30 junho 2010

As eleições presidências. Bloqueamento, Divisão, Instabilidade ou Solução?

As próximas eleições presidenciais representam hoje um factor de bloqueio, que origina a manutenção de um Governo de gestão e impede soluções alternativas de governação.
O actual Presidente da Republica é assim o principal interessado na manutenção de um Governo, que manifestamente não tem qualquer condição de exercício da função exigível num momento de crise. A incapacidade governamental é cada vez mais evidente e perante essa inércia e incapacidade, os portugueses são confrontados com penalizações gravíssimas nos seus rendimentos e nas suas perspectivas de futuro.
As próximas eleições presidenciais irão ser um marco decisivo, onde o eleitorado português será chamado a tomar uma decisão fundamental e talvez definitiva, perante o dilema de um caminho de mudança ou da grave divisão da sociedade portuguesa e dos conflitos sociais e políticos.
Em nenhum momento após a revolução de Abril e a aprovação da Constituição de 76, estivemos perante uma eleição presidencial que expressasse tão claramente os inconvenientes democráticos da doutrina republicana.
A proximidade de uma eleição presidencial está a inviabilizar uma mudança atempada de uma governação aceitável e minimamente adaptada às circunstâncias.
Os resultados possíveis das próximas eleições presidenciais, terão sempre como consequência uma divisão acentuada da sociedade face às candidaturas que se irão apresentar.
As candidaturas de Fernando Nobre, de Pinto Coelho ou do candidato do PCP, têm apenas o significado politico de manobras de dispersão, motivadas respectivamente pela ingenuidade, pelo radicalismo e pela fixação ideológica estratificada, que não terão outra consequência que não seja a da cativação para a preservação do regime de algumas franjas eleitorais de descontentamento.
Manuel Alegre pelas suas condutas políticas do passado e pelo seu perfil moral e político, nunca poderá deixar de ocasionar uma fractura irremediável da sociedade.
Cavaco Silva para ser eleito terá de provocar uma radical mudança da postura tradicional do eleitorado português.
Os portugueses sempre votaram nas presidenciais em compensação com as maiorias parlamentares.
A tese politica uma maioria e um Presidente sempre foi rejeitada pelos portugueses.
Agora se Cavaco for eleito, como reagirão os portugueses? Passarão a aceitar a tese sempre rejeitada e poderemos visionar uma alternativa governamental ou manterão a sua postura tradicional e a eleição de Cavaco Silva será a forma de consolidar o governo socialista?
O espectro dos resultados desta eleição presidencial será sempre de uma acentuada divisão ou de uma condicionante grave, ao encontro de uma estabilidade governativa.
O actual regime está assim encurralado, daí a importância transcendente do actual momento e destas eleições presidenciais.
O descontentamento generalizado e a insegurança face ao futuro, pode originar uma outra mensagem do eleitorado.
A abstenção poderá atingir níveis superiores a 50% dos votos expressos.
Esta mensagem possível, só poderia vir a ser interpretada como uma rejeição face ao regime e uma exigência de mudança.
Para todos os portugueses que não se revêem no actual sistema e no actual regime, as próximas eleições presidenciais representam assim a oportunidade de iniciar o caminho de rotura e de mudança.
A probabilidade de acontecer uma circunstância desta natureza é elevada, por motivação da actual descrença popular e alheamento, muito mais do que por acção de inconformismo.
Com um resultado eleitoral desta natureza, em que um Presidente da Republica seja eleito através de uma eleição em que os votos expressos não representam a maioria do eleitorado, é a sua legitimidade que estará posta em causa.
É como se a eleição fosse realizada sem o quórum exigível.
É o regime que fica com a sua legitimidade ferida de morte e perante a afirmação inequívoca de uma exigência de mudança do povo português.
O que tem muita probabilidade de acontecer é assim uma revolução pacífica, promovida pela atitude possível do povo português e não pelo confronto da luta política.
Será a derrota do regime e não a vitória dos seus adversários.
Tal como na Lusitânea, dominada pelos Romanos.
Os Lusitanos não cumpriam simplesmente as regras que lhes eram impostas e sem contestarem na luta levaram o Imperador romano a reconhecer…”lá para a Ibéria há um povo que não se governa, nem se deixa governar.”
Mas esse povo sobreviveu, construiu um Reino e dez séculos depois ainda preserva uma identidade.
Talvez seja agora a oportunidade desse povo, escolher uma forma de organização governativa um pouco mais adaptada a essa sua identidade.

José J. Lima Monteiro Andrade

Fonte: Desafio de Mudança

Educação sexual obrigatória em 2010 em Portugal

Do Gabinete da Ministra da Educação


Caros amigos

Se não querem que estas coisas sejam ensinadas às crianças (do 1º ao 12º ano!), ou se é professor e não quer ser obrigado a ensiná-las, veja do que se trata realmente e o que pode fazer. Basta clicar aqui (e não deixe de ver as imagens).

http://www.plataforma-rn.org/site/files/Obskit%20.pdf

Aconselhamos todos os pais a entregarem na escola, no momento da inscrição, uma carta dizendo que não permite que os filhos tenham qualquer aula de Educação Sexual sem sua autorização prévia (neste site, em baixo do lado esquerdo, encontra uma carta já feita que pode imprimir):

http://www.plataforma-rn.org/site/

Para fortalecer a sua posição, pode ainda imprimir e entregar conjuntamente a carta da Associação de Pais do Colégio de Santa Maria, que realça vários pontos essenciais retirados da carta do Ministério de Educação. Pode imprimir ambas as coisas aqui

http://www.plataforma-rn.org/site/files/Obskit%20.pdf

Por favor, transmita esta informação a todos os seus endereços, e sobretudo passe-a às escolas de que tenha os contactos.

Com os desejos de que todos os pais possam educar os seus filhos em liberdade, de forma equilibrada e personalizada.

84 Anos Sobre o 28 de Maio de 1926

Completam-se no passado dia 28 de Maio de 2010 precisamente 84 anos quando um grupo de militares liderados pelo General Gomes da Costa desencadeou um Golpe de Estado que deu origem à implantação de um regime político que ficou conhecido para a História como o Regime do Estado Novo.
Os motivos corporativos , dentro de exército,que sustentaram o 25 de Abril já haviam feito carreira na década de 20 com os militares da Flandres a serem incluídos nos quadros de chefia.

Esse golpe teve lugar porque: primeiro a 1ª República deixara desde o primeiro momento o País mergulhado num caos político, económico e social; segundo porque as próprias elites politicas que se substituíam ao Rei e monárquicos, fiéis ao monarca, não se lhes equiparavam em qualidade e experiência.

As contas públicas de Portugal completamente desequilibradas desde o governo de Afonso Costa, os Governos que caiam uns atrás dos outros, a politização do exército e forças policiais, a par da perda de prestigio externo serviam de ingredientes para 16 anos de queda livre em direcção à pior noite da História de Portugal. A 1ª República ficou conhecida como um período em que se moveram perseguições sem quartel aos direitos cívicos, às liberdades politicas (o partido único teria o seu nascimento com o PRP em 1910) e à liberdade económica com uma moeda que desvalorizava de forma sustentada , empurrando milhares para um destino incerto fora do país, apenas para sobreviver.

Foi pois para pôr cobro ao deboche político, económico e social em que o País se encontrava mergulhado que um grupo de militares levou a cabo um Golpe de Estado no dia 28 de Maio de 1926, pelo menos assim se pensou até há pouco tempo. A óbvia grande adesão da população ao Golpe de Estado disfarçava o descontentamento e a falta de racionalidade que os milhões de estomagos vazios não permitiam antever, sobretudo entre os meios urbanos.
Contrariamente ao avanço monárquico sobre Lisboa de 1919, o povo agora aderia na mais pura das apatias , não com qualquer perspectiva de um futuro melhor, que o desnorte dos governos saídos do golpe depressa evidenciaram, mas porque a fome e a miséria não deixavam pensar.
Paiva Couceiro , sem o apoio do Rei, apresentava-se como instrumento de um plano maior, a falta de programa ou alternativa ao parlamentarismo facilmente anulava-se pela total abnegação a fim último de um golpe: a obtenção de Poder.Paiva Couceiro não o pretendia pois ao Rei caberia a palavra final, esta estória aprendeu bem o Franco (o de Espanha) a estabilidade que o Rei podia oferecer podia compensar largamente o risco de eleger um bando de assaltantes aos destinos da nação, lição que a Republica havia oferecido.

A falta de preparação e experiência que levou os militares do golpe de 26 a entregar um país inteiro às mãos de um professor universitário que à data apenas havia publicado um escrito e não mostrava o mínimo interesse em ocupar o cargo evidenciava a última paragem possível a um País que de Estado pouco já tinha, a clara evidência de um regime autoritário era agora um mal menor.Á falta de Rei substituia-se uma figura paternal.

Se o Regime do Estado Novo trouxe coisas positivas para o País cabe à História decidir e a cada geração auferir, mas que em nenhum momento houve Democracia é um facto.

Mas a esperança numa transição democrática, findo e estabilizado o ambiente social era uma ambição que rapidamente se esfumou. Apoiado entusiasticamente por monárquicos, e sendo ele próprio monárquico, depressa Oliveira Salazar desiludiu os monárquicos, quando ele próprio, depois de autorizar o regresso a Portugal da Família Real, que se encontrava exilada na Suíça, não teve a lucidez e o discernimento de optar pela transição democrática e trocar os militares de carreira que vinham ocupando o Palácio de Belém por um Rei, Dom Duarte de Bragança, sucedendo assim a Salazar no comando dos destinos de Portugal. Ao invés, Salazar permitiu que a República continuasse o seu fatídico percurso, já experimentado na década de 20 em direcção ao colapso, tendo a ousadia, o desplante e o despudor de nacionalizar e confiscar os bens da Casa de Bragança impossibilitando assim à Família Real os recursos necessários para possibilitar um avanço no percurso democrático no País.

Salazar num último acto de total incapacidade de análise capacitaria o pais para se tornar aquilo que durante toda a vida lutou, uma ditadura de Esquerda.

O resultado desse tremendo erro de Oliveira Salazar está bem à vista. O Regime do Estado Novo não sobrevive ao paternalismo do seu criador e cai de podre na madrugada de 25 de Abril de 1974 com um remake do 26 de maio de 1926. Depois da Revolução dos Cravos, veio a descolonização dita de exemplar (se foi um exemplo, foi-o pela negativa), o PREC, a reforma agrária, as nacionalizações. Portugal transformou-se num autêntico manicómio em auto gestão que só se salva com a entrada para a Comunidade Europeia (CEE) em 1986.

As opções entre os dois estadistas (Franco e Salazar) reflectiam a formação académica e o calibre intelectual que os dividia. A Franco faltava a certeza que Salazar tinha por certa e o ambiente politico não era semelhante em Portugal e Espanha.
A maior duração e coerência do Estado Novo desproviam o País de elites politicas e económicas capazes de entenderem os novos tempos e evitar o avanço das mesmas forças populares que sustentaram a implantação da República.Entre anarquistas bombistas e reaccionários ao País apenas restava uma administração central inócua entre os contestatários que alinhavam em qualquer partido que fosse anti-governo e a população em geral.
Que Salazar pela idade avançada já não pudesse distinguir o panorama politico europeu e mundial era um facto, mas torna-se estranho apresentar um país com se fosse governado por um homem só.

Se Salazar tivesse tido a argucia e a visão de Francisco Franco, que chamou a si a formação de Juan Carlos de Bourbon, e o preparou e educou para chefiar os destinos de Espanha após a sua morte (para o que contribuiu a renúncia à Coroa do Conde de Barcelona, filho do último Rei de Espanha, Afonso XIII e pai de Juan Carlos, sendo que o Conde de Barcelona era opositor político do regime de Francisco Franco), certamente que Portugal não teria passado pelo perigo real de se ter tornado um satélite da ex-URSS com óbvias implicações a nível internacional e graves responsabilidades por parte doa aliados da NATO que deixariam o flanco aberto ao contestarem a politica portuguesa em África.

Ao invés, Portugal teria de passar pelo risco maior de se eclipsar sob um conflito maior, só porque aos dirigentes e empresários faltaria a capacidade de ver a longo prazo o caminho que trilhavam.Se Salazar deixou o País na mão de burocratas e livre para se tornar uma republica socialista, só por pudor a um complexo à Monarquia também aos monárquicos lusos faltaria clarividência para observar que o Mundo mudara muito desde a carta Constitucional. Se hoje os monárquicos portugueses criticam Salazar é por miopia que também não olham para o próprio apoio que o actual Rei de Espanha teve daqueles que se diziam monárquicos fiéis ao Rei, apoio que faltou demasiadas vezes e durante demasiado tempo , sendo quase ausente após a revolução de 1974, a SAR D. Duarte Nuno, pese embora o maior labor dos poucos (escassos) que se mantiveram fiéis a SAR D. Duarte Nuno.

Embora a Espanha actualmente esteja a braços com uma grave crise económica, que se Francisco Franco não tem restaurado a Monarquia, a Espanha hoje já não existia enquanto País ( ter-se-ia desmembrado como se desmembrou a Jugoslávia ou a Checoslováquia) é um facto conhecido, tal como é o pior cenário para Portugal.

Resta saber se aqueles que ,hoje,se dizem fiéis ao Rei ou à República (ou por denominador comum à democracia) repetirão os erros da década de 70 deixando a frágil flor da Democracia desesperar ao esperando que alguém arrisque com um golpe militar , constitucional ou económico aquilo que a maioria diz querer, sem fazer.

As elites substituem-se, o Rei não e esse é um luxo que ainda vamos tendo como povo que ainda tem futuro.

Fonte: Somos Portugueses

O Rei não rouba

Em todas as minhas reflexões, tenho procurado defender a Monarquia Parlamentar e Democrática de uma forma prática e equilibrada, com base naquilo que efectivamente acontece hoje e procuro não meter demasiada retórica no meu discurso.

Em época de crise económica e financeira em Portugal e não só, onde até já se fala num hipotético fim de regime e também a franca necessidade de se cortar nas despesas, que tal o próprio Estado ser menos despesista em relação, por exemplo, à própria Chefia o Estado?

Em tempos abordei a questão dos direitos e dos deveres. É curioso que do lado republicano persiste a ideia de que a Monarquia é, segundo eles, um privilégio de uma família. Será mesmo? Ou não será antes a República um privilégio de alguns sobre os contribuintes?

Vejamos em termos práticos:

a) Em República o Presidente recebe um ordenado, para além de também receber outras benesses relativas à sua condição de Chefe do Estado;

b) Em República, o Presidente que deixa de exercer funções, por derrota eleitoral ou impossibilidade de renová-lo, passará a receber uma pensão de reforma, tendo em conta que, exerceu durante 5 ou 10 anos, o cargo para o qual foi eleito.

c) Em República, o ex-Presidente da República ao falecer, a sua viúva recebe uma pensão de viuvez, tendo em conta que, o seu marido, foi Presidente da República.

Em Monarquia será assim?

1- Em Monarquia o Rei e a Família Real recebem uma Dotação do Orçamento de Estado para exercerem funções de Estado;

2- Em Monarquia o Rei não tem um ordenado;

3- Em Monarquia o Rei não tem nenhuma pensão de reforma;

4- Em Monarquia, o Pai ou Mãe do novo Rei, não tem nenhuma pensão de Reforma, quanto muito viverá dos rendimentos da Família;

5- Em Monarquia a Família Real para viver, não precisa de pedir mais do que deve aos seus contribuintes para viverem minimamente bem e com a dignidade que lhe é devida.

Fazendo uma breve comparação entre Monarquia e República, não deixará de ser curioso que numa rápida conclusão, se perceba que é a República que é um regime de privilégios e que a Monarquia é um regime de serviço.

Pelo que o Rei não rouba o que já é dele, isto é, o Rei não retira ao seu povo mais dinheiro para se sustentar. A Presidência da República, pela sua condição de brevidade e rápida mudança de chefes de Estado, obriga, de algum modo, a sobrecarregar os constribuintes com todas as benesses acima referidas.

Não quero aqui chamar ladrão ou vigarista a nenhum ex-Presidente da República, nem ao actual Chefe de Estado Português. Todos eles têm o seu mérito na História recente de Portugal. O que quero dizer apenas é que ao afirmar que o Rei não rouba, quero sublinhar o facto de que, nós contribuintes passariamos muito melhor com um sistema que acaba até por ser mais justo e adequado à realidade que neste momento vivemos.

Mas digo mais agora noutro parâmetro!

Os Republicanos procuram justificar a necessidade do presente com base no passado. Os Monárquicos devem procurar justificar o presente em nome de um futuro melhor!

Foi a República que levou o País à quase bancarrota em que se encontra. Foi a República que levou o país às diversas crises que durante 100 anos (com menos frequência na II república, percebe-se porquê) assolaram Portugal e fragilizaram os Portugueses.

É tempo de mudança e de acção. Os Portugueses têm que entender a lógica das coisas. Este argumento é fortíssimo e põe por terra a falsa ideia de que em República temos direito a tudo e em Monarquia a nada. A república cria uma sociedade com pouca responsabilidade em relação ao futuro. A Monarquia incute no seu povo a responsabilidade de servir melhor a Pátria para um melhor e mais próspero futuro.

Com a Monarquia, todos ganharemos!

David Garcia

Fonte: site PDR

29 junho 2010

Mensagem de S.A.R. Dom Duarte de Bragança ao Professor Carlos Queiróz

(por ocasião do Campeonato Mundial de Futebol na África do Sul)

Senhor Prof. Carlos Queiróz,

Em vésperas de exigências ainda maiores, queria saudá-lo, e a todos os Jogadores e Dirigentes pelo desempenho que tiveram desde a fase de apuramento até á recente qualificação para os oitavos de final. Foi difícil, mas o empenho, a vontade e a qualidade que já evidenciaram, são estimulo e confiança para tudo o que virá. Com fé , coragem e a alegria de bem cumprir, estou certo de que estaremos aptos para enfrentar os obstáculos que se nos depararem. A começar já amanhã, assim acredito.

Lisboa, 28 de Junho de 2010

Dom Duarte de Bragança

Fonte: Casa Real Portuguesa

D. Carlos I, Fotógrafo Amador‏

Fotografia obtida pelo Monarca. Fundação da Casa de Bragança – Palácio Ducal de Vila Viçosa.

1. EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA "D. CARLOS I, FOTÓGRAFO AMADOR"

Numa iniciativa do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança está patente ao público na Sala de Exposições Temporárias do Castelo de Vila Viçosa, até Setembro próximo, uma exposição de fotografia, designada “D. Carlos I, Fotógrafo amador”. As fotos pertencem ao Arquivo Fotográfico do Paço Ducal de Vila Viçosa, constituído por:

- um núcleo de cerca de cinquenta álbuns de família (cerca de 2000 fotos), muitos deles organizados pelo próprio Rei a bordo do Yacht Amélia;

- um conjunto de maços com cerca de 1000 fotografias idênticas de D. Carlos I, destinadas a serem oferecidas;

- álbuns e os maços de fotografias (cerca de 7000), das visitas reais, das fotografias oficiais e das cerimónias protocolares oferecidas pelos melhores fotógrafos da época.

Deste vasto conjunto apenas estão em exposição, reproduções de sessenta espécies, principalmente da autoria de D. Carlos I, distribuídas por quatro temas:

- As mais antigas (1887), as experiências (1888) e as ofertas;
- As fotografias para apoio à pintura e que serviriam de modelo ao quadro que surgiria mais tarde;
- As reportagens com títulos que ilustram o tema abordado;
- Uma família de fotógrafos.

A mostra visa divulgar um arquivo que é desconhecido da maioria dos investigadores e simultaneamente dar uma nova perspectiva da vida e dos interesses da Família Real, nos últimos anos da Monarquia.

O respeito que me merece a memória daquele a quem Ramalho Ortigão apelidou de “O martyrisado”, levou-me a que, pensando nos meus leitores, fizesse aqui o traçado fiel do perfil biográfico do Monarca.

LER O ARTIGO AQUI

Fonte: Do Tempo Da Outra Senhora

Fotos da inauguração da sede da JML


























Fotografias gentilmente cedidas pela nossa amiga Guta Menezes.

Dom Duarte Pio de Bragança, O Rei de Portugal


VIVA O SÃO PEDRO!

28 junho 2010

Fotos da acção de rua no Porto

De bandeiras ao vento...

Diogo de Campos abordando um transeunte...

António Baião Pinto esclarecendo as pessoas...

Fonte: Monárquicos Nortenhos

Novo site monárquico

Visite em: http://www.monarquiaportuguesa.com/

O herdeiro luso


SAR D.Afonso estuda em Londres

O filho mais velho de SAR D.Duarte de Bragança e de SAR D.Isabel de Herédia prepara-se para se separar da família. Os pais decidiram que estava na altura de o infante D. Afonso, de 14 anos, aprofundar os estudos num colégio de elite inglês, cujo nome não é divulgado a pedido de D. Duarte. Em Setembro, o jovem viaja para Londres.

Ao semanário ‘Expresso’, D. Duarte explica que, para o filho, "é útil fazer esta experiência numa escola tradicional inglesa, marcadamente católica e com forte componente de formação militar". O infante terá ainda a companhia de dois primos alemães, que frequentam o prestigiado colégio. A viagem de D. Afonso não está a ser fácil para os dois irmãos, mas, segundo o pai, "hoje é mais fácil ir a Londres, porque há muitas viagens baratas".

Fonte: Correio da Manhã

Estertor

Amei o meu Portugal
Dei-lhe a minha poesia
E assisto ao seu final
Dia após dia.

Não há ninguém que lhe acuda
Com verdade combatente.
Só avisto quem o iluda
Só avisto quem lhe mente.

Pobre povo, onde, a raiz
Do que foi o "nobre povo"?
Não escutes quem te diz
Que está a erguer-te de novo.

Portugal, perdeste a estrada
Do império e do brasão.
Hoje não és nada, nada...
Nem pra quem estenda a mão.

Morreu em Évora-Monte,
E a coroa ao abandono
Serviu para cingir a fronte
Da república no trono.

Já ninguém sabe de nós
Nem nos conforta a saudade,
Calou-se a voz dos avós:
A que me foi mocidade.

Poema inédito de Couto Viana

Fonte: Jornal O Diabo (22 junho)

26 junho 2010

LANÇAMENTO DO LIVRO "EU, MARIA PIA"


«Eu, Maria Pia - A tragédia de uma Princesa italiana, Rainha de Portugal», de Diana do Cadaval, foi apresentado ontem (24 de Junho) por Marcelo Rebelo de Sousa, na Embaixada de Itália, num evento que reuniu figuras de renome e que contou com a presença de S.A.R., Dom Duarte de Bragança.

Sinopse:

Chegou a minha vez de morrer. Como último desejo peço que me virem na direcção de Portugal, o país que me encheu de alegria o coração de menina e me tirou tudo o que de mais sagrado tinha quando mulher. Olhando para trás, reconheço que a minha vida foi marcada pela tragédia. Vi partir uma mãe cedo de mais, morria de doença e de desgosto por um marido que a traía publicamente. Não me consegui despedir do meu pai, enterrei um marido que, com palavras doces e promessas vãs conquistou o meu ingénuo coração e no final me humilhou com as suas traições, um filho em quem depositava todas as esperanças, um neto adorado, e, por fim, a minha querida Clotilde, irmã de sangue e confidente. Claro que também tive momentos de felicidade. Quando sonhava acordada com Clotilde, deitadas nos jardins do Palácio de Stupigini, com príncipes e casamentos perfeitos, quando cheguei a Lisboa e o povo gritava o meu nome, quando viajava por essa Europa fora de braço dado com Luís, quando brincava no paço com os meus filhos ou quando estendia as mãos para ajudar os mais necessitados, abrindo creches e asilos. Mas mesmo nestas alturas havia quem me apontasse o dedo. Maria Pia a gastadora, a esbanjadora do erário público. A que dava festas majestáticas no paço, a que ia a Paris comprar os tecidos mais caros e as jóias mais exuberantes. Não percebiam eles que assim preenchia o vazio que, aos poucos, se ia instalando no meu coração. Diana de Cadaval traz-nos um retrato impressionante de D. Maria Pia, rainha de Portugal. Num romance escrito na primeira pessoa, ficamos a conhecer a trágica vida de uma princesa italiana feita rainha com apenas catorze anos.

Recebida em clima de grande euforia, Maria Pia foi, 48 anos depois, expulsa de um país a quem dedicou toda a sua vida. Morria pouco tempo depois, demente, longe dos seus tempos de fausto e opulência, mas com a secreta esperança de que a morte lhe trouxesse a tranquilidade há tanto desejada.

Fonte: Família Real Portuguesa e Esfera dos Livros

Um Rei, um Exemplo

Um dos maiores ‘pecados’ que uma pessoa pode cometer é viver conscientemente no erro! Pior ainda é permanecer nesse mesmo erro.

Há muitos anos que sou monárquico e foi com gosto que aprendi a ouvir o Senhor D.Duarte (e mais tarde, com o Casamento Real, a Senhora D.Isabel) com muita atenção. Os seus discursos contrastavam, pela sua coerência, sensatez e sentido de oportunidade, com os habituais discursos republicanos que, normalmente, eram muito fraquinhos (isto para ser educado). Na verdade este contraste é cada vez mais evidente e só não o vê quem não quer. Vê-se claramente que o Chefe da Casa Real sabe qual o caminho que Portugal deve seguir para que se fortaleça e recupere o vigor e prestígio de outrora! É claro como água que SAR se preocupa verdadeiramente com o futuro de Portugal, enquanto nação independente e soberana. Se as pessoas deixarem de lado o preconceito, que ainda existe relativamente à monarquia e à Família Real, verão com facilidade que temos um Rei à altura, pronto a servir o País.

Desde há uns tempos para cá, no entanto, tenho ouvido vozes críticas à Família Real, nomeadamente a SAR D.Duarte (enquanto Chefe da Casa Real Portuguesa).

Convém esclarecer, antes de prosseguir, que a critica é um elemento saudável em qualquer democracia. É bom e positivo que a critica (construtiva, entenda-se) exista pois ela promove o desenvolvimento e, consequentemente, o crescimento. Existem, contudo, limites para o ridículo.

A crítica desgovernada à Família Real, por tudo e por nada, parece, contudo, não pesar na consciência daqueles que a proferem. De facto, frequentemente esses ‘críticos’ permanecem no mesmo erro ‘ad eternum’ sem que estejam minimamente preocupados se a sua critica faz sentido e/ou é oportuna ou não. Perante qualquer chamada de atenção, por mais educada e bem intencionada que seja, reagem violentamente quais cães enraivecidos. Chegam inclusivamente a tentar inverter a situação. Tentam desesperadamente transformar a sua mentira em verdade universal. Querem ter razão a todo o custo.

É isto que vejo ultimamente nas críticas à Família Real. As vozes criticas que se levantam (que tendem a ser mais ou menos as mesmas e num número infimamente ridículo) não se importam com o que criticam e/ou se a critica que fazem tem alguma razão de ser. O importante, para essas ‘pessoas’ é criticar. Tudo o resto não interessa. Pobres pequenos de espírito! Apetece ter pena mas deles nem pena se pode ter! Se, num gesto de boa vontade, se lhes tenta dar a mão para os ajudar a sair do buraco que eles próprios cavaram, puxam-nos para esse buraco para que também nós nos afundemos. Essas ‘pessoas’, ao contrário dos monárquicos verdadeiros não procuram elevação (moral, intelectual, ética). Antes pelo contrário: ambicionam somente destruir!

Estas situações fazem-me admirar cada vez mais a paciência e a hombridade da Família Real e principalmente (por ser o mais visado) de D.Duarte. Outros haveria que, caso estivessem na situação do Duque de Bragança, logo ameaçariam com processos. Logo as vozes maledicentes (sempre prontas a deturpar palavras alheias) dirão que, se SAR não actua, é porque teme alguma coisa. Sabem que mais? Quem é grande (em termos de moral, dignidade, ética, honra e intelecto) de facto não se deixa atingir por golpes tão mesquinhos, tão pequeninos. Este facto mostra claramente a grandeza (nos termos já referidos) da Família Real. E não se confunda grandeza com arrogância. Os ‘pequenos’ (os tais dos golpes mesquinhos) é que dão ares de arrogantes. Aqueles que realmente são grandes, são de uma simplicidade absolutamente desconcertante e é isto que acontece com a Família Real. Este é o comportamento de um Rei. Este é o comportamento de uma Família Real. E é este exemplo que se deve seguir. Um exemplo de elevação sem arrogância.

Não se pretende aqui fazer uma tese a defender a Família Real. Ela não precisa e caso disso necessitasse, certamente teria pessoas muito mais habilitadas dispostas a o fazer.

Simplesmente não é possível que os verdadeiros monárquicos permaneçam calados enquanto a Casa Real é criticada por tudo e por nada. Estou certo que as críticas serão bem vindas e até apreciadas pela Família Real desde que sejam sérias, coerentes e intelectualmente honestas.

Por isso, quem quiser voltar a criticar desonestamente, por ventura com o intuito de iludir as mentes mais desprevenidas, fique a saber que há monárquicos esclarecidos e honestos dispostos a repor a verdade. Esses esforços para denegrir a imagem da Família Real serão, portanto, vãos.

Viva D.Duarte!

Viva a Família Real Portuguesa!

Viva Portugal!


Fonte: Portugal Futuro

Está inaugurado o novo Site do PDR - Projecto Democracia Real!

Está inaugurado o novo Site do PDR - Projecto Democracia Real!

O Projecto Democracia Real, no ano do seu 6.º Aniversário, tendo sido fundado a 19 de Agosto de 2004, renova a sua imagem junto dos Portugueses, inaugurando um novo Site Oficial.

Tendo em consideração o actual estado da Nação, tornou-se imperativo, depois de uns meses de interregno, relançar este Projecto, com uma imagem totalmente lavada e refrescada. O Projecto Democracia Real tem sido um veículo na divulgação do Ideal Monárquico aos Portugueses e continuará esta muito nobre missão de lutar sempre por um País melhor.

No contexto das Comemorações do Centenário da República, pelo Estado, sinto que é cada vez mais a nossa obrigação de cidadãos livres de procurarmos enfrentar as actuais crises contrapondo o Ideal Monárquico à demagogia republicana que tapa os olhos dos Portugueses com histórias vãs relacionadas com os motivos da ascensão ilegal e anti-democrática da república ao poder a 5 de Outubro de 1910.

Tendo em conta que se realizou nos dias 19 e 20 de Junho último o XVI Congresso da Causa Real em que se percebeu, claramente, que temos obrigação de fazer muito mais pela Restauração da Monarquia em Portugal, o PDR não só se reforça com um nova imagem, através deste Site, como também está a ser formada uma Nova Direcção presidida por mim. Mais um desafio temos pela frente. Finalmente, estamos preparados para novos embates, finalmente estamos conscientes que só com uma força consistente e unida, seremos uma força capaz de galvanizar os Monárquicos a nível nacional para o que pretendemos atingir.

Portugal precisa de ser salvo e a partir de hoje, Suas Altezas Reais o Senhor Dom Duarte de Dona Isabel, Duques de Bragança, a Causa Real, as Reais Associações e Núcleos poderão contar com a nossa força e entusiastico empenho na salvação da Pátria em prol de melhores dias para o Povo Português.

É também em prol de melhores dias para o nosso Povo que o PDR ressurge como força monárquica miliante, independente e colaboradora com a Causa Real.

Quero finalmente, e não menos importante, dedicar a renovação do PDR, a Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte de Bragança, garantindo que o trabalho que se desenvolveu ao longo destes 6 anos, nunca foi em vão e comprometo-me, enquanto Presidente da Direcção do PDR, em provar que assim é.

Viva o PDR!

David Garcia,

Presidente da Direcção

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