sábado, 30 de abril de 2011

Audiência com S.S. o Papa João Paulo II




João Paulo II: O Peregrino de Fátima

O futuro beato João Paulo II é particularmente recordado em Portugal pela sua ligação a Fátima, reforçada pela intercessão a Nossa Senhora na recuperação do atentado de 1981 e pela beatificação dos pastorinhos Francisco e Jacinta, em 2000.


A Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) sobre a beatificação do Papa polaco, Karol Wojtyla (1920-2005), divulgada em Março, sublinhava essa ligação.
“É considerado o Papa de Fátima, que um ano depois do atentado na Praça de São Pedro, em Roma, a 13 de maio de 1981, veio à Cova da Iria agradecer à Rainha da Paz o ter providencialmente sobrevivido”, assinalavam os bispos, a respeito de Wojtyla, eleito Papa em Outubro de 1978.
João Paulo II esteve no Santuário de Fátima em 1982, 1991 e, pela última vez, em 2000, altura em que beatificou os videntes Francisco e Jacinta Marto.
Nessas três visitas, sempre no mês de maio, passou ainda por Braga, Coimbra, Lisboa, Porto, Vila Viçosa, Açores e Madeira, somando-se uma escala técnica no aeroporto de Lisboa (2 de Março de 1983), a caminho da América Central
A ida a Roma, em Outubro 2000, da imagem original de Nossa Senhora de Fátima da Capelinha das Aparições, no Jubileu dos Bispos, consagrando-lhe o terceiro milénio, confirma a particular ligação do Papa polaco com o santuário da Cova da Iria.
Simbolicamente, a bala que lhe atravessou o abdómen num dia 13 de maio repousa hoje na mesma imagem da Virgem.
João Paulo II sempre se mostrou seguro de que “uma mão maternal” guiou a trajectória da bala naquela tarde de 1981, no Vaticano.
Um ano depois, Karol Wojtyla chegava a Fátima para “agradecer à Divina Providência neste lugar que a mãe de Deus parece ter escolhido de modo tão particular”
Em 2005, passados apenas 42 dias sobre a sua morte, o 13 de maio foi a data escolhida para que Bento XVI anunciasse o início imediato do processo de beatificação – dispensando o período de espera de cinco anos -, agora marcada para o próximo domingo, no Vaticano.
Qualificando a vida do Papa polaco como um “sinal de esperança”, o documento da CEP, em cinco pontos, afirma que esta beatificação é “um chamamento e uma oferta que a Igreja faz a todos os homens e mulheres de boa vontade”.
A nota episcopal explica que “a beatificação de alguém é a celebração agradecida pela vida e testemunho cristãos de um homem ou de uma mulher, proclamando a sua virtude e oficializando o seu culto público”.
A CEP elenca “grandes traços da personalidade e da missão do Papa João Paulo II”, apresentado como um “homem de intensa vida interior” com uma “invulgar capacidade de comunicação pessoal, tanto diante das multidões, como em particular, atraindo magneticamente tantos jovens, entre os quais muitos que se afirmavam estar distantes da Igreja”.
A este respeito, cita-se um episódio acontecido a 15 de maio de 1982, em Coimbra, quando o Papa Wojtyla “não hesitou em pôr aos ombros a capa preta que um estudante lhe ofereceu e, no pátio da Universidade, gritou à multidão: «Olá, malta! O Papa conta convosco! Melhor, Cristo conta convosco!»”.

Fonte: Agência Ecclesia

BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II CELEBRADA COM VIGÍLIA NO SANTUÁRIO DE FÁTIMA

No próximo domingo, dia 1 de Maio, João Paulo II, grande devoto de Nossa Senhora de Fátima, será beatificado no Vaticano pelo Papa Bento XVI.
Na noite de 30 de Abril, às 19h de Lisboa, o Santuário de Fátima associar-se-á a uma vigília mundial de oração, organizada pelo Vicariato de Roma, que unirá cinco lugares diferentes do mundo através da televisão:
- a Basílica de Guadalupe, no México;
- o Santuário de Kawekamo, na Tanzânia;
- o Santuário de Fátima, em Portugal
- Cracóvia, na Polónia;
- o Santuário de Nossa Senhora do Líbano, em Beirute.
Em cada uma destas cidades será recitado um mistério do Rosário, difundido em tempo real pelo Centro Televisivo do Vaticano para todo o mundo.
No dia 1 de Maio, realizar-se-á um concerto na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima a partir das 16h, em memória a este Papa que visitou Fátima por 3 vezes durante o seu pontificado.
No entanto, será no próximo dia 13 de Maio, durante a peregrinação aniversária das Aparições de Fátima, que decorrerá a grande celebração nacional de acção de graças pela beatificação de João Paulo II.

Fonte: AUREN

Beatificação de João Paulo II a 1 de Maio

Cerimónia acontece no Domingo da Divina Misericórdia, no Vaticano.

O Papa Bento XVI aprovou a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II (1920-2005), concluindo assim o processo para a sua beatificação.
A sala de imprensa da Santa Sé anunciou, entretanto, que a cerimónia de beatificação vai decorrer a 1 de Maio, Domingo da Divina Misericórdia, no Vaticano, sendo presidida por Bento XVI.
O milagre agora comprovado refere-se à cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da Doença de Parkinson.
A religiosa pertence à congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas e trabalha em Paris, tendo superado, em 2005, todos os sintomas da doença de que sofria há quatro anos.
A decisão abriu caminho, em definitivo, à beatificação do Papa polaco, que liderou a Igreja Católica entre 1978 e Abril de 2005, quando faleceu.
Bento XVI anunciou no dia 13 de Maio de 2005, quarenta e dois dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canónico de cinco anos para a promoção da causa.
No dia 8 de Abril desse ano, por ocasião da Missa exequial de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes "Santo subito" (Santo já).
Em Dezembro de 2009, o actual Papa assinou o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Karol Wojtyla, primeiro passo em direcção à beatificação.
Recorde-se que, num caso semelhante, o de Madre Teresa de Calcutá, a beatificação aconteceu em 2003, também seis anos após a sua morte.
A data escolhida para a beatificação recorda a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia, por ele criada em 2000.
Como o próprio Bento XVI recordou, em 2008, durante o jubileu do ano 2000 "João Paulo II estabeleceu que na igreja inteira o Domingo a seguir à Páscoa passasse a ser denominado também Domingo da Divina Misericórdia".
João Paulo II tornou pública a sua decisão no âmbito da cerimonia de canonização de Faustina Kowalska (30.04.2000), religiosa polaca nascida em 1905 e falecida em 1938, "zelosa mensageira de Jesus Misericordioso".
(...)
Quando após a beatificação se verifica um outro milagre devidamente reconhecido, então o beato é proclamado “santo”.
A canonização é a confirmação, por parte da Igreja, que um fiel católico é digno de culto público universal (no caso dos beatos, o culto é diocesano) e de ser dado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

Fonte: Agência Ecclesia

José Rodrigues dos Santos conversa com SAR o Duque de Bragança


José Rodrigues dos Santos conversa com SAR o Duque de Bragança em Queluz. Dom Duarte responde à questão do que poderia ser diferente caso vivêssemos em monarquia. Entrevista transmitida a 29-Abr-2011 na RTP1, na sequência do Casamento Real ocorrido em Londres.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A boa vinda

A vinda do FMI é boa, apenas, no sentido de nos abrir os olhos. Abrir os olhos aos hipnotizados pela lenga-lenga das conquistas irreversíveis. Não há "conquistas" irreversíveis! O Estado-Social, tal como apareceu nos anos 50, tinha espaço numa conjuntura de crescimento económico muito significativo, a demografia era estanque, o mercado era emergente, a finança não especulava, os juros eram relativos ao peso específico de cada país. Passados 60 anos as contas são outras. O modelo tem de ser redesenhado face a novas contingências, principalmente a demográfica. No modelo em que vivemos o Estado-Social dura mais uma década. Não querer ver isso é não querer fazer, AGORA, as reformas necessárias. O que deve ser apoiado pelos impostos? Quais as infraestruturas ou estruturas imprescindíveis? Qual a nossa capacidade? Que meios, que redistribuição é possível? O que deve ser o apoio social e em que áreas?
Aqueles que dizem que não se pode tocar no "estado-social" são os principais culpados por este vir a finar. É sempre assim. O povo vive entretido e quando vota vota por clubismo. Depois a culpa é de "todos"! Os políticos e os sindicatos preparam-se para destruir o estado-social em nome das "conquistas" irreversíveis, do "intocável", em nome da frustração que os tolhe.

 João Amorim

Fonte: Os Carvalhos do Paraíso

Outro tempo, outra Kate


A 21 de Maio de 1662, casou-se com Carlos II, aquela que até hoje, seria a última Rainha da Grã-Bretanha com o nome de Catarina. Desde cedo se lhe referiam como Kate, tal como agora é popularmente conhecida a futura consorte de Guilherme de Gales. O casamento foi cuidadosamente tratado e se para Portugal significou a garantia da independência em boa hora restaurada no 1º de Dezembro de 1640, para os britânicos marcou decisivamente, o momento da ascensão imperial que levaria a Union Jack a todo o planeta. Não será muito ousado afirmar que essa segurança, proporcionaria a Portugal a manutenção de um império ultramarino que chegaria ao nosso tempo e hoje significa a presença da língua portuguesa em quatro continentes.

 Os noticiários têm passado constantes imagens do movimento em torno do enlace daquele que num futuro ainda distante, será o monarca do nosso mais antigo - talvez o único, constante, teimoso e verdadeiro - aliado. A esmagadora maioria entusiasmar-se-á por um espectáculo que segundo os cânones ingleses, surge como uma obra de cinema avidamente seguida por dois mil milhões de espectadores. Se uns tantos criticam o evidente dispêndio de somas destinadas a uma organização que zela para que tudo surja impecavelmente disposto e apresentado, muitos já pasmam com o caudal de ouro que entra nos cofres do Estado. Materialmente, a Monarquia consiste num esplendoroso negócio para a Grã-Bretanha e em qualquer loja de rua amontoam-se souvenirs que podem atingir preços exorbitantes, avidamente adquiridos por coleccionadores em todo o mundo. É certo que se o kitsch e a irreverência são parte integrante no conjunto da oferta, há que notar a extraordinária qualidade de peças que vão desde as faianças, à joalharia, vestuário e acessórios. O famoso By Appointment of H.M. The Queen, consiste numa inesgotável fonte de receitas para o Exchequer e paralelamente, nota-se a existência de uma próspera indústria que dá trabalho a um importante contingente de cidadãos. A Monarquia é sinónimo de Grã-Bretanha e da Commonwealth e o fraquíssimo e quase caricato "movimento republicano", não passa de uma curiosidade ao nível de anedota cockney.
Para incredulidade dos observadores do continente, a Coroa goza de um imenso prestígio dentro e fora das fronteiras do país, pois soube ser nas horas difíceis, o essencial esteio daquela união popular que permitiu vencer todas as adversidades, por mais gravosas que pudessem ser. A uma jornalista espantada, dizia a rainha Isabel, mãe da actual monarca, que "os londrinos esperam ver-me sempre firme e bem apresentada, eles querem ter a certeza de que a Rainha está ali, que não teme nem foge". Se as palavras não foram precisamente as mesmas que aqui deixamos, foi esta a mensagem transmitida. Londres vivia os meses terríveis do blitz imposto pela Luftwaffe e a constante presença de Jorge VI e de Isabel nas ruas de Londres, levaria Hitler a considerar a soberana, como "a mulher mais perigosa da Europa". Para os britânicos, canadianos, neo-zelandeses, australianos, sul-africanos, jamaicanos e tantas outras populações daquilo que conhecemos como Commonwealth, o Palácio de Buckingham foi o centro de uma certa ideia de um mundo livre que para sempre queriam preservar. Os símbolos contam e pelo que se vê, estão longe, muito longe de desaparecerem. Um exemplo é a evidente alegria que varre todo o país, onde os entusiastas colocam ombro a ombro britânicos, as comunidades imigrantes e muitos milhares de turistas que acorreram à capital do Reino Unido.
Amanhã veremos uma cerimónia sem igual, um eco que o passado também já viu desfilar pelas ruas de Lisboa. Imagens de bom gosto, de um imenso orgulho de mostrar ao mundo aquilo que a Grã-Bretanha tem de melhor. Algumas carruagens, talvez bem modestas se compararmos com a quase acintosa qualidade e requinte daquelas que mal conservamos no Museu dos Coches, serão o foco de todos os olhares e mostrando a quem quiser ver, a não cedência perante modas efémeras ou à ausência de convicções de uns tantos ressabiados que diante dos televisores, não deixarão de proferir uns tantos ditos jocosos. Não perdendo sequer uma imagem, contentar-se-ão no ensimesmar de rancores e porque disso estamos seguros, de uma inveja larvar que é bem um sintoma de vários desesperos e desgraças que geralmente recaem sobre as pobres cabeças que dizem governar.
As Monarquias servem sobretudo nos momentos difíceis. Hoje o Reino Unido aproveita esta oportunidade e durante horas a fio, beneficiará de uma publicidade comparável a um evento de nível mundial, estimulando a economia, arrecadando cabedais para o tesouro público e enchendo de contentamento negociantes, políticos e populares que anseiam por melhores tempos. As guerras, as discórdias partidárias, o difícil equilíbrio de poderes ou as crises económicas, causam perturbações à segurança dos Estados e assim sendo, a necessidade de referências comuns torna-se imperiosa. Não é um chefe de partido ou um exaltado mas efémero caudilho, quem conseguirá concitar a quase unânime aquiescência que aqueles momentos exigem. Os ingleses sabem-no bem, enquanto nós, portugueses, fazemos os possíveis para não reconhecer essa evidência. É que bem vistos os factos, também temos a "nossa Commonwealth", ainda tímida e hesitante, mas não menos promissora. Se quisermos.

Catarina de Bragança, Rainha da Inglaterra, Escócia e Irlanda

Nuno Castelo-Branco

Viva o Rei, Viva a Rainha, Viva a Família Real!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A emigração: factor de desenraizamento cultural

Os portugueses estão de novo a emigrar, cada vez em maior número, para escapar ao desemprego e degradação das condições de vida que se tem vindo a acentuar nos últimos tempos no nosso país. E, agora, não são apenas agricultores analfabetos que partem à procura de melhores condições de vida – são também jovens licenciados e empresários que não conseguem obter emprego ou alcançar sucesso empresarial.

Partem aos milhares, agora com destino preferencial para Angola, Espanha, Andorra, Suíça, Brasil e Reino Unido. Também a emigração temporária tem vindo a aumentar consideravelmente, sobretudo junto das populações raianas. O crescimento da emigração tem contribuído para deturpar os verdadeiros índices do desemprego cujos números divulgados já ultrapassaram largamente meio milhão de desempregados. De resto, também o Instituto Nacional de Estatística não revela dados relativos à emigração de portugueses.

A par da emigração, Portugal tem vindo também a registar uma forte imigração de pessoas oriundas sobretudo do Brasil e de países africanos e asiáticos e ainda, embora em número bem mais reduzido, de cidadãos europeus que escolhem Portugal para melhor usufruir dos rendimentos de uma aposentação num país de clima ameno e acolhedor.

As políticas seguidas têm levado à estagnação demográfica e a um acentuado despovoamento do interior que vem justificar o encerramento contínuo de escolas, hospitais e serviços de saúde e entregando os cuidados nesta área à responsabilidade do país vizinho. Os terrenos são deixados incultos à espera de quem, a pretexto do turismo rural, lhes demarque couto e transforme povoações inteiras em domínio privado. As obras da barragem do Alqueva apenas ficaram concluídas quando praticamente já não havia alentejanos a viver em redor…

Para o emigrante, o tempo pára no mesmo instante que deixa a sua terra. Consigo leva a lembrança de um tempo que jamais poderá reviver e parte para outra realidade que, por mais bem sucedida que seja a sua adaptação ao novo meio social, nunca se integrará realmente. E, quando regressa, constata que já nada se assemelha àquilo que existia à altura da sua partida. O emigrante viaja num tempo intermédio que não decorre e não se situa mais no espaço físico.

À medida que as aldeias se despovoam, desce sobre o velho casario um manto de solidão e tristeza. Já não se ouvem os chocalhos além na campina nem os sinos da igreja repicam as ave-marias. As malhadas e as desfolhadas não passam já de memórias de postal ilustrado e as romarias perderam o fulgor de outras eras. Os que ainda aí nasceram já partiram para terras distantes e, onde quer que agora residam, encontram sempre um pretexto para se reunirem aos seus compatriotas e procurarem reviver como podem os momentos alegres que tiveram de deixar para trás.

Em Champigny-sur-Marne, nos arredores de Paris, a Rádio Alfa, dirigida por um oureense, assegura emissões diárias para a comunidade portuguesa aí residente, transmitindo-lhes informação e música portuguesa que ajuda os nossos emigrantes a manter os laços com Portugal. É um exemplo que se multiplica por todos os países onde existem comunidades portuguesas. O mesmo sucede com a formação de grupos folclóricos e casas regionais que procuram preservar as suas tradições. Apesar de não estarem já inseridos no seu contexto natural ou seja, o meio rural, a sua acção é importante e justificada na medida que não é o espaço físico mas as pessoas que são dotadas de identidade cultural. O mesmo se verifica em relação àqueles que migram dentro do próprio país, mormente para os grandes centros urbanos.

A emigração forçada constitui um flagelo social das sociedades menos desenvolvidas ou a viver em sérias dificuldades, resultante de catástrofes económicas geralmente produzidas em consequência de políticas que não têm em conta o ser humano. Mas também em virtude de acidentes da natureza como se verificou nos finais do século XIX quando a praga da filoxera forçou o despovoamento das terras durienses. Agora, designam de a emigração pelo eufemismo “livre circulação de mão-de-obra” como se alguém que é forçado a partir para um meio estranho e a deixar os seus familiares e amigos, apenas porque na sua terra não consegue obter meios de sobrevivência e vida digna, o fizesse de forma realmente livre. A emigração em massa representa uma forma de escravatura do capitalismo e de desenraizamento cultural dos povos e perda de identidade das nações.

Carlos Gomes

Fonte: AUREN

STOP

Celebrou-se o 37º aniversário do 25 de Abril, dia de grande importância e significado para todos os Portugueses. Esse dia é tido como o dia em que se conquistou a liberdade e a democracia! Ora existe neste pensamento uma certa confusão. A democracia (e muito menos a liberdade) não se iniciou em Portugal apenas em 1974. Dizer o contrário dá a ideia que Portugal não existia antes de 1910, ano da Implantação da República, o que é ridículo. É que no Portugal Monárquico havia muita liberdade e não há dúvidas que havia uma democracia. Existiam eleições livres que resultavam num Parlamento e num Governo.

Desta forma, no 25 de Abril de 1974 restauraram-se direitos que já existiam em Monarquia e que foram sendo suprimidos pela 1ª e 2ª República.

Haja a coragem de assumir que o Portugal Monárquico era livre e democrático. Por este motivo uma restauração da Monarquia em Portugal implicará obrigatoriamente liberdade e democracia.

4 Presidentes juntos não fazem um Rei

O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou esta segunda-feira ( 25 de Abril de 2011) "essencial que os portugueses participem activamente" nas próximas eleições legislativas. A mensagem é tão importante quanto o facto deste aniversário da fundação da III Republica ocorrer num período de grave crise onde nem o Parlamento se encontra em funções. Para tão hercúlea missão juntaram-se os residentes eleitos desde 1974 no Palácio de Belém.
"Seria incompreensível" que os portugueses "se abstivessem de votar", face à dimensão da crise e dos desafios que o País enfrenta, declarou Cavaco Silva, discursando na cerimónia oficial comemorativa do 25 de Abril que organizou no Palácio de Belém e onde aludiu, várias vezes, à importância de se dar a "voz ao povo" para ultrapassar a actual "encruzilhada" política.

O Chefe do Estado, que interveio depois dos três antecessores no cargo, defendeu que as eleições de 5 de Junho são "um teste decisivo" para o País e apelou a que a campanha eleitoral decorra de "forma a que não inviabilize o diálogo e os compromissos de que Portugal tanto necessita".

"Todos os partidos devem perceber que é imperioso criar espaços de entendimento para criar soluções estáveis", até porque o próximo Governo "deve dispôr de um apoio maioritário na Assembleia da República", sustentou Cavaco Silva.

Para já, nesta fase de negociações com a 'troika' (FMI, Comissão Europeia e BCE), "impõe-se um esforço de concertação entre o Governo e os partidos políticos relativamente às condições" para obter ajuda financeira externa, instou ainda o Presidente da República.

Cavaco Silva observou ainda que a UE "está de novo confrontada com grandes desafios que colocam em causa o seu futuro e exigem grande sentido de responsabilidade dos Estados membros", que "não podem permitir" que os egoísmos nacionais se sobreponham ao interesse comunitário.

A importância da data e do momento não evitaram a conclusão histórica de que a Republica em Portugal transita sempre de uma Crise para uma Ditadura e o próprio Presidente deu o mote para o tema:

"Ainda antes das eleições, impõe-se um esforço de concertação entre o Governo e os partidos políticos relativamente às condições para a obtenção da assistência financeira externa indispensável à salvaguarda do interesse nacional e a assegurar as necessidades de financiamento do Estado e da nossa economia", disse, naquele que foi o seu primeiro grande discurso após a formalização do pedido de ajuda externa.

A republica em Portugal foi sempre o átrio da Ditadura porque na ausência de uma Família Real, de um Poder perene (ainda que meramente protocolar), a tensão decorrente de crises económicas não dispões de um valor de referência, um limite formal à própria Republica.

Os portugueses trocaram em 1910 uma potencial Monarquia de republicanos por uma "Republica de Condes" (Hipólito raposo) desconhecendo que o melhor defensor das Republicas é o Rei.


Fonte: Monarquia Portuguesa

"KATE TEM UM PERCURSO IMPECÁVEL", S.A.R. D. Duarte Pio, Duque de Bragança

Correio da Manhã – O casamento de William e Kate poderá unir os britânicos em torno da família real?
D. Duarte Pio – Os casamentos nas famílias reais têm sempre um grande impacto positivo de natureza afectiva, mas também no campo político e económico. Os povos choram os seus reis quando eles morrem, preocupam-se com os seus problemas familiares e participam nas suas alegrias.

– Kate poderá aproximar mais os membros da Casa de Windsor e o povo?
– Acredito que o facto de Kate pertencer a uma família burguesa de uma pequena terra de Inglaterra faça a maioria dos ingleses identificar-se mais facilmente com ela. De resto, ela tem um percurso de vida impecável, sem nada que se lhe possa apontar pessoalmente.

– E não seria de esperar que D. Duarte fosse convidado?
– As minhas relações de amizade e colaboração com o príncipe Carlos e com o seu pai não proporcionaram a criação de uma amizade particular com os filhos. Por outro lado, o príncipe herdeiro é o príncipe Carlos, como tal, este casamento não tem o mesmo protocolo. De Portugal só foi convidado o embaixador em Londres.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Os republicanos

«É certo que o PS ainda não é o partido da "formiga branca", as milícias radicais que atemorizavam os adversários políticos nas ruas da Lisboa da I República, mas nas suas tropas não faltam hooligans modernos, hoje travestidos de bloguers anónimos que pontificam em sites como o Câmara Corporativa e deixam o seu ódio e ameaças vertidas pelas caixas de comentários da imprensa online. Sócrates também não teorizou, como Afonso Costa fez em Santarém em Novembro de 1912, o assalto dos militantes do partido aos lugares no Estado, mas os seus homens estão por todo o lado, ocupando postos na administração e nas empresas públicas, formando o grosso do exército fiel e dependente que foi agarrar nas bandeirinhas de Portugal para a celebração de Matosinhos. Há um século, os republicanos sabiam que nunca poderiam, em eleições livres e abertas, ganhar uma maioria, pelo que trataram de fazer uma lei eleitoral que fez diminuir o número de eleitores por comparação com os tempos da Monarquia Constitucional. Hoje não é possível mudar as leis eleitorais mas é possível afastar os eleitores das urnas. É por isso que os socialistas, que sabem que não podem ganhar em circunstâncias normais, tudo estão a fazer e tudo farão para que a 5 de Junho a abstenção seja a mais elevada possível, única forma de alimentarem a esperança que os votos do seu núcleo duro sejam suficientes. Já seguiram a mesma táctica nas Presidenciais, e com sucesso, pois trata-se de um recurso tão simples como rasteiro: fazer crer que são todos iguais naquilo que os políticos têm de mau, isto é, na mentira, no compadrio e no nepotismo. Criarão os casos que forem necessários não para provar que Sócrates não é mentiroso, pois aí não teriam sucesso, mas para dar a entender que todos os demais são igualmente mentirosos. Não podendo fazer esquecer os casos da licenciatura, do Freeport, da Cova da Beira, das casinhas na Guarda ou da casona na Rua Braamcamp, tentarão descobrir uma qualquer Casa da Coelha ou um simples pionés desviado. Como os republicanos de Afonso Costa, há muito que ao grupo de Sócrates lhe é indiferente as regras democráticas ou o prestígio do regime. Pior: neste momento interessa-lhes mesmo o desprestígio do regime e a descrença na democracia. Frases de aliados, como as do bastonário da Ordem dos Advogados, a pedir uma "greve à democracia", provam-no. Não temos hoje a violência física dos carbonários ou da "formiga branca", mas instalou-se um clima de violência moral alimentada por uma propaganda insana e insulto fácil. Nas eleições de Junho de 1915, que consagraram a ditadura dos "democráticos" de Afonso Costa, só votaram 280 mil dos seis milhões de portugueses; nas eleições de 5 de Junho quantos menos portugueses votarem (à semelhança do que se passou nas Presidenciais), mais hipóteses tem o partido de Sócrates de sobreviver. E a verdade é que o aumento irreal do número de indecisos nas sondagens que vão sendo conhecidas - um aumento que contraria o que é habitual em semanas pré-eleitorais - mostra que o estratagema pode estar a ser bem sucedido. Sócrates não anda nos velhos carros eléctricos, e por isso não se verá forçado a saltar por uma janela com medo do povo, como um dia sucedeu ao também odiado Afonso Costa, mas tal como o seu remoto antecessor também viu na instrumentalização de uma crise internacional a sua oportunidade. O chefe republicano impôs a entrada, desnecessária, de Portugal na I Guerra para assim conseguir a hegemonia definitiva dos radicais entre os diferentes partidos republicanos, congeminando o governo da União Sagrada; o caudilho socialista imaginou que de PEC em PEC iria conseguir amarrar a oposição ao seu navio à deriva. Costa reunia a "família republicana", Sócrates tratava de cumprir o sonho mexicano do "partido indispensável" e irremovível do poder. Os custos para o país dos delírios de Afonso Costa foram imensos - potenciados, para mais, pelo clima de violência que marcou a I República. Os custos para Portugal dos erros, da obstinação e do populismo de Sócrates já estão a ser muito pesados - e verdadeiramente não se sabe se o país está mesmo determinado a pôr-lhes fim. Até porque há em Portugal uma preocupante menoridade democrática: em mais de 150 anos de eleições, só uma vez um primeiro-ministro em funções foi derrotado. Aconteceu com Santana Lopes, e por muito menos do que hoje deveria ser suficiente para afastar Sócrates. Só que ele não liderava um partido com raízes longínquas no republicanismo da propaganda. Mesmo assim, apesar de todas as imensas diferenças entre as duas épocas, a simples permanência do estado de bancarrota então e agora deve fazer-nos meditar sobre onde desembocaram as manobras de Afonso Costa e seus seguidores.»

José Manuel Fernandes, Público

Fonte: Centenário da República

Como encher os cofres públicos

Os ingleses têm experiência, sabem o que fazem e são profissionais exímios. Os cofres do Estado vão enchendo, as fábricas não têm mãos a medir, o património do Estado está perfeitamente restaurado e é com orgulho exibido, os hotéis abarrotam de turistas e encontram-se lotados num raio de 300 km em redor de Londres.

Mais emprego, mais vendas para todo o mundo, uma colossal promoção do Reino Unido em todo o planeta. A unidade do país está mais forte que nunca e os britânicos estouram de entusiasmo. Eis a verdade do casamento real.

Por cá, ficamo-nos com os discursos garante-buchas dos do costume. Em suma, não aprendemos.

Nuno Castelo-Branco

Fonte: Centenário da República

Fonte: Família Real Portuguesa

Velhas causas, novas fracturas

No âmbito dum destacável sobre a família real inglesa, a "jornalista fracturante" Fernanda Câncio, honra lhe seja feita, assina no diário de Notícias este interessante artigo sobre o posicionamento dos monárquicos portugueses quanto ao assunto. Ao pretender, como é seu timbre, uma abordagem supostamente “alternativa”, escolheu como interlocutores, e muito bem, o Professor Mendo Castro Henriques presidente do Instituto da Democracia Portuguesa (IDP) e o socialista monárquico Rui Monteiro. É assim que este artigo constitui um serviço pela causa monárquica, ao difundir a sua natureza intrinsecamente transversal e suprapartidária do movimento, fora dos habituais clichés passadistas ou “aristocratinos”, para utilizar uma expressão do professor José Adelino Maltez. A causa realista não é de esquerda ou de direita e é muito maior do que cada um dos seus protagonistas: é nacional, e tem 800 anos.

 João Távora

Fonte: Real Associação de Lisboa

terça-feira, 26 de abril de 2011

2º ANIVERSÁRIO DA CANONIZAÇÃO DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA

Caríssimos!

Hoje, 26 de Abril de 2011, é DIA de ALEGRIA para PORTUGAL e para os PORTUGUESES por se comemorar


O 2.º ANIVERSÁRIO DA CANONIZAÇÃO DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA.


Rezemos em Acção de Graças pelo nobre reconhecimento deste HERÓI NACIONAL.

Com os melhores cumprimentos,

Joaquim Costa e Nora
Presidente da Real Associação de Coimbra

S.A.R., DOM DUARTE: "OS CASAMENTOS REAIS SÃO MOMENTOS DE LIGAÇÃO COM O POVO QUE AS REPÚBLICAS NÃO CONSEGUEM TER ESSE ELEMENTO"

O Herdeiro ao Trono Português, Dom Duarte Pio, defendeu que os casamentos reais são momentos de "ligação" com o povo, proporcionando uma "face humana" à política que a República tenta, em vão, alcançar com dinastias como os Kennedy, nos Estados Unidos.
Em entrevista à Lusa, Dom Duarte Pio, que não foi convidado para o casamento do Príncipe William de Inglaterra, afirmou que estes eventos são
"sentidos pela população como sendo um casamento de família".


"Muito importante para dar uma face humana à vida política de um país"
"Por isso é que todas pessoas participam, alegram-se, preocupam-se com os problemas da família real, choraram as mortes dos reis e esta ligação íntima entre uma família e o seu povo é uma mais-valia muito importante para dar uma face humana à vida política de um país", afirmou.


Para Dom Duarte Pio, "as repúblicas não conseguem ter esse elemento".
"Tentam, formam-se dinastias políticas, como os Kennedy, na América, mas normalmente são mal vistas pelo sistema político. Acontece muito com repúblicas menos democráticas, como a Coreia do Norte", argumentou.
O pretendente ao trono em Portugal acredita que os casamentos reais podem suscitar discussão sobre a monarquia nos países que são repúblicas, como Portugal, tendo em conta a atenção mediática que concentram.

 "A CNN passou o nosso casamento durante pelo menos uma quarto de hora"
Dom Duarte Pio sublinhou o "grande impacto que tiveram os casamentos das infantas de Espanha, e do príncipe Filipe", assim como o seu próprio casamento, "que foi visto por centenas de milhares de pessoas de todo o mundo, através das televisões, foi uma enorme promoção turística portuguesa, que não custou nada ao Estado".
"A CNN passou o nosso casamento durante pelo menos uma quarto de hora", afirmou.
Duarte Pio não foi convidado para o casamento de William de Inglaterra com Kate Middleton, referindo que, apesar de ser um casamento de Estado, não é o casamento de um príncipe herdeiro (que é o príncipe Carlos, pai de William).
Sobre a Família Real Inglesa, o Herdeiro ao Trono de Portugal admira o "trabalho fantástico" do príncipe de Gales em matérias como o incentivo à agricultura biológica, com o qual tem colaborado.
Por outro lado, Dom Duarte Pio colabora com o príncipe Eduardo e o Duque de Edimburgo no prémio Infante D. Henrique, a versão portuguesa do prémio Duque de Edimburgo, um programa internacional de desenvolvimento pessoal e social, para jovens dos 14 aos 25 anos.

 "Quando não se é convidado não se mandam presentes"
"Sou convidado para vários acontecimentos mas não para este casamento, é um casamento de Estado, mas não como se fosse do Príncipe Herdeiro", afirmou.
Questionado sobre se enviará um presente aos noivos, Dom Duarte Pio disse que "não tinha pensado nisso", mas acrescentou que "quando não se é convidado não se mandam presentes".


Fonte: Família Real Portuguesa

O que a censura cortou - D. Duarte de Bragança expulso de Angola

"Príncipe português expulso de Angola". A notícia começou por levar o carimbo de 'Demorado' mas viria a ser proibida. "D. Duarte de Bragança, príncipe da Beira, herdeiro do pretendente ao trono português, foi expulso de Angola, onde se tinha deslocado a fim de apoiar alguns candidatos oposicionistas às próximas eleições. A expulsão do príncipe, daquela província, onde durante dois anos (1969/70) prestara serviço militar, é considerado pelos monárquicos portugueses como um grave desrespeito para com a causa".
Fonte: Expresso

segunda-feira, 25 de abril de 2011

FAMÍLIA REAL VAI A ELVAS ENTREGAR DONATIVO AO MOVIMENTO TERESIANO APOSTÓLICO

S.A.R., A Duquesa de Bragança, S.A.R., Dom Duarte e Irmã Fátima Magalhães

S.A.R., A Duquesa de Bragança, com Seu Marido S.A.R., Dom Duarte de Bragança, estiveram esta tarde de quarta-feira 20 de Abril, em Elvas em missão de solidariedade.
A Duquesa, Dona Isabel de Bragança, representando a Real Ordem de Santa Isabel, esteve no Colégio Luso – Britânico para entregar à responsável do MTA (Movimento Teresiano Apostólico) em Elvas, Irmã Fátima Magalhães um donativo de 10.000€ para ajudar esta Secção do Movimento Teresiano Apostólico (MTA) de Elvas, a fazer face às inúmeras solicitações diárias de ajuda.
S.A.R., Dona Isabel (centro) acompanhada de voluntários do MTA (Movimento Teresiano Apostólico)

Antes da entrega do valor, os voluntários dos vários projectos de solidariedade, que actuam no terreno em Elvas, fizeram uma breve descrição e transmitiram a D. Isabel Herédia, as várias situações que encontram no dia-a-dia no cumprimento das missões.
A intervenção, da Duquesa de Bragança, foi feita de uma forma simples e humilde, e de grande simpatia para com os presentes. Elogiou o trabalho de voluntariado levado a cabo pelo MTA e em particular pela responsável local, Fátima Magalhães. Realçou a importância da defesa da vida e o esquecimento a que estão sujeitos os mais idosos.
No final do encontro a Irmã Fátima Magalhães, em conversa com a comunicação social mostrou a sua satisfação por ter recebido o donativo e alertou para as situações graves de pobreza que se estão a viver em Elvas.

(Para ouvir S.A.R., A Duquesa de Bragança, à Rádio Elvas)

Fonte: Família Real Portuguesa

Aniversário da RAL - Visita guiada a Sintra

Assinalando o 22º aniversário da Real Associação de Lisboa, vai ter lugar uma visita guiada ao Palácio da Pena e Parque e Palácio de Monserrate no próximo dia 28 de Maio, sábado,organizada pelo Núcleo Concelhio de Sintra.

PROGRAMA

9h00 – Partida da Praça Luís de Camões
10h30 – Visita ao Palácio da Pena e Parque
12h30 – Partida para a Quinta da Madre de Deus (Ribeira de Sintra)
13h00 – Almoço presidido por S.A.R. o Duque de Bragança
16h00 – Visita ao Palácio e Parque de Monserrate
17h30- Regresso a Lisboa/Praça Luís de Camões

Preço por pessoa( transporte, entrada nos munumentos e almoço): €30
Preço por pessoa para jovens até aos 25 anos: €20

Inscrições na Sede da Real Associação de Lisboa (ou directamente no Núcleo Concelhio de Sintra, Douglas do Carmo Lima)TELEF: 21 9211229) – de 2 a 23 de Maio

domingo, 24 de abril de 2011

S.A.R., Dom Duarte Pio de Bragança condena falta de investimento em "economia produtiva"



Em entrevista à Lusa, S.A.R. Dom Duarte Pio afirmou que a actual crise vem dar-lhe razão quando criticou a entrada do país no euro e pede “respeito” pelo dinheiro dos impostos dos cidadãos dos países europeus que vai ser usado na assistência financeira a Portugal.

No contexto da crise política, económica e financeira, considera que Cavaco Silva, por quem tem “muita admiração pessoal”, tem tido “um papel positivo e útil”.

“Estou convencido de que a situação de crise que vivemos leva-nos a considerar que apesar de termos tido bons presidentes, como o general Ramalho Eanes, o Presidente Cavaco Silva, pessoas excelentes e com muito valor, apesar disso, tiveram dificuldade em fazer acreditar que são isentos”, afirmou.

“Tentam, fazem um trabalho nesse sentido, mas quem acreditaria no futebol num árbitro que pertencesse a um dos clubes em jogo, mesmo que o árbitro seja totalmente sério? Uma das razões que torna tão difícil o trabalho do Presidente da República é ser sempre suspeito de ser partidário do seu próprio clube político”, argumentou, numa referência a uma das mais-valias que considera existir na Monarquia.

S.A.R. Dom Duarte Pio considera que se no país tivesse havido uma tomada de consciência “da situação” há três anos, a “atitude tinha sido outra”, embora identifique a raiz dos problemas mais atrás.

“Se quando entramos na União Europeia tivéssemos investido naquilo que é reprodutivo, como sejam o fomento da produção, a educação da população, formação técnica e profissional, hoje estaríamos numa economia produtiva e com uma balança comercial positiva”, argumentou.

“A economia produtiva foi assassinada, a agricultura foi em grande parte abandonada, a produção industrial diminuiu”, acrescentou.

“Recebemos imenso dinheiro para gastar, em coisas que podem ser muito engraçadas, como a Expo, ter autoestradas por todo o lado, ter centros culturais de Belém, monumentos, mas isso não produz riqueza”, defendeu.

Por outro lado, defende que Portugal não estava “em condições de entrar na moeda única”: “A nossa economia não era suficientemente competitiva para termos a moeda dos alemães. Agora já dizem que não devíamos ter entrado no euro. Estes acontecimentos dão-me totalmente razão. Se tivéssemos uma moeda própria poderíamos manipula-la”, disse.

O Herdeiro do trono critica também “o hábito de comprar produtos estrangeiros” que se foi instalando na mentalidade portuguesa, a começar pela falta de exemplo do Estado, e diz que há que começar a “comprar sempre que possível um produto feito em Portugal” e “forçar hipermercados a favorecerem a produção portuguesa”.

“Os hospitais portugueses foram todos equipados com cerâmicas importadas. Não se vê um carro feito em Portugal ao serviço do Estado português, desde a Presidência às câmaras municipais”, ilustrou.

Para Dom Duarte Pio, num cenário de crise, sobressaem as qualidades das monarquias, em que, defendeu, o monarca desenvolve “uma acção pedagógica, quase um pouco familiar, paternal”, junto dos partidos e que “os leva a coordenarem as suas posições, a confiarem no rei e a resolver os problemas por acordo, evitando os confrontos e as hostilidades públicas”.

@Lusa (23/04/2011)

Fonte: Sapo Notícias

Domingo de Páscoa

sábado, 23 de abril de 2011

"Pau que nasce torto, morre torto"

Como diz o nosso amado povo: “pau que nasce torto, morre torto”. Ora, esta república com 100 anos encaixa-se precisamente nesse dizer. Manchada de sangue, imposta de uma forma antidemocrática, pela força das armas, sobre um regime então livre, liberal e democrático, só envergonha Portugal e os portugueses. Quatro falências económicas com recurso externo. Que legitimidade tem ela ainda hoje? Quando foram os portugueses ouvidos sobre se queriam este regime imposto por um partido em 1910?
A nossa Monarquia foi e seria algo diferente. Trazia (por via referendária), e em primeira instância, uma nova alegria…um novo começo. Um novo fulgor para as nossas gentes! Basta-nos saber que em Monarquia fomos outros, fomos grandes e médios…nunca pequenos. Nunca falimos. E quando tivemos dificuldades, porque as tivemos em Monarquia, soubemos as ultrapassar com o nosso próprio esforço e desembaraço. E porquê? Porque a mentalidade era outra! Uma mentalidade que nenhum de nós conheceu. Por isso se dê, ao menos, o benefício da dúvida, pois nem sempre fomos assim…república. Éramos objectivamente mais unidos, mais unidos em volta das figuras do Rei ou Rainha!

PPA

Fonte: A Incúria da Loja

Marco da Casa de Bragança


A origem da Casa de Bragança situa-se em 1401, data do casamento de D. Afonso, filho ilegítimo de D. João I, com D. Brites, filha única do condestável do reino, Nuno Álvares Pereira.

Nuno Álvares Pereira dotou a sua filha com a vila e o castelo de Chaves, entre muitas outras terras. D. João I dotou D. Afonso com as terras e julgados em muitos outros lugares. Assim se estabeleceu inicialmente o património territorial da Casa de Bragança, que nos reinados seguintes receberia novas doações.

No concelho de Braga podem-se apreciar os marcos que testemunham as delimitações de senhoria da Casa de Bragança. Em alto-relevo numa das faces está gravado na pedra de granito, bem visível, um escudo com as cinco quinas e em baixo pode verificar-se a letra B (Bragança).

A fotografia ilustra um dos muitos Marcos da Casa de Bragança que se encontram na freguesia de São Pedro de Oliveira.

Fonte: PPM Braga

Sábado Santo

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Casas Reais

A ideia monárquica em Portugal ou, talvez ainda melhor, “realista”, como se diz noutros países europeus, está condicionada por “cem anos sem rei”, facto que fez desaparecer a vivência directa do que significa ter um chefe de Estado cuja legitimidade assenta na cultura e na história nacionais, e não em processos eleitorais. Por outro lado, a memória desse facto tem vindo a crescer mercê do esforço da convicção dos que nunca desistiram, do que tem revelado a investigação histórica e das novas formas de comunicação das redes sociais digitais.

Entretanto o “feitiço virou-se contra o feiticeiro” porque as criticas à Casa Real portuguesa de há cem anos atrás, viraram-se contra o regime republicano. A crise da dívida externa portuguesa que explodiu com a crise internacional de 2008 parece-se demasiado com a crise de financeira de 1892. A falta de soluções convincentes dos partidos do Bloco Central da 3ª República recorda o empastelamento dos partidos rotativos da Monarquia. E mesmo os gastos da Presidência República Portuguesa são tão superiores em bruto e em termos relativos aos da Coroa espanhola, por exemplo, que todos se interrogam se, em tempo de crise, também daqui não poderá vir alguma solução.

Falta ainda definir claramente na opinião pública como, em Portugal, monarquia e democracia precisam uma da outra. Houve uma manipulação evidente dos ideais monárquicos pelas forças salazaristas desde o Estado Novo e nunca houve uma alternativa muito clara a este “roubo do realismo” . D Duarte de Bragança, , representante da Casa Real Portuguesa tem dado os passos decisivos ao responder quando lhe perguntam se “foi educado para ser rei”, que “foi educado para servir Portugal”. Esse sentido de serviço, que é o melhor da cidadania, ajuda a explicar a popularidade crescente da ideia monárquica entre uma população farta de ver os políticos “servirem-se a si próprios” em vez de servir o país.

Quanto ao casamento do príncipe Harry Windsor com Kate Midleton, ele significa, a meu ver, mais uma aliança das Casas Reais com os respectivos povos. Embora os tradicionais casamentos dinásticos entre monarcas e seus sucessores ainda sejam por vezes apresentados na “imaginação mediática” como de “sangue azul”, sempre corresponderam a alianças no quadro europeu. Começaram a desaparecer nas monarquias nórdicas desde a década de 80, devido ao sólido posicionamento dos respectivos países dentro da realidade comum europeia, o que dispensa casamentos entre príncipes de nações estrangeiras e reforça os sentimentos de coesão nacional.

Mendo Henriques
Presidente do Instituto da Democracia

Fonte: Movimento de Unidade Monárquica

Perguntas sem resposta? Pensamentos polémicos…

Como é que um País que perdeu o crédito internacional, se pode ainda de dar ao luxo de ter representantes a pedirem crédito para resolver os problemas por eles criados?

Como é que é possível, ainda haver pessoas, que por estar sempre contra (faça chuva, faça sol), não têm um pingo de responsabilidade, e não se reuniram com a “Troika” do FMI?

Como é que é possível, ainda haver pessoas, aparentemente, prontas, a não importa o tamanho da crise que enfrentamos, já estejam disponíveis para greves e manifestações?

Onde é que está a ética republicana?

Será que a ética republicana, agora com o fracasso à vista de todos, vai começar a cair no ridículo?

Só poderei dar uma resposta, mas nem é bem a estas questões, mas sim a outra – Para onde ou para quem, foram parar os milhões de euros vindos dos nossos parceiros Europeus para as reformas estruturais?

Um País em que pela terceira vez, tem que recorrer ao Fundo Monetário Internacional e aos apoios Europeus para evitar uma bancarrota, só pode ser por uma única razão: a incompetência política, da esquerda à direita.

Se uns gastaram milhões em Expo, Euros, Centros Culturais de Beléns, Auto-estradas, etc, etc, etc… E que mesmo assim, querem Aeroportos, TGV´s, outros querem Submarinos, negócios, e afins…

Meus senhores,

Assim não dá!

Não pode ser tudo permitido, porque se vive em Liberdade e em Democracia, e na lógica de “já que se vive em liberdade e democracia, EU TENHO DIREITO a isto, isto e aquilo”!

Tem que haver limites de bom senso a imperarem na nossa Sociedade. E isso só se cria, com a Educação. É na educação que está a base do desenvolvimento da nossa sociedade e infelizmente, bem sabemos como vai a Educação “do faz de conta” em Portugal.

Eu acredito que a Monarquia Parlamentar e Democrática, que tenho fé estar a caminho, possa ajudar a criar uma nova ética na política portuguesa e que a experiência deste passado, que hoje vivemos, no futuro, sirva de lição.

David Garcia

Fonte: PDR

Diário de Coimbra – Duas datas na História pátria

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Sexta-feira Santa - Paixão do Senhor

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Santos sem corpo e políticos sem cabeça

Ao contrário do que é comum dizer-se, Luís XVI, ao ser guilhotinado, não perdeu a cabeça. Aliás, a única coisa que não perdeu foi, precisamente, a cabeça. Com efeito, em virtude da sua degolação, perdeu certamente o trono, a coroa e o corpo, mas não a cabeça, porque é de supor que um homem é, sobretudo, a sua cabeça.

Reza a história que, já depois de separada a régia cabeça do seu tronco, ainda se ouviu um real ai, mas talvez não deva ser levada a sério essa suposição. Como também não pode ser verdadeira a piedosa lenda daquele mártir que, já degolado, tomou a cabeça nas mãos e beijou-a, acontecimento que, de não ser metafisicamente impossível, ganharia a palma a todos os milagres havidos e por haver.

Que o homem é, ou deve ser, principalmente, a sua cabeça, tem sido motivo de não poucos equívocos, quase sempre provocados por essa infeliz mania de se cortarem as cabeças aos homens que, como os mártires, fazem questão de delas se servirem mais do que consentem as modas e os tiranos.

Que o diga São João Baptista, a quem a fúria de Herodes, atiçada pela filha da amante, decapitou, nos excessos de uma orgia em que a abundância de vinho toldou o que ainda lhe restava de razão e consciência.

Que o diga ainda São Thomas More, a quem o também adúltero Henrique VIII impediu de pensar pela sua cabeça, teimosamente obstinada em não aprovar os desatinos reais. Por isso, a mesma lhe foi, por especial privilégio, arrancada. Com efeito, a lei exigia que o ex-chanceler fosse esquartejado, mas o rei concedeu-lhe a graça de ser apenas decapitado. Thomas More muito agradeceu tal favor, sugerindo contudo a sua graciosa majestade que privasse dessa mercê os seus restantes amigos, para que não viesse a ficar sem nenhum.

Tirar cabeças era tão comum ao dito rei que várias das suas desquitadas mulheres sofreram essa desagradável experiência. Por esta razão, uma princesa alemã, por ele pretendida, se escusou dizendo que, tendo uma só cabeça, não podia arriscar tão perigosas núpcias. Tivera duas cabeças – acrescentou – e uma seria, sem dúvida, do augusto pretendente à sua mão e, quiçá, à sua cabeça.

Quando a cabeça é separada do respectivo tronco, nem sempre é fácil saber onde subsiste o sujeito em questão. Por exemplo, quando João Paulo II nomeou São Thomas More padroeiro dos políticos, quis conceder-lhes como protector a cabeça que, num acto de heróica fidelidade à fé e aos próprios princípios morais, antes preferiu renunciar à sua vida, do que comprometer a consciência. Só que a grande maioria dos políticos aceitou por modelo, não a cabeça sem corpo, como era de supor, mas o corpo sem cabeça.

Quando um político estorva, é quase sempre por causa da sua consciência, ou seja, por razão da sua cabeça. Um Luís XVI guilhotinado, um São João Baptista degolado ou um São Thomas More decapitado não incomodam ninguém. Por isso, alguns políticos, para evitarem dores de cabeça, não quiseram a do mártir, preferindo para seu padroeiro o corpo, sem cabeça, do ex-chanceler. Muitos aliás, diga-se de passagem, têm sido extraordinariamente devotos do decapitado corpo do seu santo intercessor.

Em Fátima, Bento XVI recordou a necessidade de governantes que sejam «verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo», deplorando os que, embora aparentemente católicos, «dão as mãos ao secularismo, construtor de barreiras à inspiração cristã». Abundam os políticos, mas quase todos são incrédulos assumidos ou «crentes envergonhados». Falta quem seja um autêntico seguidor de Cristo e defenda, «com coragem, um pensamento católico vigoroso e fiel».

Sobram corpos decapitados pelo pragmatismo das conveniências, mas faltam políticos com alma. E com cabeça, claro!

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
In Público - 16.04.2011

Fonte: Logos

Entrevista ao Prof. Adelino Maltez

Quinta-feira Santa - Ceia do Senhor

Do centenário ao protectorado – cem anos depois…

Não tinha que ser obrigatoriamente assim, mas foi. Um país sem Deus, sem Rei, enredado num socialismo de esquerda, com a inerente (e crescente) gordura do estado; um sistema representativo (propositadamente!) deficiente, onde os ‘sociais democratas’ fazem as vezes da direita; uma juventude situacionista, que não questiona o regime; e um ‘estado social’ que fabrica dependentes e dependências a um ritmo alucinante… tudo isto junto, ao mesmo tempo, tinha que dar nisto – um país incapaz de se governar, um estado inimputável.
Inimputabilidade que anda á solta por estes dias da crise: - não há responsáveis pela situação, nem pelo caminho trilhado! A única preocupação é o dinheirinho que aí vem para nos tirar do aperto! Dinheirinho mais barato, é certo, mas com a imposição de sermos governados de fora para dentro! Uma condição humilhante… em condições normais. Mas a anormalidade impera, portanto, muitos séculos depois, cai por terra um antigo aforismo romano: - diziam os Cipiões que ‘os lusitanos não se governavam nem se deixavam governar’. Do mal, o menos. Mas hoje, só a primeira parte é verdadeira! Quem se admira?!

Cem anos depois é este o rating da república: - Portugal transformado num protectorado europeu! Sem um grito, sem um ai!

Saudações monárquicas

 JSM

Fonte: Interregno

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Desunião

Problema – República – 100 anos de processo (de)gradativo – “Eu voto naquele!”; “Não, eu votarei naquele!”; “Epá, foi eleito aquele tipo que não gosto nada!”; “Este Portugal é uma vergonha, com tipo daqueles e tal…! = Algumas das frases frequentemente ouvidas aquando e após a ”eleição do símbolo nacional”, o PR.

Resultado: Desunião e consequentemente…FMI’s (quatro falências em 52 anos)!

Solução (a médio e longo prazo) – Monarquia – 767 anos de união = REI!

PPA

Fonte: A Incúria da Loja

O Diabo no Facebook

(Clique para ler)

Fonte: O Diabo (19/04/2011)

Antero de Quental

«Creio que teremos República em Portugal, mais ano, menos ano; mas francamente não a desejo, a não ser de um ponto de vista todo pessoal, como espectáculo e ensino. Então é que havemos de ver o que é atufar-se uma nação em lama e asneira. Falam da Espanha com desdém - e há de quê - mas eles, os briosos portugueses, estão destinados a dar ao mundo um espectáculo republicano ainda mais curioso: se a República espanhola é de doidos, a nossa será de garotos».

Fonte: Corta-fitas

QUE POVO É ESTE?

NÃO FORAM NECESSÁRIOS 48 ANOS...!

Em 37 ANOS: - Os "talentosos" políticos desta espécie de "democracia", conseguiram apoderar-se de um País com centenas de anos de história, ludibriar o seu Povo, com promessas sempre adiadas e irresponsáveis, esvaziar Portugal de toda a sua riqueza, entregar de uma forma humilhante e "criminosa" as ex-Colónias, fazer crer que no novo regime o Povo até podia votar em "liberdade", podia exprimir-se livremente, haveria "justiça", educação, saúde, etc...para todos (ricos e pobres) e até faríamos parte de uma UE, com todos os direitos e regalias que isso representava...!

Em 37 ANOS: - Os tais políticos estão todos bem... com várias reformas chorudas, Fundações, ordenados milionários, regalias principescas (carros, cartões de crédito, casas, assessores/as, etc), alguns ficaram ainda melhor quando saíram dos governos, tornaram-se administradores, directores e vogais das centenas de Empresas Públicas, criadas só com essa finalidade, com contratos de rescisão ultramilionários e, até têm sido os preferidos para administradores de algumas empresas privadas (as protegidas do regime)...Enfim criaram uma Partidocracia que lhes deu o poder e a impunidade que necessitavam para poderem "sacar" o País e o seu Povo completamente à vontade e, "legalmente", gritando a tal célebre frase: "O VOTO É A ARMA DO POVO"...!

37 ANOS DEPOIS, A VERDADE:
- O País, perdeu a independência, foi vendido juntamente com o seu Povo, aos ocultos mercados...Portugal e o seu Povo estão falidos, são humilhados até por burocratas europeus e outros, que entraram no nosso País, para nos tirar o que ainda alguns de nós temos, a Dignidade...vamos ficar ainda mais pobres, possivelmente resignados e envergonhados, aceitando esta profunda injustiça, como sendo uma fatalidade e, vamos deixar que os culpados, que são muitos, se riam de nós, se desculpem uns com os outros, baralhem e voltem a "dar"...

PODEMOS VOTAR LIVREMENTE...PODEMOS ATÉ FALAR MAL DO GOVERNO E DOS POLÍTICOS....NÃO SOMOS PRESOS POR ISSO...
MAS JÁ NÃO TEMOS DINHEIRO SEQUER PARA DAR DE COMER AOS NOSSOS FILHOS...! QUE POVO É ESTE...!!!???

Jorge Ganhão - Facebook

Fonte: Família Real Portuguesa

XVIII Congresso da Sopa - Tomar


XVIII Congresso da Sopa, 7 de Maio, no Mouchão Parque em Tomar.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Centenário da Lei da Separação


Na próxima Quarta-feira, 20 de Abril, comemoramos o centenário de uma das maiores guerras culturais da Primeira República: a Lei da Separação entre a Igreja e o Estado. Símbolo histórico da laicidade em Portugal, contribuiu mais do que qualquer outro acontecimento para o erro de transformar a laicidade em questão religiosa, para citar o insuspeito Fernando Rosas. Se por laicidade entendermos a neutralidade do Estado em matéria de religião, a "separação" republicana foi antes uma perseguição oficial à religião católica. Por outras palavras, a Lei da separação entre a Igreja e o Estado foi, em muitos aspectos, uma lei de submissão da Igreja ao Estado.

O fim confesso das suas duas centenas de artigos - reactualizando o velho programa do Estado moderno, identificado por Tocqueville, de esvaziar as comunidades intermédias entre os indivíduos e o poder central - era destituir a Igreja de personalidade jurídica, convertendo-a em mera associação de direito privado. Em consequência, todos os bens das dioceses e das paróquias foram nacionalizados. (Recorde-se que os bens das ordens religiosas já tinham sido nacionalizados em Outubro de 1910, quando estas foram extintas, o que significa que em meio ano a Igreja portuguesa perdeu todo o património.) Para sustentar o clero, foi instituída uma pensão a requerer ao Ministério da Justiça, o que perpetuava a tradição regalista de tratar os padres como funcionários públicos. Ao mesmo tempo, proibiam-se quaisquer dádivas dos fiéis para a manutenção do culto ou dos clérigos, uma vez que a Igreja não podia ser proprietária. A Lei impunha também grandes limitações ao culto público, exigindo que as autoridades civis regulamentassem missas, procissões e até o toque dos sinos. Finalmente, criava as famigeradas comissões cultuais para administrar as paróquias, comissões nomeadas pelo poder local e das quais o respectivo pároco estava excluído, o que na prática entregaria aos peões do Partido Republicano a vida religiosa dos católicos.

Em suma, a Lei era "uma declaração de guerra à Igreja", como lhe chamou Vasco Pulido Valente, e a Igreja reagiu em conformidade. No mês seguinte, o Papa Pio X publicou uma encíclica e o episcopado português um protesto colectivo em que condenavam sem apelo as pensões do Estado e as comissões cultuais. Paradoxalmente, ou talvez não, os dois pontos que a Igreja recusava em absoluto eram aqueles que permitiriam a sua sobrevivência administrativa e económica no novo regime. O choque era frontal. Em resposta, o Governo puniu com o desterro todos os bispos do Continente. Em 1912, à excepção da Madeira e dos Açores, não havia em Portugal uma única diocese com bispo residente. E o culto católico, embora raramente suprimido, tornara-se ilegal para a Igreja ou para o Estado na quase totalidade das paróquias, umas porque tinham comissão cultual, outras porque não tinham.

A Igreja, no entanto, venceu a guerra. Nas cerca de 4 mil paróquias do país, só em 300, sobretudo de Lisboa e do Sul, se nomearam comissões cultuais, muitas vezes sem entrar em funções, e só cerca de 10% dos padres, maioritariamente nas mesmas zonas, aceitaram a pensão governamental, sendo punidos com a suspensão a divinis, ou seja, com a interdição canónica de celebrar o culto. A Lei da Separação tornar-se-ia mesmo um dos grandes pomos de discórdia entre os republicanos, com os moderados a insistirem na sua revisão, mas só em 1918, no consulado de Sidónio Pais, seria revista e só em 1940, pela Concordata, revogada.

É verdade que a Lei da Separação "abriu um espaço novo de liberdade para a Igreja", como disse o Papa Bento XVI quando nos visitou há um ano, mas essa liberdade foi conquistada pelo clero português ao recusar a dependência económica e administrativa do Estado. Foi a luta da Igreja contra a tutela estatal que fez a verdadeira separação. A laicidade entre nós deve tanto à ideologia republicana como à resistência católica a uma lei iníqua.
Pedro Picoito, Crónicas da Renascença 17/4/2011
 

Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, um olhar político



segunda-feira, 18 de abril de 2011

Última Hora: Faleceu S.A.I.R. , A Princesa Dona Tereza de Orléans e Bragança

Dona Tereza Teodora de Orléans e Bragança e Dobrzensky de Dobrzenicz (nasceu em Boulogne-sur-Seine, 18 de junho de 1919), Princesa de Orléans e Bragança. É a última filha de Dom Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança e da Senhora Condessa Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz. Sua Avó paterna foi a Princesa Dona Isabel do Brasil.
É Tia Materna de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança, e Irmã de S.A.R., A Senhora Dona Maria Francisca de Bragança, Mãe de S.A.R., O Senhor Dom Duarte.
No dia 7 de Outubro de 1957, em Sintra, casou com Ernesto António Maria Martorell y Calderó (1921-1985). Tiveram duas filhas, Elisabeth (1959) e Nuria (1960).


D. Tereza era uma referência para a família e uma mulher de carácter único. "A minha tia deu-nos durante toda a vida um exemplo de coragem e de coerência. Tem uma vida de dedicação aos mais necessitados", afirmava S.A.R. Dom Duarte em Junho do ano passado, por ocasião do 90.º aniversário da princesa.
O segredo para se chegar a esta idade é ser feliz e uma boa cristã , amar a Deus e acreditar sempre. Se não perdermos essas capacidades, conseguimos ultrapassar tudo", confessou D. Tereza à CARAS no dia em que comemorou 90 anos.

Fonte: Caras e Família Real Portuguesa
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A Real Associação do Médio Tejo expressa as suas mais sentidas condolências à Família enlutada, assim como, muito especialmente à Família Real Portuguesa solidarizando-se neste momento de dor e tristeza.

Fotos da visita de SAR, O Senhor Dom Duarte a Aveiro









S.A.R., Dom Duarte, Dr. Paulo Catarino, Ana Margarida Serra Ferreira, Directora do Museu de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro e Dr. José Mattoso


S.A.R., Dom Duarte e Dr.Paulo Catarino, impulsionador da exposição "Hac Hora", dedicada a Santa Joana


S.A.R., Dom Duarte com Dr. Paulo Catarino, Sr. Gaspar Albino e com alguns dos autores dos quadros que fizeram parte da exposição.

Fonte: Real Associação da Beira Litoral  ( Fotos de Rui Monteiro) e Família Real Portuguesa (Fotos de Joana Dias Pereira)