidencias riscando os céus em aviões por sua conta, a expensas nossas, terrenos desta terrinha.
Urge a Espanha convoque Manuel António Pina para colaborar no imprescindivel termo da tirania. Simplesmente, não se sabe porquê, os espanhois não questionam o seu Rei, sobretudo em dias de crise como são os actuais. Juan Carlos tem consigo toda uma Nação de si tão dada a retalhar-se em uma série delas. Enquanto metade do nosso Portugal "bota abaixo" o Chefe do Estado republicano e os restantes lá o vão desculpando ou enaltecendo.
E quem poderá Pina apontar como exemplo de parcimónia, comedimento no despesismo da República portuguesa? Salazar?

 João Afonso Machado

Fonte: Corta-fitas

terça-feira, 17 de abril de 2012

A III República e a Pátria


A III República, delineada pela Constituição de 1976, mas sobretudo pela revisão constitucional de 1982, para além da aberração de impor um caminho para o socialismo, foi construída pelos constituintes como reacção à de 1933, que edificou os alicerces do Estado Novo. E foi moldada, não só nos preceitos constitucionais mas nas palavras e nos actos, sobretudo durante as primeiras duas décadas de vigência, por essa mesma reacção contra o Estado autoritário concebido por Salazar.

Nacionalista na sua essência, o Estado Novo alicerçou na gloriosa História do passado, boa parte da sua ideologia e utilizou, até à exaustão, símbolos e recriação das memórias desse passado colectivo, como motivação para a construção política do seu tempo. Não foi por acaso que passou a celebrar o 10 de Junho como feriado nacional, Dia da Raça, feriado que depois da proclamação do regime republicano passara a ser o da cidade de Lisboa e o 1º de Dezembro, que a Constituição de 1911, apelidara de dia da Autonomia e instituíra como feriado nacional, para evitar a palavra restauração, que evocava a Monarquia entretanto derrubada.

Com e evolução da política encetada em 1976 pelos governos constitucionais sob a chefia de Mário Soares, que se proclamou federalista europeu e com a adesão à então CEE, toda e qualquer reminiscência do passado histórico foi guardada dentro da gaveta, conjuntamente com o socialismo e, sobretudo a esquerda, da mais moderada à mais radical, identificaram a Pátria como designação passadista, senão mesmo fascista. Em nenhum discurso político a Pátria foi evocada, nem mesmo no Dia Portugal, de Camões e das Comunidades, como o 10 de Junho passou a chamar-se. Apenas um político teve a coragem de falar da Pátria, referindo-se a Portugal, Manuel Alegre, dentro da tradição do republicanismo inicial.

As comemorações do 1º de Dezembro, ao contrário das do 10 de Junho, que continuaram a ter âmbito Nacional e itinerância territorial, deixou pura a simplesmente de ser alvo de cerimónias públicas nacionais, restringindo-se à Câmara Municipal de Lisboa e à perseverança da Sociedade Histórica da Independência de Portugal e dos monárquicos. Porque poderia afrontar a nossa vizinha Espanha, que foi mesmo prioridade da política externa de Sócrates? Porque “restauração”, mesmo da independência, fazia ressoar na memória a dinastia de Bragança então iniciada e que o 5 de Outubro de 1910 destronou? Porque lembrava as paradas da Mocidade Portuguesa desse dia e o tão odiado Estado Novo? Ou mais simplesmente porque muitos dos que, no Governo e no Parlamento, desejavam uma evolução da Europa para um Estado Federal, mais ou menos mitigado, e a ideia de independência nacional fazia engulhos?

Inclino-me, embora sem pôr de parte as restantes razões, para a predominância desta última. Mesmo os não federalistas e mesmo os políticos de direita têm pejo em falar da Pátria e falar da independência e soberania nacionais, não vá serem acusados de retrógrados. E por isso vemos que ao ter de escolher dois feriados civis para serem suprimidos em nome da produtividade (que ninguém provou que tenha alguma incidência positiva) e da austeridade, um deles fosse uma data nacional que evoca a Pátria como um todo e não a vitória de uma revolução ou qualquer outro de significado menor. É sintomático desta III República para quem a Pátria não é sequer uma palavra, muito menos um conceito.

A República de 1974 ignora a Pátria, como ignora e deturpa a sua História nos manuais escolares. Ao contrário da maioria dos povos que não deixam de recordar e enaltecer a sua independência, os senhores do Poder, estes como os outros, preferem que não se fale delas. A República, como regime de facção que é, desvaloriza o que nos pode unir para exaltar o que nos divide.


João Mattos e Silva

Fonte: Real Associação de Lisboa

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Pela dedução à Monarquia


Fonte: O Diabo

O medo (I)

Algo de estranho se passa nestas Lusas terras. Quase que parece que a República vive em medo o que, a ser verdade, não é surpreendente dada a maneira como foi implantada.

No fundo, e ainda que não o admita, a população sente que em República não são todos iguais como os Republicanos tantas vezes apregoam. A população pode não o dizer mas sente que tanto os interesses nacionais como o bem colectivo são constantemente sacrificados para o bem e interesses de apenas alguns.

A República e os Republicanos sabem isto e, talvez por esse motivo, vão tentando apagar da história algum passado que os possa afrontar. Claro que, sendo Portugal uma Nação com quase 900 anos de história, isso é impossível. Claro que numa situação normal a História Nacional seria lembrada e exaltada mas parece que em Portugal a história não tem qualquer importância.

Parece mesmo que a República é incapaz de perceber (talvez por medo que memória do passado comprove a sua fraqueza e mostre caminhos alternativos para um verdadeiro sucesso nacional) que a história não se pode apagar ou alterar. Mas pior do que isso é ser incapaz de reconhecer que a história é o mais severo e implacável dos juízes e que o medo é um dos piores conselheiros. Por medo fazem-se coisas simplesmente estúpidas à revelia de tudo o que é razão ou mesmo emoção.

E tudo serve para tentar apagar a história por mais ridículo e absurdo que seja. Pode ser um Acordo Ortográfico que cada vez tem mais opositores, a eliminação de feriados fundamentais para a identidade nacional (como o 1º de Dezembro), a tentativa de desligar o Museu dos Coches da memória de S.M a Rainha D. Amélia, a alteração de nomes de pontes e ruas ou os mais diversos tipos de atentados contra o vasto património nacional.

domingo, 15 de abril de 2012

A república sem árbitro

O problema da república é o árbitro, sempre foi. Daí que o pensamento político tenha evoluído para a monarquia, sistema onde o chefe de estado, neste caso o Rei, não sendo escolhido por nenhuma das partes, pode assim decidir com razoável imparcialidade. Por essa razão, os países monárquicos têm uma melhor justiça, e também por essa razão as pessoas desses países desconfiam menos (umas das outras) e do poder político. Nas repúblicas acontece precisamente o contrário.
Neste particular, o futebol português é um verdadeiro espelho da nação. Por ele, através dele, das suas inumeráveis batotas, imaginamos tudo o resto. Os conluios, os partidos, os compadres, as lojas, as jogadas por debaixo da mesa, a lei que as protege, a corrupção permanente, tão vulgar que parece coisa normal. Um bem colectivo! Que talvez sacie, quem sabe, outras injustiças! Da vida, do amor, e do ódio.

Literatura aparte, este ‘caso Cardinal’, define a república: - nas primeiras notícias, a vítima era o Sporting. Os grandes são, por natureza, as grandes vítimas. O Marítimo era o suspeito. O árbitro assistente era o corrupto. Depois, afinal, terá sido uma armadilha que um dirigente do Sporting (e antigo inspector da policia judiciária!) armou contra o bandeirinha, que afinal estava inocente. Perante o escândalo, os jornais (e as televisões) apressaram-se a sossegar a opinião pública: - o Sporting não pode ser castigado! Os especialistas de serviço repetiram o mesmo. O povo leonino apoia.
Quem sou eu para os contrariar?!

Saudações monárquicas

Justiça republicana: Sumariamente mortos em república

Tive a oportunidade de verificar um facto passado que, por si só, é revelador daquilo que foi a república ontem, o seu reflexo hoje e sempre.
Lia a última Revista do Expresso, no semanal espaço temático "Quiz", este dedicado à Justiça, da autoria de Rui Gustavo, quando algumas questões me assaltaram para testar os conhecimentos.
Chamou-me a atenção a 6, concretamente:

«Luísa de Jesus foi a última mulher executada em Portugal, em 1772.
Que crime cometeu?
a) Assassinou o barão para quem trabalhava e um enviado do Rei
b) Matou 33 bebés
c) Era espia de Castela»

Resposta: b)

Contudo, e confessando a minha ignorância neste assunto específico, não sabia de todo a segunda. Mas se tivesse reflectido melhor constataria o óbvio.
O quiz 2 era colocado assim:

«A pena de morte foi abolida em 1867, mas houve uma condenação depois dessa data, quem foi?
a) Manuel Buíça, autor do regicídio que vitimou D. Carlos I, em 1908
b) Ferreira de Almeida, um soldado que tentou passar para o exército alemão em 1917
c) José Júlio Costa, que matou a tiro o Presidente Sidónio Pais, em 1918»

Resposta: b)
Ou seja, o infortunado cidadão João Augusto Ferreira de Almeida (tal qual também somos hoje), quiçá numa opção constatada e desesperada de fugir daquela república imprestável, supostamente terá optado por transitar para o lado germânico. Face ao nacionalismo republicano português e à insana ânsia do novo regime prestar vassalagem às potências aliadas, o cidadão teve, segundo os seus julgadores, o que merecia: uma morte sumária! Somando esta ao caso de Humberto Delgado, já vão duas mortes sumárias pela “justiça” republicana. É a dita trilogia no seu melhor: Liberdade, Igualdade e Fraternidade…à moda do novo regime português. Nem os assassinos que planearam a morte de El-Rei D. Carlos tiveram tal destino. A Justiça era outra…! A república, sempre tão progressista, arrebentou o inovador pacto firmado com o mundo, constituído pela nossa Monarquia Constitucional, e voltou a condenar à morte. “Mate-se”, terá dito o julgador de João Augusto.

Hoje, na III república herdeira, a Justiça é o que se vê. Querem melhor base justificativa?!
Termino como começou o responsável pelo quiz: “justiça seja feita”!

 

sábado, 14 de abril de 2012

LANÇAMENTO DO LIVRO MEMÓRIAS PERDIDAS DE CATARINA DE BRAGANÇA





A Sopa de Letras (uma chancela da Príncipa Editora) e a Livraria Ferin, por ocasião das celebrações dos 350 anos do casamento de Dona Catarina de Bragança com Carlos II de Inglaterra, convidam para o lançamento do livro de Maria João da Câmara "Memórias Perdidas de Catarina de Bragança", que terá lugar no dia 23 de Abril de 2012, às 18h30, na Livraria Ferin (Rua Nova do Almada, 70-74) com a apresentação de SAR Dona Isabel de Bragança.

Sinopse

«Quem queira […] entender melhor o mundo tome estas linhas como uma lição. O que me faz pensar que posso ensinar algo a alguém? A decrepitude. A circunspeção. A sabedoria. E a visão muito próxima da inevitável morte. Mas também o ter vivido em dois mundos muito diferentes. Diferentes no clima, nos humores, nas pessoas, nas belezas. Da viagem de ida por mares revoltos ao caminho de volta, lindo e suave, feliz e solitário, por vezes desesperantemente lento, a compasso de mulas e cavalos cansados, por caminhos pedregosos. Da pobreza e da penúria do reino de Portugal à riqueza ofuscante do reino de Inglaterra. […] De tudo vivi. De tudo quero falar. Do riso, do sofrimento e da alegria, da fraqueza e da força. Da saudade e da solidão maior e mais aflitiva, mas também da paixão e da amizade mais profunda e duradoura. Da vida e da morte.»

Autora: Maria João da Câmara


Fonte: Família Real Portuguesa

sexta-feira, 13 de abril de 2012

XVIII Congresso da Causa Real


Inscrições para congressistas e observadores
abertas até ao dia 24 de Abril

A Associação Comercial de Lisboa é o palco escolhido para a realização do XVIII Congresso da Causa Real, que decorre já no próximo dia 28 de Abril de 2012 com organização da Real Associação de Lisboa. A assembleia magna dos monárquicos portugueses reunirá todas as Reais Associações nacionais e conta com a presença ao almoço de S.A.R. o Senhor Duque de Bragança.

Os trabalhos terão início por volta das 9h30. Da agenda fazem parte temas como a apreciação do Relatório e Contas para 2011 e a apresentação de listas e eleição dos Órgãos Sociais para o biénio de 2012-2014. Por volta das 15h00, será proferida uma palestra sobre “O Pensamento Monárquico no Século XXI”.

A inscrição de Congressistas e Observadores poderá ser feita até ao dia 24 de Abril de 2012, data até à qual cada Real Associação deverá enviar para a sede da Real Associação de Lisboa, de preferência para o email secretariado@reallisboa.pt , a lista com os nomes dos respectivos participantes no Congresso.

Já a inscrição dos Congressistas por inerência poderá ser efectuada pessoalmente na sede da Real Associação de Lisboa ou também por email (secretariado@reallisboa.pt), bastando indicar o nome do Congressista e o órgão a que pertence na Causa Real. O pagamento da inscrição no Congresso deverá ser efectuado também até ao dia 24 de Abril, através de cheque à ordem da Real Associação de Lisboa, enviado para Praça Luís de Camões, n º 46, 2º Dto – 1200-243 Lisboa, ou por transferência bancária para a conta da Real Associação de Lisboa – Santander Totta com o NIB: 0018-0000-22171 43500 138.

O valor da inscrição de congressistas com mais de 30 anos importa em 55 euros (30 euros para os restantes). Para observadores maiores de 30 anos o valor é de 45 euros (30 euros para os restantes). O almoço está incluído.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Real Associação do Baixo Alentejo presente na Ovibeja

A Real Associação do Baixo Alentejo associa-se com o seu Stand à 29ª OVIBEJA.

Adiantamos o programa para o dia 29 de Abril de 2012 (Domingo), que contará com a presença da Família Real.







Programa:

13.00H – Recepção de Boas-Vindas a SS.AA.RR. na entrada principal do certame.

Os Hinos Nacionais serão entoados por Banda de Música.



13.30H – Almoço em Restaurante no certame

(contacto para marcação: jose_gaspar_advogado@hotmail.com)



15.00H – Conferência: "Dom Nuno Álvares Pereira".

Anfiteatro da ExpoBeja.

Conferencista - Cor. Portugal Valente



17.30H – Visita ao Stand da Real Associação e Pavilhão Institucional



Apresentação de cumprimentos a SS.AA.RR.


Exibição de Tunas Académicas.



Contamos com a sua presença!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Feriados civis… ou armas de arremesso?!

Portugal, se fosse uma comunidade com a noção perfeita da sua identidade, deveria apenas celebrar um único feriado nacional, e esse seria o dia do seu nascimento. Como aliás sucede com cada um de nós, pelo menos enquanto estamos vivos! Fora disto, celebrar outros acontecimentos históricos, é sempre mau sinal. Celebrar muitos acontecimentos históricos, pior ainda.
Expliquemos um pouco melhor o meu raciocínio:
Relembro que a profusão dos chamados ‘feriados civis’ teve a sua causa próxima na revolução francesa. Revolução que se obstinou em destruir a religião católica e tudo o que representasse as origens, a cultura, e demais tradições do povo francês. Daí a eliminação da família real e da monarquia. Daí a substituição do ancestral ‘Deus, Pátria, Rei’ pela utopia da ‘liberdade, igualdade e fraternidade’.
Daí também o início de uma nova liturgia de datas, festejos decretados pelo poder, ao sabor das vitórias de uns quantos franceses, e das derrotas de outros tantos franceses!
É esta a situação que ainda vigora, quer em França, quer em Portugal, 'grande oriente lusitano' e diligente aluno napoleónico.
Portanto, ressalvando o feriado do 1º de Dezembro, que de certo modo substitui a data (que esquecemos!) do nosso nascimento, todos os outros feriados civis podem e devem ser eliminados. E não é por causa do défice. É simplesmente porque dividem os portugueses. E não passam de armas de arremesso contra a Igreja Católica, contra a tradição, contra as convicções religiosas do povo português.
E ponto final sobre este assunto.

Saudações monárquicas