quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Monárquicos mobilizam-se em Lisboa e Guimarães para contestar o 5 de Outubro

Uma exposição sobre a “perseguição à imprensa” e uma “Proclamação de Lealdade” a D. Duarte Nuno são algumas das iniciativas previstas por diversas correntes monárquicas e que coincidem com o centenário da implantação da República.
A organização “Plataforma do Centenário da República” inaugura na segunda feira às 17h00 no Palácio da Independência, em Lisboa, a exposição “A Repressão da Imprensa na I República”, que integra várias dezenas de quadros e “evidencia a existência de um sistema repressivo regular e duradouro mantido ao longo da I República”, segundo os organizadores.

“A ‘Plataforma do Centenário da República’ tem um site onde há mais de dois anos apresenta uma historiografia independente da propaganda e sobre a República, que é mistificada. Nesse sentido organizou esta exposição e a apresentação será feita por José Manuel Fernandes, ex-diretor do Público”, precisou em declarações à Lusa João Távora, 49 anos, membro do conselho executivo da Causa Real, da direção da Real Associação de Lisboa e um dos organizadores do evento.

As iniciativas monárquicas prosseguem no dia 5 de outubro, em Guimarães, com uma “Proclamação de Lealdade” para com o Chefe da Casa Real, D. Duarte Nuno, Duque de Bragança, que fará uma alocução seguida de sessão de cumprimentos.

O objetivo consiste em juntar membros de todas as Reais Associações do país, simpatizantes da Causa Monárquica e “cidadãos que não se reveem na atual forma de regime”, ainda segundo os promotores.

“Vamos juntar os monárquicos à volta do Sr. D. Duarte no Paço dos Duques de Bragança em Guimarães, que é o berço da nacionalidade”, sublinha João Távora, que define o 5 de outubro como “o corolário de uma série de infelicidades que sucederam a Portugal no final do século XIX e princípio do século XX”.

Na perspetiva do dirigente da Causa Real, a República significa “mais um pouco da perda da nossa identidade, uma data que não assinalamos com alegria”. E que surge na sequência de um regicídio, definido como “um golpe de Estado violento a um regime constitucional que era tendencialmente livre e democrático como eram todos naquela época, e legitimado por uma Constituição”.

João Távora arrisca uma abordagem comparativa ao sugerir que o 5 de outubro “seria como se um partido radical da esquerda ou da direita, com pouca relevância nacional, aproveitasse o atual momento de crise, fizesse um golpe de Estado e mudasse o regime de alto a baixo”.

Um problema que na sua perspetiva “afeta Portugal há muitos séculos, sistematicamente deitar abaixo estruturas e instituições com obra, para começar tudo outra vez. É um fado que implica sermos um dos países mais atrasados da Europa moderna, estamos sempre no fim do pelotão”.

Após recordar que se refere a um país “com 900 anos de História e onde era natural que se vivesse uma monarquia estável”, insiste numa das principais reivindicações da correntes monárquicas: a “necessidade do regime nos dar o direito de sufragar a República, porque a República nunca foi sufragada e foi segurada por Salazar”. Assim, a democracia apenas foi alcançada após o 25 de abril “e ainda não é completa”, argumenta.

Ao socorrer-se de uma frase de Miguel Estevas Cardoso ‘Os monárquicos são o maior grupo na clandestinidade em Portugal’, João Távora sintetiza, em conclusão, os 16 anos da I República: “Essencialmente um regime terrorista, com muitas nuances, teve muitos governos mas ofereceu-nos de bandeja uma ditadura de mais 48 anos, porque é bom não separar as duas ditaduras. Uma ditadura popular e uma ditadura do Estado Novo”.

Fonte:
Destak

Foto – Arruada de Cascais

Fonte: Causa Monárquica

VISITA À TRAFARIA DA FAMÍLIA REAL - 30 DE JUNHO DE 2001

No dia 30 de Junho de 2001, tendo como cenário as festas de São Pedro, comemorou-se o Centenário da visita da Rainha Dona Amélia à Trafaria para, então, à frente da benemérita Assistência Nacional aos Tuberculosos, inaugurar uma Colónia Balnear para crianças tuberculosas. Volvidos cem anos, a Paróquia de São Pedro e a Junta de Freguesia da Trafaria convidaram SS.AA.RR., Os Duques de Bragança, na companhia do Príncipe Dom Afonso, da Infanta Dona Maria Francisca e do Infante Dom Diniz, para a comemoração desta efeméride na qualidade de Convidados de Honra. O convite foi extensivo à Direcção da Real Associação de Lisboa e seus convidados que na ocasião, acompanharam a Família Real, tendo toda a Comitiva sido transportada no barco "São Paulus" gentilmente cedido pela Transtejo, com partida da Estação Fluvial de Belém e chegada à Trafaria pelas dez horas daquele sábado estival.Tal como há cem anos a Rainha Dona Amélia e sua comitiva, ali chegaram a bordo do "Lisbonense".
Desta vez, à chegada à Trafaria, a Família Real e seus acompanhantes, foram recebidos pelos responsáveis da Organização destas comemorações, à frente da qual se destacavam o Presidente da Junta de Freguesia da Trafaria e outros responsáveis, como os Mordomos da Festa de São Pedro e dirigentes da Sociedade Musical Trafariense, o Senhor Padre Sérgio Alves Quelhas, Pároco da Igreja da Trafaria, com a colaboração do Seminarista João Luís Paixão e outras entidades locais, literalmente envolvidos num ambiente festivo e amplamente participado pela população local que, podemos afirmar, não deixou ninguém em casa. Impressionante, também, pelo rigor e organização manifestados, a presença muito numerosa de jovens do Agrupamento de Escuteiros 372 da Trafaria de alunos das Escolas Primárias Nº 1 e Nº 2 (Escola da Corvina), todos empunhando pequenas bandeiras reais ao som da excelente Fanfarra do Batalhão de Bombeiros Voluntários da Trafaria.
Após o desembarque e sempre rodeados pela população da Trafaria, percorreu-se, a pé, em ambiente de muito calor humano e avidez de proximidade de SS.AA.RR., o trajecto até à Igreja de São Pedro, que foi pequena para acolher todos aqueles que quizeram assistir à missa celebrada pelo Senhor Padre Sérgio Quelhas, de Sufrágio pelas almas de Suas Majestades, El-Rei Dom Carlos e a Rainha Dona Amélia. Esta cerimónia religiosa foi de grande elevação e devoção que a todos sensibilizou, pelo que a Homilia com que o Senhor Padre Sérgio Quelhas a todos abraçou, por certo, perdurará no tempo e na memória das recordações gratas que se perpetuam para além do tempo, que é o nosso. A Duquesa de Bragança, Senhora Dona Isabel, depositou uma corôa de flores no altar de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, gesto que sublinhou um momento de grande significado e devoção. Terminada a cerimónia religiosa, e sempre rodeados pela população entusiasmada e participativa, foram distribuídos muitos Boletins da Real Associação de Lisboa que, em muitos casos, serviram para recolha de assinaturas de SS.AA.RR., autografando-as carinhosamente para além de abundante distribuição de pequenas bandeiras e auto-colantes reais. Teve então lugar um Desfile Histórico, protagonizado por jovens das Escolas Primárias, alusivos à época, onde se destinguiam figuras representando as mais diversas profissões liberais, pescadores, banhistas, varinas, padeiros, vendedores, elementos da nobreza, o Rei, a Rainha, etc., enquadrados pela permanente animação e desempenho dos representantes do Agrupamento de Escuteiros 372 da Trafaria.
Num palco, situado no topo da rua onde se realizou o Desfile Histórico, SS.AA.RR., e os Organizadores deste magnífico evento, com os Mordomos da Festa de São Pedro, responsáveis da Sociedade Recreativa Musical Trafariense, na presença do Senhor Padre Sérgio Quelhas, trocaram ofertas, que vão prepetuar recordações, deste dia inesquecível passado na Trafaria. Depois do encerramento das comemorações, SS.AA.RR., almoçaram na Quinta da Nossa Senhora da Conceição (Trafaria), a convite da Família Quintela. O regresso a Lisboa de SS.AA.RR., e convidados, teve lugar pelas 15:30 horas, de novo a bordo do barco "São Paulus" da Transtejo. À chegada a Lisboa, em todos residia a sensação de que se vivera uma jornada monárquica muito relevante e a convicção de que se aproximam tempos de mudança. O povo da Trafaria, como em todo o Portugal, manifestou, inequívocamente, na sua tradicional sabedoria, o seu sentimento de natural afeição e proximidade à Família Real e o que ela representa, uma "Família Dinástica" que "tem o seu lugar distinto e insubstituivel". De facto - "Tem-no também, sem concorrência visível de nenhum outro órgão, como guardadora da integridade do carácter da grei na vigilância e precaução dos interesses futuros e, sobretudo, na criação, no planeamento e na prossecução dos grandes projectos nacionais".

Boletim "Real" da Real Associação de Lisboa, Nº 47/48 de Setembro de 2001

Contra o branqueamento do 5 de Outubro

Um dos nossos mais prestigiados historiadores, especialista na história política portuguesa do fim das guerras liberais à consolidação do Estado Novo, tem levantado a voz contra «a forma como nos andam a vender o regime saído do 5 de Outubro». «Ao arrepio de toda a investigação histórica», acusa. Ao Destak, explica o que foi a I República e como não há razões nenhumas para celebrar a traição do verdadeiro ideal de república.

As suas posições sobre as comemorações do 5 de Outubro de 1910 têm sido polémicas. Acha que estão a branquear os factos?

O que é polémico não são o que chama «as minhas posições», mas a forma como nos andam a vender o regime saído do 5 de Outubro. Imagine que alguém falava do Salazar mencionando apenas as barragens, o abono de família, a neutralidade na segunda guerra mundial, sem jamais referir a PIDE, a censura, a guerra colonial. Está a imaginar a gritaria que já não iria para aí? Pois é o que temos visto sobre o domínio da vida pública portuguesa pelo Partido Republicano depois de 1910: nada sobre a retirada do direito de voto à maioria da população, nada sobre a negação do direito de voto às mulheres, nada sobre o "empastelamento" e apreensão dos jornais, nada sobre a política de genocídio no sul de Angola, e o menos possível sobre a perseguição ao clero e aos sindicatos. É esse branqueamento, ao arrepio de toda a investigação histórica, que é polémico. Porque a verdade é que se voltássemos aos tempos de Afonso Costa, a maioria dos portugueses de hoje teria um choque tão grande como se voltássemos aos tempos de Salazar.

O que era a monarquia constitucional?

A monarquia constitucional, governada pelos liberais, foi o regime político que nos últimos 200 anos mais tempo durou em Portugal, e não por acaso. Os liberais conseguiram um equilíbrio de correntes políticas que ressalvou o pluralismo e a liberdade e extinguiu a violência política, alargou a participação eleitoral dos cidadãos ao mais alto nível antes de 1975, e criou condições para períodos de grande prosperidade. Mas atenção: a governação liberal não instalou uma democracia, não conseguiu resolver o problema do desenvolvimento sustentado a longo prazo, gerou desequilíbrios financeiros graves e no fim tinha entrado numa crise política aparentemente sem remédio. Se devemos criticar o branqueamento da república, não devemos omitir os impasses a que chegara o regime anterior.

A situação política antes do 5 de Outubro era complicada. A monarquia foi boicotada pelos próprios monárquicos?

Não havia monárquicos. A chamada monarquia era governada por políticos que se classificavam a si próprios como "liberais", e raramente como "monárquicos". Os liberais eram "republicanos teóricos", isto é, consideravam a república a melhor forma de regime, e só aceitavam a monarquia provisoriamente, porque pensavam que os portugueses ainda não estavam suficientemente instruídos para se governarem a si próprios. A monarquia era apenas um expediente, até ver. Por isso, os liberais nunca cultivaram qualquer espécie de fidelidade à dinastia. Pelo contrário. Aqueles a quem as opções do rei desagradavam habituaram-se a atacá-lo e a ameaçá-lo com uma revolução. Em 1910, tudo isso tinha chegado a um ponto extremo. Os políticos detestavam D. Manuel e a rainha D. Amélia. Repare: quando os republicanos avançam, ninguém de facto defende a monarquia.

O Partido Republicano tinha lugar nas Cortes e concorria a eleições livres. O 5 de Outubro foi um golpe de Estado?

Foi uma sublevação militar, apoiada por civis, que só pode ser compreendida no contexto da crise da monarquia constitucional no ano de 1910. Em Junho desse ano, o rei D. Manuel tinha concedido o governo à esquerda liberal. Isso irritou a direita conservadora, que se divorciou do regime. Alguns republicanos decidiram apoiar o governo contra os conservadores; outros, porém, viram uma oportunidade para derrubar o regime, já que sabiam que a direita conservadora não defenderia a monarquia. Foi o que aconteceu. Os republicanos não derrubaram um regime próspero e estável. O que verdadeiramente fizeram, em 5 de Outubro, foi preencher um vazio de poder. Nesse momento, ninguém estava certo do tipo de república que viria. Havia quem esperasse um regime tolerante.

A facção que ficou no poder era a mais radical?

Aquilo a que é costume chamar I República corresponde ao domínio do País pelos militantes do chamado Partido Republicano. Depois de tomar o poder, em 1910, esse partido dividiu-se no ano seguinte e, a pouco e pouco, o novo regime passou a ser hegemonizado pela facção dirigida por Afonso Costa. O problema da república esteve nesta hegemonia. Aquilo que tornou o regime odioso para muitos esteve no monopólio do poder por um partido que excluía e perseguia todos os outros da maneira mais violenta. Essa política de sectarismo brutal de Afonso Costa e do seu partido não teve só a Igreja ou os defensores de uma restauração da monarquia como vítimas, mas também o movimento sindical e sobretudo os outros republicanos. Muitos republicanos, na chamada "direita republicana", acreditavam que era possível e necessário fazer outro tipo de república, aberta a todos os portugueses. Era o caso, por exemplo, do primeiro Presidente da República, Manuel de Arriaga, um homem decente, obrigado a resignar o mandato e enxovalhado. É importante lembrar que entre os republicanos que mais combateram Afonso Costa e o seu partido estiveram precisamente os que fizeram o 5 de Outubro: Machado Santos, o herói da Rotunda, e José Carlos da Maia, que comandou a tomada do couraçado D. Carlos. Por causa disso, foram assassinados na "noite sangrenta" de 19 de Outubro de 1921.

Diz que, se o que se pretende celebrar é o ideal de República, se escolheu a data errada. Porquê?

Porque o ideal da república não começou com o 5 de Outubro nem se reduz ao Partido Republicano, nem a haver um chefe de Estado eleito. Pelo contrário: em muitos aspectos fundamentais, o domínio do Partido Republicano foi a negação completa desse ideal.

O primeiro-ministro vai inaugurar nesse dia 100 escolas - a educação é, de facto, a bandeira da I República?

A assimilação entre a educação e o monopólio do poder pelo Partido Republicano não faz sentido. Todos os regimes dos últimos 200 anos quiseram escolarizar os portugueses. O Partido Republicano distinguiu-se por ter sido o que menos fez por isso. Não por qualquer intenção obscurantista, mas porque não teve meios para grandes investimentos públicos. A sua grande bandeira, depois do anti-clericalismo, foi a ortodoxia financeira. Para além de Salazar, Afonso Costa foi o único governante português do século XX a apresentar um orçamento sem défice. A melhor maneira de o primeiro-ministro celebrar a hegemonia sectária e intolerante do Partido Republicano, se é isso que quer, seria com um orçamento fortemente restritivo, à Afonso Costa.

Defende que quando se percebeu que a I República não tinha nada que ver com a democracia pós-25 de Abril, isso cortou as pernas às comemorações. Acha que as pessoas perceberam isso, ou que simplesmente estão com a cabeça na crise?

Provavelmente, tudo isso. Por um lado, todos viram esta coisa aberrante que é estarmos a celebrar como exemplo e inspiração para o futuro um regime de exclusivismo partidário que, quando as pessoas começaram a ler coisas sobre a época percebem que é estranho a princípios básicos do regime actual. Por outro lado, creio que todos sentimos, da parte dos mais exaltados manipuladores do centenário, um mau hálito sectário, a que já não estávamos habituados: para alguns deles, basta alguém expor o que honesta e rigorosamente investigou sobre uma época histórica para o acusarem de "fascista", "monárquico", "clerical" e não sei que mais crimes e pecados mortais. A comemoração está a ser explorada por aqueles que querem substituir o sistema científico de debate por um regime de suspeição política, de caça às bruxas, de agressão pessoal. Isso acabou por tornar toda esta celebração bafienta e antipática. É como descer a uma cave há muito tempo fechada e sem ventilação, onde só vivem coisas que se dão bem com o bolor e a podridão.

Mas, então, quem é que acredita estar tão interessado em comemorar a I República?

As esquerdas no século XX foram quem pior disse da I República. Enquanto foram marxistas, trataram os velhos republicanos como burgueses ou "pequeno-burgueses", que se tinham distraído com perseguições à Igreja e até combatido a "classe operária", em vez de destruírem o capitalismo e implantarem o socialismo em Portugal. Só depois de terem deixado de ser marxistas, com o fracasso das ditaduras comunistas na Europa, é que importaram a política de guerra cultural da América do Norte. Foi por essa via que descobriram uma admiração pelo sectarismo anticlerical dos republicanos radicais de 1910. Os mais facciosos estão a tentar perverter as comemorações no sentido de identificar a actual democracia com essa tradição velha e já morta, de modo a poderem tratar como marginais e sob suspeita todos aqueles que, por vários motivos, não estão dispostos a dar vivas ao defunto.

A rainha D. Amélia e muitos com ela argumentavam que o povo não queria a República, que lhes foi imposta. Fazia sentido um referendo?

O "povo" em Portugal nunca foi e não é único. Havia povo que queria a República, e até a República que existiu, e havia povo que não queria. Temos de nos habituar à ideia de que vivemos num país plural, que os portugueses com direito a Portugal não são só aqueles que pensam como nós. Esta comemoração revelou que esse simples princípio de decência e respeito ainda não iluminou algumas cabeças mais primitivas. Mas, atenção: o actual regime democrático nada tem a ver, felizmente, com o domínio exclusivista e repressor do Partido Republicano. É mesmo o contrário daquilo que existiu em Portugal nesse tempo. Nós hoje vivemos em democracia, o sufrágio é universal, as eleições são livres, há rotação no poder por via eleitoral, etc. Creio que isso é o mais importante para a maioria dos cidadãos.


Nome Rui Ramos Profissão Historiador, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa Marco Importante Doutoramento em Oxford Livros Coordenou a mais recente História de Portugal, escreveu a biografia de D. Carlos, entre muitos outros. Época Histórica Favorita História política nacional entre 1834 e 1936 (fim das guerras liberais ao Estado Novo).

Fonte: Destak

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Um grande Chefe de Estado e seu filho barbaramente assassinados

Fonte: Jornal O Diabo

COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA COM CONTRATAÇÕES ILEGAIS E PAGAMENTOS EM ATRASO

As comemorações do Centenário da República, com um orçamento de 10 milhões de euros, provenientes do Orçamento de Estado, estão a ser feitas com recurso à ilegalidade laboral! O FERVE e os Precários Inflexíveis sabem que há pelo menos 13 trabalhadores/as a falsos recibos verdes, nas exposições “Corpo” e “Viajar”, em funções há cerca de 10 semanas e ainda sem terem recebido.

O FERVE e os Precários Inflexíveis (PI’s) afirmam categorica e inequivocamente que existe trabalho ilegal nas Comemorações do Centenário da República.

No Terreiro do Paço, em Lisboa, estão patentes as exposições “Viajar” e“Corpo”. Os/As guias-assistentes destas exposições têm horário de trabalho e folgas definidas, estão inseridos/as numa equipa, envergam obrigatoriamente um ‘t-shirt’ da exposição no entanto, não têm o contrato de trabalho que lhes é devido por lei.

Na realidade, estes/as trabalhadores/as foram admitidos/as em meados de Julho, tendo-lhes sido proposto que desempenhassem estas funções permanentes e necessárias sob a ilegalidade dos falsos recibos verdes. A esta gritante ilegalidade acresce ainda o facto destes/as trabalhadores/as não terem recebido quaisquer honorários até ao momento.

O FERVE e os PI’s consideram esta situação repugnante e inaceitável por consistir numa inequívoca infracção das lei laborais, configurando total desrespeito pelos dereitos dos/as trabalhadores/as. Por outro lado, tratando-se de uma ilegalidade cometida no âmbito das comemorações do Centenário da República, a gravidade é ainda mais inconcebível;

-inconcebível porque a celebração do Centenário da República não pode significar o desrespeito pelas leis dessa mesma República;
-inconcebível porque a celebração do Centenário da República conta com 10 milhões de euros provenientes do Orçamento de Estado que não podem ser gastos ilegalmente;
-inconcebível porque a celebração do Centenário da República está deliberadamente a delapidar a Segurança Social;
-inconcebível porque pura e simplesmente é ilegal!

Assim, o FERVE e os PI’s exigem que seja cumprida a lei, celebrando-se contratos de trabalho com estes/as trabalhadores/as. Solicitamos também que seja publicamente divulgada qual a modalidade contratual de todas as pessoas que se encontram a exercer funções nas comemorações do Centenário da República.

Tendo em conta que o ponto máximo da celebração do Centenário da República se assinala no próxima terça-feira, dia 5 de Outubro, exortamos a que esta situação seja resolvida até esta data.

Fonte: Causa Monárquica

Aqui del Rei! em tempo de república.

Não há muito a acrescentar a esta carta, enviada ao presidente da república, Manuel de Arriaga, em 1911. Apenas que podia ter sido escrita em 2010.
(Sublinhados nossos)

A vós me dirijo senhor, como chefe desta nação bem digna de melhor sorte!
Fez ontem um ano que existe neste país a República e de então para cá só desenganos! Que dirão aqueles (como eu) que julgavam que em se mudando o regime, que haveria honestidade e liberdade! Puro engano!! Quem foi republicano convicto deve corar de vergonha e decerto não julgava que houvesse tanto heroi republicano de barriga. Se há ainda quem defenda a república é por capricho porque come à mesa do orçamento.
Mas comei lobos famintos!
Houve na verdade nos últimos anos da monarquia cenas escandalosas, mas decerto com o decorrer do tempo ao passo que a República com um ano de existência está ainda muito pior nos exemplos de administração.
Para onde caminhamos?
Pelas ruas não há respeito entre os elementos da classe civil. As autoridades não são respeitadas tudo é carbonários e voluntários!!! No exército não há disciplina e na marinha ainda pior; a organização do exército foi um saque à nação; só assim se explica como se promoveram capitães, com 2 anos de subalterno, como se o país necessitasse de tanto oficial que só serve para receber o salário e passear; como se não se soubesse que tudo isto é um cancro para o país e como a organização obedeceu simplesmente para promoções escandalosas etc etc.
Haveria ordem se houvesse respeito.
Haveria trabalho se o exemplo viesse de cima e os próprios ministros (do governo provisório) dessem o exemplo e não anexassem em altos cargos toda a Ex.ma família.
Haveria Liberdade se cada um dicesse [sic] o que sente. O povo não estava convocado para a república e os grandes republicanos só tinham era inveja de não comer. Não tenho habilitações para melhor me exprimir, mas no intanto [sic] dá vor de gritar: aqui del-Rei!!
Lisboa, 6/10/911

MATOS, Sérgio Campos, introd. e FREITAS, Joana Gaspar, colab. - Correspondência política de Manuel de Arriaga, volume I. Lisboa: Livros Horizonte, 2004, p. 371.

Nuno Resende

Fonte: Centenário da República

COMUNICADO À IMPRENSA DA REAL ASSOCIAÇÃO DE COIMBRA


terça-feira, 28 de setembro de 2010

O paralelismo do lixo.


Jaime Gama vem dizer, a propósito das Comemorações do Centenário que “quem gosta de recorrer ao paralelismo histórico, em regra, ou é um péssimo historiador ou um péssimo político sobre o presente. Portanto, devemos estudar objectivamente, com gosto de aprender, não com arrogância de opinar”. Mas, caro senhor Presidente da Assembleia da República, não são os historiadores melhores ou piores por recorrer ao paralelismo. Os historiadores só são maus historiadores se inventarem o Passado, não se se limitarem a narrá-lo. Por outro lado, maus são os políticos que, não conhecendo (ou, pior, conhecendo) o Passado, o repetem numa sucessão de asneiras e erros de palmatória. De resto, os políticos da república sempre foram maus. Lixo. Em 1910, como hoje. É um paralelismo inevitável, Doutor Jaime Gama.

Em cima, diálogo entre Azedo Gnecco, operário socialista e o jornalista João Paulo Freire em Março de 1910, em FREIRE, João Paulo - Homens do meu tempo. Porto: Livraria Civilisação, [1924], pp. 80-81.

Nuno Resende


Fonte: Centenário da República

Em 2010, “não” a 1910, “sim” a 1810!

Festejar o centenário – ou qualquer número de anos – da implantação da República em Portugal tem actualmente tanta justificação como festejar a instauração do comunismo na Rússia e a formação da União Soviética. Na verdade, as duas “revoluções de Outubro” têm vários pontos em comum. Para além do nome do mês em que foram feitas, une-as: o assassinato de membros das famílias reais; a tomada do poder por minorias sócio-ideológicas extremamente motivadas, organizadas e violentas; a hostilidade radical em relação à Igreja; e, enfim, o principal, a imposição de ditaduras alicerçadas na propaganda e na supressão de liberdades. O republicanismo português e o bolchevismo russo partilham por sua vez com o nazismo alemão outra interessante, e inquietante, característica: a radical alteração – nas cores e nos elementos que as compõem – das respectivas bandeiras nacionais. Porém, a cruz suástica em fundo vermelho, e a foice e o martelo em fundo vermelho, bem como os regimes que simbolizavam, já foram “arriados”, respectivamente em 1945 e em 1991. Por cá, a esfera armilar em fundo vermelho e verde da bandeira imposta pelo Grande Oriente Lusitano, pela Carbonária e pelo Partido Republicano Português continua a dominar. Por outras palavras, Adolf Hitler e Vladimir Lenine (e José Estaline) já foram derrotados mas Afonso Costa (e António de Oliveira Salazar) continua(m) a vencer. As promessas políticas “progressistas” dos supostos “democráticos” do PRP não passaram disso mesmo: o sufrágio universal não foi concretizado, tendo inclusivamente o número de eleitores sido reduzido para metade do que era durante a Monarquia; às mulheres foi proibido, em lei de 1913, o direito de voto; e, com excepção de Sidónio Pais, todos os presidentes até 1926 foram eleitos indirectamente, no Parlamento. A II República foi, sim, uma ditadura, mas mais não fez do que aperfeiçoar, consolidar, desenvolver um “modelo” estabelecido na ditadura precedente, ou seja, a I República. “Modelo” esse que tinha como principais – e literais – “linhas de força”: perseguição, prisão e “eliminação”de opositores ideológicos; repressão de movimentos e dirigentes sindicais; censura, encerramento de jornais, condicionamento da liberdade de expressão; polícia política com uma rede de informadores, denunciantes, “bufos” – à “Formiga Branca” seguiu-se a PVDE/PIDE/DGS. Só com o 25 de Abril de 1974 a República em Portugal, na sua terceira fase, se tornou democrática – e, mesmo assim, como se sabe, com muitas deficiências. Não deixa de ser verdade, no entanto, que o Portugal de 2010 proporciona o “cenário” ideal para a “condigna” celebração dos “ideais” de 5 de Outubro de 1910 “concretizados” nos 16 anos seguintes: agora, tal como naquela época, no “espectáculo” há (pré)falência financeira, insegurança generalizada, ataques a órgãos de comunicação social… e até alterações na ortografia! É também por isto que é pouco menos que escandalosa a existência de uma Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República com um orçamento de 10 milhões de euros que tem servido, inevitável e principalmente, para a continuação da adulteração da História e do branqueamento de um regime de criminosos, contando para isso com a colaboração de instituições estatais, bibliotecas, escolas e da rádio e televisão públicas… e a conivência, ou indiferença, de muitas entidades privadas. Todavia, se a comemoração do centenário da República, só por si, constitui uma ofensa à dignidade nacional, o ultraje torna-se ainda maior quando comparado, e confrontado, com a inexistência de um programa nacional, oficial, plurianual, “civil” (o Exército tem um, e alguns concelhos têm programas específicos) de evocação do bicentenário da (iniciada em 1807) Guerra Peninsular e da comemoração da resistência portuguesa aos exércitos napoleónicos. Hoje, 27 de Setembro de 2010, passam 200 anos sobre a Batalha do Buçaco, que representou um ponto de viragem decisivo naquela guerra e na posterior vitória total das forças luso-britânicas comandadas por Arthur Wellesley; no local previam-se as presenças do Presidente da República e do ministro da Defesa, mas, a confirmarem-se, nada mais são do que excepções à regra… do desinteresse. Porquê? Porque para a República Portuguesa é mais condenável o Ultimato Inglês do que as Invasões Francesas? Em curiosa coincidência, 1810 foi também o ano em que nasceu Alexandre Herculano, corporização do melhor que Portugal teve, no século XIX e não só. Monárquico assumido, não surpreende por isso o silêncio de que se revestiu o bicentenário do seu nascimento, assinalado a 28 de Março último – contraponto evidente, e retaliação tardia, pela autêntica festa nacional em que consistiu o centenário do seu nascimento, penúltima grande manifestação da dinastia que seria derrubada seis meses depois; a última seria, precisamente, o centenário da Batalha do Buçaco… apenas uma semana antes do golpe republicano! Assim, é por tudo isto que se deve dizer, em 2010, “não” a 1910, “sim” a 1810!

Octávio dos Santos
Jornalista e escritor

Fonte: Causa Monárquica

CAUSA REAL: 5 DE OUTUBRO DE 2010 EM GUIMARÃES

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Rui Ramos – os três dias da revolução republicana


Os boys da República

"Os monárquicos, abarrotavam as cadeias. Destituíam-se em massa funcionários, que eram considerados adversários da república, e nomeavam-se, aos milhares, aqueles que o compadrio apadrinhava. Eram as represálias. Caído, em 30 de Março, o ministério presidido por José Relvas, foi encarregado pelo presidente da república de organizar governo o sr. Domingo Pereira, contador no tribunal da Boa Hora. O regabofe tocou então o cúmulo! O numero do Diário do Governo de sábado, 10 de Maio de 1919, teve 30 suplementos!! O 17.° suplemento, findou a páginas 1345, começando o 18.° a paginas 1346. Daí por diante, até ao 30.° suplemento, a pagina 1346 repetiu-se, continuamente, seguida das letras do alfabeto: A, B, C, etc.. Quando acabou o alfabeto, em página 1346 — Z, essa página seguiu sempre a sua marcha triunfante, acompanhada pelas letras do alfabeto em dobrado, assim: 1346 — A. A, 1346 — B, B, até aos dois ZZ. Depois, foram postas a seguir á mesma pagina, 1346, três letras do alfabeto: 1346 - A, A, A, 1346 - B, B, B, Chegados os três ZZZ, voltou ao seu princípio, com as quatro letras do alfabeto, e depois com cinco. Por fim, como já era enorme a bicha das letras, passou a indicar-se a interminável pagina 1346 desta maneira: 1346 — 6 A, 1346 — 6 B, até 1346—6 Z. E assim se foi reproduzindo aquela eterna pagina, até 1346 — 10 A, 1346 — 10 B, 1346 — 10 C. Foi só então que a pagina 1346 expirou, de cansada e exausta, seguindo-se a pagina 1347!!
Previno o leitor, espantado com toda esta trapalhada, de que nos caixotins da tipografia em que este meu livro de Memórias é composto e impresso, não há o número de pontos de admiração necessários para se colocarem no fim dos últimos períodos que deixo escritos.
Trinta suplementos do Diário do Governo, tendo a pagina 1346 repetida, até chegar a ter dez letras do alfabeto diante dela ! ! Não sei de país algum do mundo onde sucedesse um caso destes. Disseram-me — e, se bem me recordo, a imprensa deu essa noticia — que andaram por 17:000 os empregados então nomeados. Dezassete mil!
Nunca houve, de lembrança homens, um bodo igual a este.
Não ficou parente pobre, nem doutor que não apanhasse prebenda.
Sim, porque a república fez, em Portugal, toda a gente doutora. Dantes, doutores, a valer, eram só os que tomavam capelo na Universidade de Coimbra. Depois, passaram a ser também doutores os magistrados; em seguida, os médicos; por fim, com a república, tudo são doutores, desde os lentes aos veterinários. Tal qual como no Brasil, segundo refere Eça de Queiroz na Ultima carta de Fradique Mendes, dirigida a Eduardo Prado e publicada nas Ultimas páginas."


CABRAL, António – As minhas memórias políticas: Em plena República. Lisboa: edição do autor, 1932, 431-432.

Nuno Resende

Fonte: Centenário da República

Arruada Monárquica em Cascais

Participação da Real Associação de Lisboa, com os Núcleos de Sintra e o Núcleo anfitrião de Cascais, esteve presente, em mais uma arruada Monárquica em Cascais, no sábado, 25 de Setembro.



Fonte: Causa Monárquica

domingo, 26 de setembro de 2010

À Descoberta da Monarquia

Novo LIVRO com 100 páginas, composto por 5 capítulos, para pensar a MONARQUIA:

Somos um grupo de cinco estudantes monárquicos, com opiniões e visões diferentes sobre a Monarquia.
Decidimos escrever um livro para demonstrar que existe uma alternativa à República. Motivados não só pelos 102 anos das mortes de El-Rei D. Carlos e do Príncipe Real D. Luiz Filipe, mas também pelos 100 anos da República.
Apontamos para o futuro, remontando ao passado histórico e cultural Português, à actualidade do nosso País e às comemorações da República, que foi imposta e está esgotada.

Já se encontra à venda na livraria Ferin do Chiado, Rua Nova do Almada.

Fonte: Causa Monárquica

Monárquicos juntam-se em Guimarães para manifestação de solidariedade a SAR D. Duarte

O dia vai ser de festa um pouco por todo o país, com epicentro em Lisboa e ramificações espalhadas por dezenas de cidades. Mas a comemoração do centenário da República, no próximo dia 5 de Outubro, tem também um reverso da medalha, na forma de "dia triste para a causa monárquica", como sintetiza o responsável pela comunicação da Causa Real, João Távora. Um sentimento que será, no entanto, igualmente traduzido em comemoração, com a organização de uma "proclamação de lealdade de todos os monárquicos" ao chefe da Casa Real, D. Duarte.

A iniciativa, organizada pela Causa Real, vai decorrer em Guimarães, no Paço dos Duques de Bragança, estando prevista a reunião de pelo menos "400 a 500 monárquicos de todo o país" junto da primeira residência da família que em 1640 assumiu a chefia da Casa Real Portuguesa, dando início à dinastia de Bragança.

"Será uma boa oportunidade para mostrar solidariedade e união em torno do rei D. Duarte, num dia triste para todos os monárquicos. Ao mesmo tempo será uma forma de dar visibilidade à causa monárquica", defende João Távora.

Além dos elementos das 16 Reais Associações existentes em Portugal, a Causa Real conta com a mobilização dos "simpatizantes da causa monárquica e dos cidadãos que não se revêem na actual forma de regime". Um dos grandes atractivos da cerimónia será o discurso de D. Duarte, anunciado como "uma importante alocução".

"Tenho informações de que será um discurso muito surpreendente", explica João Távora, rejeitando, porém, a possibilidade de o chefe da Casa Real debruçar-se de forma crítica sobre a conjuntura política actual. "Será uma comunicação mais centrada na portugalidade e no futuro de Portugal no mundo", resume o porta-voz e vogal da direcção da Causa Real.

Para facilitar a adesão a esta iniciativa, as Reais Associações estão a organizar deslocações em autocarros para Guimarães. Em Lisboa, está prevista a disponibilização de pelo menos dois autocarros, com bilhetes disponíveis a 20 euros para adultos e dez euros para jovens.

No dia anterior, 4 de Outubro, a causa monárquica assinalará também o centenário da República com a inauguração da exposição "A Repressão da Imprensa na 1.a República", que decorrerá entre os dias 4 e 15 de Outubro em Lisboa, no Palácio da Independência. A exposição é organizada pela Plataforma do Centenário da República e tem o apoio da Causa Real, embora, como assinala esta entidade, a mesma ocorra "à margem das comemorações oficiais dos 100 anos da República portuguesa e também, o que é mais penoso, à margem da investigação oficial sobre os primórdios do regime republicano."

Fonte: Jornal I

sábado, 25 de setembro de 2010

Fonte: Blog de Leste

APELO AOS MONÁRQUICOS PORTUGUESES POR JOSÉ TOMAZ DE MELO BREYNER

Caros Monárquicos

No próximo dia 5 de Outubro os Monárquicos Portugueses são convocados por SAR O Senhor Dom Duarte para estarem presentes em Guimarães pelas 15.00h no Paço dos Duques de Bragança. Nesse dia proclamaremos a nossa lealdade ao Chefe da Casa Real que fará uma importante alocução ao País, seguida de uma sessão de cumprimentos.

Neste dia não podemos dar as desculpas do costume ( fim de semana comprido, família, etc) e temos de estar presentes. Não podemos ter o comodismo habitual, e mesmo com algum sacrifício temos de estar presentes. Não podemos dar o gozo aos republicanos de verem uma sala vazia.

Assim venho apelar a TODOS os Monárquicos para que estejam presentes em Guimarães no próximo dia 5 de Outubro.

Apelo às Reais Associações e a todas as outras Associações para que sigam o exemplo da Real Associação de Lisboa e organizem transportes para os seus associados / simpatizantes.

Se queremos ver um dia um Rei à frente dos destinos de Portugal temos de fazer o mínimo. Não é só dizer que somos Monárquicos, temos de mostrar que somos mesmo Monárquicos.

Vamos celebrar não o Centenário da Republica mas antes os 867 anos da fundação de Portugal

Viva Portugal
Viva o Rei
Viva a Família Real


Fonte: Real Associação da Beira Litoral

SAR D. Duarte torna-se confrade da cerveja em Setúbal

A Confraria da Cerveja organizou mais uma cerimónia anual e aproveitou o ambiente de festa para entronizar os seus novos confrades. O evento aconteceu ontem, na avenida Luísa Todi, em Setúbal, e contou com a presença de inúmeras figuras públicas.

SAR Dom Duarte Pio de Bragança, Helena Coelho, Luís Represas, Margarida Pinto Correia, Cláudia Jacques, José Luís Arnaut e Rosalina Machado foram algumas das personalidades que foram entronizadas.

A organização do evento explica que "os novos confrades são personalidades oriundas das mais variadas áreas da sociedade portuguesa, cuja vida pessoal ou profissional tem ou teve contacto com a actividade cervejeira".

Fonte: CM

ENTRONIZAÇÃO DE S.A.R. NA CONFRARIA DA CERVEJA

SAR D. Duarte Pio de Bragança, Bernardo Trindade, Francisco Pinto Balsemão, Luís Represas, e ainda os setubalenses Maria das Dores Meira (presidente da Câmara), Fernando Oliveira e Helena Coelho são alguns dos 66 novos membros da Confraria da Cerveja.

Na cerimónia de entronização, o grão-mestre da Confraria da Cerveja, António Pires de Lima, destacou não só a importância económica mas também social desta bebida nas actuais sociedades.

“A cerveja é sinónimo de celebração da vida”, afirmou Pires de Lima, indicando Portugal produz 800 milhões de litros de cerveja por ano, dos quais 200 milhões são destinados à exportação.

“Somos o sexto maior exportador de cerveja da União Europeia, o que é um feito extraordinário”, frisou o grão-mestre da Confraria da Cerveja, organismo que conta com mais de 200 membros.

Após a cerimónia de entronização, os membros instituição seguiram em cortejo até à Praça de Bocage, local onde se realizou um brinde sobre um tapete de flores em forma de copo de cerveja.

Fonte: Jornal I

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

5 DE OUTUBRO DE 2010 - TODOS A GUIMARÃES!

Decidiu a Direcção Nacional da Causa Real que a melhor maneira de relembrarmos o centenário da proclamação da república, será reunirmo-nos em torno do Chefe da Casa Real Portuguesa, S.A.R., O Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, para lhe manifestarmos a nossa lealdade e a fidelidade à Monarquia, que Ele personifica, e que um golpe militar apoiado pelo minoritário partido republicano e pela carbonária, impuseram aos portugueses. Nesse sentido, foi entendido que o local mais adequado seria Guimarães, berço da nacionalidade e da Monarquia e o Paço dos Duques de Bragança, primeira residência da Família Real que, em 1640, assumiu a Chefia da Casa Real Portuguesa e deu início à Dinastia de Bragança. O Senhor Dom Duarte fará, na ocasião, uma alocução.

Com vista a promover presença significativa de monárquicos para a Proclamação de Lealdade para S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio no próximo dia 5 de Outubro no Paço dos Duques de Bragança em Guimarães, a Real Associação de Lisboa disponibiliza transporte em autocarro com preços especiais, incluindo para jovens com 50% de desconto. Podem reservar-se lugares tanto através da nossa loja online (Adultos aqui – Jovens aqui) ou presencialmente de 2ª a 6ª até dia 1 de Outubro das 15h00 às 18h00 na nossa sede no Largo Luís Camões. A partida far-se-á da Praça Marquez de Pombal, lado Sul às 9h00 da manhã estando o regresso previsto para as 17h00 hs.
Mais esclarecimentos no mesmo horário pelo telefone 21-342 81 15.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A república em produção fictícia

Imaginemos algumas situações que hoje, qualquer bípede julgaria caricata:

1. Estando vivo até uns anos depois de 1974, o governo português convida António Lopes Ribeiro, para a realização de uma mini-série sobre a tomada do poder pelos militares e a consolidação da 2ª República sob a direcção de António de Oliveira Salazar.

2. Em 1955 e decorrida uma década após o desaparecimento do III Reich, a recentemente constituída República Federal da Alemanha, contrata Leni Riefenstahl e Wolfgang Liebeneiner, com o fim de passarem ao cinema, a tomada do poder por parte do NSDAP de Adolfo Hitler.

3. Em 1950, Rossellini é convidado para a execução de um grande documentário laudatório da tomada do poder por Mussolini, apresentando a Marcha sobre Roma como ..."uma imperiosa necessidade, ditada pelo estado de profunda decadência institucional que o país vivia". Teria consistido numa tarefa fácil, no seguimento da Trilogia Fascista que Rossellini passaria ao celulóide, com La nave bianca (1941), Un pilota ritorna (1942) e o Uomo della croce (1943).

4. Decidindo comemorar o golpe de Estado protagonizado pelo subversivo PRP + Carbonária e respectiva direcção de meia-noite, o governo português incumbe a televisão oficial do Estado, a RTP, para realizar uma mini-série alusiva aos dias 3, 4 e 5 de Outubro de 1910. Muito concretamente, estabelece-se um acordo com as "Produções Fictícias" - melhor nome não podia ser escolhido -, com a supervisão histórico-científica de António Reis, coincidentemente grão-mestre do Grande Oriente Lusitano.

Estas possibilidades parecem-vos simples idiotias? São. Parecem-vos extemporâneas, anacrónicas e abusivas da imparcialidade que o tratamento de temas da História deverá sempre merecer? Evidentemente. Sente-se roubado, insultado e desprezado? Decerto.

Apenas uma nota: a 4ª hipótese, mais uma "à portuguesa", é verdadeira!
Vivemos uma época de todos e mais alguns incríveis, pagos por si, por exemplo.
Da próxima vez que tomar um café, pense nos 21% de imposto que desembolsará e para onde irá esse dinheiro.

Nuno Castelo-Branco

Fonte: Centenário da República

Arruada em Cascais

No próximo sábado, 25 de Setembro, vai ter lugar uma acção de rua em Cascais.
Local de reunião e início da acção, Largo da estação dos comboios, às 10h30.
Compareça.
Leve a sua bandeira.

Diabo – Dezasseis anos de solidão

Fonte: Causa Monárquica

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Centenário: a república fecha mais de 700 escolas

Logo após a derrota por 1-0 frente a uma monarquia, apareceu no telejornal um dos comensais do bem organizado Esquema. Declarava todo ufano que no dia da outubrada, serão inauguradas cem escolas por todo o país. O que ele se esqueceu de dizer, é que neste arrotar de tasca de caracóis e carrascão, fica em profundo défice. Em 2010 e talvez para comemorar a república deles, fecharam 701 estabelecimentos de ensino (o Público declara serem 900). Querem ver que eram escolas pejadas de monárquicos? Seriam mesmo?

Nuno Castelo-Branco

Fonte: Centenário da República

Republicanos

Fonte: Causa Monárquica

Alvalade dignificou os 500 anos do Foral e a presença de SAR D. Duarte de Bragança

Assinalaram-se ontem os 500 Anos do Foral Manuelino de Alvalade, atribuído pelo Rei D. Manuel I em 20 de Setembro de 1510. Do programa, destacou-se o descerramento de um painel de azulejos alusivo à data, nos antigos paços dos concelho, e uma sessão solene evocativa no Salão de Festas da Casa do Povo. A presença de S.A.R. o Sr. D. Duarte de Bragança conferiu um brilho muito particular às cerimónias, que pela sua simplicidade e simpatia ficará eternamente no coração e na memória dos alvaladenses que estiveram à altura pela hospitalidade, o carinho e a forma respeitosa com que receberam o Herdeiro do Trono Português. O dia 20 de Setembro de 2010, e especialmente a sessão evocativa dos 500 Anos do Foral Manuelino de Alvalade, figurará seguramente entre as datas e os momentos mais felizes da História da freguesia, valorizado não apenas com os representantes das principais instituições e colectividades locais mas também com a presença de algumas das mais altas individualidades concelhias e regionais e de vários amigos de Alvalade com uma ligação sentimental muito forte à freguesia como foram os casos, entre outros, do Arqtº Francisco Lobo de Vasconcellos e do Prof. Doutor José António Falcão, Director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, palestrante convidado, que destacou os pontos chave do processo histórico de Alvalade com a eloquência, o entusiasmo e a clareza que lhe são habituais.

Fonte: Alvalade info

Real Associação de Lisboa – Arruada, monárquicos em campanha (vídeo)

Foi feita uma Arruada dia 19 de Setembro em Lisboa com o apoio da Real Associação de Lisboa, Núcleo de Sintra, Real do Médio Tejo. Os membros que integram o Movimento da Unidade Monárquica participaram, uns representado as Reais Associações que pertencem assim como apoiantes independentes.

Fonte: Causa Monárquica

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Arruada Monárquica em Lisboa - Fotos

Exposição “A perseguição à Imprensa na 1ª República”

A exposição “A Repressão da Imprensa na 1ª República”, que decorrerá ente o dia 04 e o dia 15 de Outubro em Lisboa no Palácio da Independência organizada pela Plataforma do Centenário da República e com o apoio da Causa Real.

Esta exposição é feita à margem das comemorações oficiais dos cem anos da república portuguesa e também, o que é mais penoso, à margem da investigação oficial sobre os primórdios do regime republicano.

A Plataforma Centenário da República é uma iniciativa de um grupo de cidadãos independentes que, tendo em vista as próximas celebrações dos cem anos sobre a revolução republicana de 5 de Outubro, se reúne para uma abordagem histórica em contraponto às comemorações oficiais.

Fonte: Causa Monárquica

Arruada Monárquica em Lisboa - Resumo

Decorreu sem qualquer problemas a arruada monárquica em Lisboa, na qual, mais uma vez, a população demonstrou que tem no seu ADN o sentimento monárquico, misturado, naturalmente, com uma certa nostalgia de um certo passado, mas também, olhando para a Bandeira da Monarquia Constitucional, como a “Bandeira da Esperança”. Foram distribuídos panfletos informativos e bandeiras de menor tamanho, seja a adultos, seja a crianças.

Não deixará de ser espantoso, a aceitação popular que a Bandeira da Monarquia tem na população. E encontrámos, apenas e só, um único Republicano que, contudo, só soube dizer “Vivas à República” – naturalmente, os argumentos republicanos ficaram em casa….

Numa análise concreta, relativamente à participação monárquica, houve bastante entusiasmo em torno da divulgação da Monarquia aos Lisboetas.

Notou-se uma clara falta de experiência e de vitalidade na defesa da Monarquia; nada que não se possa corrigir com o tempo, naturalmente.

É fundamental lutar com vigor e espírito de sacrificio naquilo em que se acredita. Espero ver mais jovens no futuro, nestes eventos.

Relembro que desde o passado dia 4 de Outubro, os Monárquicos não apareciam em acções de militância nas ruas da Capital.



Fontes: PDR e Causa Monárquica

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ALGUNS DOS GOSTOS DE S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA

DA PAISAGEM AÇORIANA ÀS QUEIJADAS DE SERPA, ALGUNS DOS “GOSTOS” DE S.A.R., O DUQUE DE BRAGANÇA


UM LIVRO IMPRESCINDÍVEL – Gostei muito de vários que li recentemente, como “Salazar e o Rei (Que Não Foi)”, de Fernando Amaro Monteiro, pela análise histórica; ou “Arquitectura – “Escolha ou Fatalidade” de Léon Krier, que dá uma resposta clara aos defensores do “pensamento obrigatório” que só aceitam a arquitectura “modernista” e recusam a memória e a tradição.

UM FILME INESQUECÍVEL – “Inês de Portugal”. Muito bem realizado e mostra os dois lados do drama de Inês de Castro e Dom Pedro. “Kanguemusha”, de Kurosava, que aborda a influência portuguesa no Japão. E “Até ao Fim do Mundo”, de Wim Wenders.

UM REFÚGIO – Açores, uma belíssima paisagem geralmente preservada. Mas também a Madeira, São Tomé e Príncipe e, claro, Sintra.

UM LUXO DE QUE NÃO PRESCINDE – Dormir tranquilamente, sem ruídos violentos e abusivos que costumam a acontecer no verão do Minho ao Algarve! São bem-vindos os galos, os sinos das igrejas sem altifalantes e os sons da natureza.

A VIAGEM DA SUA VIDA – A que fizemos depois do casamento a Moçambique e a várias ilhas de Cabo Verde, especialmente Boavista.

ACTIVIDADE PREFERIDA NOS TEMPOS LIVRES – As Actividades com os meus filhos, bicicleta, canoagem, etc. E bons filmes e bons livros com os quais se aprenda alguma coisa. Ou que sejam divertidos...

QUAL O REI DE PORTUGAL DE QUE MAIS GOSTA? – Talvez Dom Dinis... Ou Dom João I, que soube aproveitar o génio de D. Nuno Álvares Pereira e, com Dona Filipa de Lencastre, preparou os filhos, a Ínclita Geração.

PROGRAMA DA TV PREFERIDO – Prefiro não ver, mas alguns debates são indispensáveis, particularmente com o Professor Medina Carreira. Os magníficos programas de História de José Hermano Saraiva.

UM VÍCIO – Queijadas e requeijão de Serpa, pastéis de Belém (os autênticos, da antiga casa), pastelaria marroquina, ostra numa praia da Guiné, orchata de chufas e gaspacho de amêndoa em Sevilha...

Revista “Única” do Jornal Expresso de 18-09-2010

MM

Fonte: Página de SAR no Facebook

TERTÚLIA MONARQUIA x REPÚBLICA EM LISBOA


Data/Hora: Quarta-feira, 22/9 · 21:00 - 23:30

Local: Biblioteca Clodomiro Alvarega - Mercado do Forno do Tijolo, Rua Maria da Fonte

Criado por: Junta de Freguesia dos Anjos

Mais informação: Jorge Morais (monárquico) e Luís Vaz (republicano) vão conversar sobre a implantação da República e as suas consequências. 100 anos em debate. Venha participar.

Virgílio Castelo declara a República Morta

domingo, 19 de setembro de 2010

É HOJE!

ARRUADA EM LISBOA

Partida da Praça Luís de Camões às 15 horas.

Venha e traga a sua bandeira.

NÃO FALTE!

sábado, 18 de setembro de 2010

Comemoração do 200º Aniversário da Batalha do Buçaco






Educação sff

Um dos temas do momento é o início das aulas. Fala-se, portanto, de educação. Longe dos polémicos encerramentos de escolas tentar-se-á abordar, hoje, ainda que de uma forma “leve”, um outro assunto: as línguas!

Parece que, de há uns tempos para cá, se insiste na introdução de línguas estrangeiras (nomeadamente o inglês) no curriculum do primeiro ciclo (vulgo escola primária). Quer-se associar (ou mesmo colar) esta ideia aos conceitos de inovação e desenvolvimento.

Vão-se buscar os “ólogos” de serviço para atestar a “excelência” da ideia pois esta não era a mesma coisa sem o selo de “ologamente comprovado”. Trata-se de um selo do tipo “cientificamente comprovado” mas, para o comum dos mortais, diz ainda menos que este último.

Tristemente há encarregados de educação que aceitam facilmente esta situação, que até acham “uma boa ideia”.

Na verdade a ideia até seria interessante se a Língua Portuguesa não estivesse a ser atacada de uma forma tão vergonhosa. Lê-se mal (quando se lê) e escreve-se ainda pior. Da maneira como se fala hoje em dia, então, é melhor nem tecer qualquer tipo de comentário. “A minha pátria é a língua portuguesa”, dizia Fernando Pessoa.

Mais uma vez há qualquer coisa de errado nas prioridades. O conhecimento de outras línguas é, naturalmente, uma mais valia que dever ser tida em conta na formação das novas gerações. Mas será assim tão essencial numa fase tão precoce da vida? Nessa fase não se deviam solidificar os conhecimentos na língua materna? Depois admiram-se (ou talvez não) das anormalidades que saem da boca (ou da esferográfica) dos nossos estudantes (e não só, lamentavelmente)!

Durante décadas o ensino de outras línguas foi introduzido depois da língua materna já se encontrar bem estruturada. Durante décadas esse sistema funcionou.

Não se trata de ser contra a mudança. Há, contudo, necessidade de ponderar bem se a mudança é, efectivamente, para melhor. Toda e qualquer mudança tem de ser bem ponderada. No caso disso não acontecer corre-se o risco de ir, tal como diziam os antigos, “de cavalo para burro”.

Que futuro será o nosso com gerações futuras incapazes de usar correctamente a sua língua materna, seja na forma escrita ou oral? Quais serão as consequências na capacidade de estruturação do raciocínio? Como será quando já não se conseguir interpretar um texto correctamente, seja ele um artigo de jornal ou um enunciado?

Enquanto isto acontece não são ensinadas disciplinas ou temas verdadeiramente importantes naquela faixa etária.

E agora?!

Agora, caros leitores, vocês já sabem qual é a solução.

Fonte: Portugal Futuro

Falcoaria Real comemora aniversário

Dia 18 de Setembro, a Falcoaria Real de Salvaterra de Magos comemora o seu primeiro aniversário. Os festejos começam às 10h00 com a abertura das exposições de pintura, fotografia e artesanato e terminam com uma noite de fados na Falcoaria Real, onde as vozes de João Chora, Maria Armanda e Cristina Maria vão certamente encantar.

A entrada, nas várias actividades do programa comemorativo, incluindo a Noite de Fados, é gratuita.

O programa do primeiro aniversário da Falcoaria terá o seguinte horário:

10h00 – Abertura das exposições de Pintura, Fotografia e Artesanato

14h00 – Início do desafio de “Falcão ao Rol”

18h30 – Entrega de prémios de Melhor “Falcão ao Rol”

21h30 – Noite de Fados na Falcoaria Real

Fonte: O Ribatejo

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A 2ª que existiu

"Em ano de centenário, os representantes dos últimos resquícios do velho republicanismo intolerante, gostam de obliterar 48 desse anos, falando apenas em 1ª e 2ª república, criando um hiato histórico seguindo a escola estalinista de obliterar o que é incomodo ou inconveniente. como consequência, centram-se mais na comemoração dos 100 da instauração da República do que nos 100 anos da República. O que não é a mesma coisa…. Aquilo que designam apenas como «Estado Novo» (e não como historicamente de facto é, a 2ª república), na verdade é uma forma de república. Da mesma forma que uma monarquia absoluta é uma forma de monarquia. Monarquias ou repúblicas, assumem formas mais ou menos democráticas ou formas mais ou menos totalitárias. O facto de não se apreciar na actualidade uma certa forma, não pode, em termos históricos, pretender-se que a mesma não fosse de facto e de direito republicana. «Ah e coisa e tal, mas os valores…». Bom, se vamos por aí, seguindo tal subjectividade, então a 1ª República não teve sequer 16 anos. Nem teria havido apenas uma 1ª República, mas várias, tantas quantos os períodos intercalados entre as suas várias ditaduras.
Simplifique-se e restrinja-se a classificação a critérios históricos/formais e não de valoração circunstancial política: uma Republica é o período de vigência de uma Constituição que tenha como sistema formal de organização política do Estado a forma republicana. Estamos portanto na 3ª."

Gabriel Silva

Fonte: Blasfémias

CONFERÊNCIA E SESSÃO SOLENE EVOCATIVA DO 1º ANO DA CANONIZAÇÃO DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA

Este SÁBADO na Casa da Comarca da Sertã, pelas 15 horas, um ano depois da Canonização de São Nuno de Santa Maria, vai se realizar uma conferência sobre o Herói, Cavaleiro e Santo, presidida por Dom Nuno van Uden, seguida de convívio.

Não falte!

Oradores:

Frei Agostinho Marques de Castro, Superior Maior da Ordem do Carmo

Prof. Doutor Aires do Nascimento, autor do livro "Nuno de Santa Maria - Fragmentos de Memória Persistente"

D. Nuno de Bragança van Uden, em representação de S.A.R. o Senhor Dom Duarte de Bragança

Dr. Fernando d' Abranches Correia da Silva, Secretário-Geral da Associação Portuguesa de Genealogia

Fonte: Juventude Monárquica de Lisboa

1º Aniversário da Real Associação da Beira Litoral

Cumpre hoje um ano (15 de Setembro) sobre a formalização da Real Associação da Beira Litoral.
Esta iniciativa constituiu a materialização da Lealdade, do espírito de serviço e da consciência sempre presente do objectivo maior da Restauração de Portugal pela Monarquia. Foram quatro os seus fundadores e podia ter sido um. Não importa. Podiam ter sido quinhentos fundadores e hoje dois associados: não importa. Podiam ter sido professores catedráticos como fundadores, podiam ter sido calceteiros: não importa. Escorreu da pena a atitude da convicção, a atitude do que é correcto, o caminho sério e recto que, sob a força de se ser Português, levará à Restauração de Portugal. Essa importa. Tudo o resto é para nós fútil. Tudo o resto é para nós secundário e insignificante. Queremos Portugal! Queremos Portugal! Não nos cansaremos de exclamar. Portugal não é isto que temos. Porque o que temos é um poço de corrupção e de vergonha.

Alguns, na sua curta e medíocre visão, avaliam sobre a quantidade, sobre a dimensão, sobre a forma. Esquecem o conteúdo, esquecem o significado, esquecem os valores. Estes são aqueles que, no final da tarde de 14 de Agosto de 1385, entre 6500 homens, vendo de frente outros 31.000, se passariam para este lado. Nós não passamos!

Esta é a génese da Real Associação da Beira Litoral: a Lealdade ao Rei de Portugal, o senhor Dom Duarte, Duque de Bragança! Este é o nosso aniversário, a celebração do serviço ao Rei e o serviço a Portugal!

Portugal está descaracterizado. Sem cor e sem futuro. Rejeitamos veementemente esta realidade fundada no Laxismo. Torna-se fundamental e urgente a recuperação dos Valores que advogamos. A Causa Real chama a si este desígnio nacional, o que convida a todos à militância nas Reais Associações. A Real Associação da Beira Litoral assumiu este nobre compromisso.

Cumpre-me um agradecimento especial ao Presidente da Direcção da Real Associação da Beira Litoral, o Sr. Engº Fábio Fernandes, que a todos nós representa, pelo seu compromisso, empenho e Lealdade.

“Se não olharmos por nós, ninguém olhará” - S.A.R. o senhor D. Duarte, Duque de Bragança.

Mário Neves
(Vice-Presidente da Direcção da Real Associação da Beira Litoral)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

AMANHÃ: JANTAR DE SETEMBRO DA REAL ASSOCIAÇÃO DA BEIRA LITORAL


É já AMANHÃ, sexta-feira, dia 17 de Setembro, pelas 20 horas no Restaurante "A Proa", em Aveiro, que realiza-se mais um jantar mensal da Real Associação da Beira Litoral. Estamos a comemorar o nosso primeiro aniversário. Convidamos todos os associados e simpatizantes a estarem presentes de forma a enriquecer o nosso convívio.

O Restaurante " A Proa" fica na Rua do Gravito 111, Vera-Cruz, em Aveiro. Por trás do prédio da Segurança Social.

Fonte: Real Associação da Beira Litoral

Poema de Fernando Pessoa – O REI RESIDE EM SEGREDO…


O REI RESIDE EM SEGREDO…

O Rei reside em segredo
No governar da Nação,
Que é um realismo com medo
Chama-se Nação ao Rei
E tudo isto é Rei-Nação.

A República pragmática
Que hoje temos já não é
A meretriz democrática.
Como deixou de ser pública
Agora é somente Ré.

Fernando Pessoa, 1935

Fernando Pessoa, «Contra Salazar», selecção, introdução e notas de António Apolinário Lourenço, Angelus Novus Editora, Coimbra, 2008, p. 33.

Fonte: Causa Monárquica

Seis e muitos mais erros capitais

"À incapacidade para romper o cerco e democratizar o sistema de representação política a República do PRP juntou outros três erros capitais. Desde logo, o permitir que a justa prioridade da política de laicização do Estado escorregasse para uma "questão religiosa", dando à Igreja Católica o pretexto para concitar o mundo rural contra os "inimigos da religião", contra a República "ateia" e as cidades "grevistas" e "desordeiras" - ou seja, os excessos do jacobinismo davam a uma Igreja, como era a portuguesa à época da implantação da República, ultramontana e subversiva, o poderoso argumento da "religião" para agravar o cerco ao novo regime. Um ataque que se revelaria sempre eficaz, mesmo depois de a questão ser pacificada pelas medidas sidonistas de reforma da Lei da Separação, em 1918.

E a isto se soma talvez a rotura mais grave: a do "Bloco do 5 de Outubro", a da aliança da I República com o operariado organizado. Era esse o sustentáculo do republicanismo nas cidades. A total insensibilidade do novo regime face à questão social, a repressão brutal e quase contínua de que, entre 1911 e 1926, o movimento sindical é objecto acabarão por fazer o operariado organizado desistir da República do "racha-sindicalistas" Afonso Costa, em Dezembro de 1917, como abandonarão a de António Maria da Silva e dos "bonzos" do PRP no pós-guerra. Sendo certo que pela República se tinham batido na Rotunda em 1910, contra a ditadura de Pimenta de Castro em 1915, escalando Monsanto contra o restauracionismo monárquico em 1919 ou saindo em massa, à rua, em Fevereiro de 1924 e de 1925. Depois das deportações sem julgamento de activistas sindicais para as colónias, em 1924 e 1925, a CGT anarco-sindicalista denuncia a "República dos assassinos e das deportações", afasta-se das tentativas de unidade com a esquerda republicana e, na prática, assistirá quase só com condenações pias do "militarismo" ao golpe de 28 de Maio de 1926."

A tudo isto falta no final do texto o reconhecimento, deste assumido historiador marxista, que a I República foi uma vergonha se comparada com a monarquia dos primórdios do séc XX. "Para pior" é o termo, único, e correcto do sexto pecado.

João Amorim

Fonte: Centenário da República

D. Duarte Pio, Duque de Bragança, associa-se aos 500 anos do foral

Em Alvalade já não se fala de outra coisa… Dom Duarte Pio, Duque de Bragança e herdeiro da coroa portuguesa vai estar em Alvalade no dia 20 de Setembro no âmbito das cerimónias evocativas dos 500 anos do foral de Alvalade, outorgado pelo Rei D. Manuel I em 1510. Uma visita que honra e prestigia Alvalade, que valoriza a efeméride e as celebrações mas que se reveste ainda de maior importância uma vez que Dom Duarte é bisneto do Rei D. Miguel I, que, já deposto, passou por Alvalade no dia 31 de Maio de 1834, e que segundo a tradição terá sido muito bem recebido e acarinhado pela população alvaladense. O próximo dia 20 de Setembro, data em que se assinalam os 500 anos do foral manuelino, promete assim ficar nos anais e na memória dos alvaladenses que seguramente irão saber receber tão ilustre convidado e dignificar uma das datas históricas mais importantes da freguesia.